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terça-feira, agosto 14, 2007

Ouvi P. Macedo, recém-saído das finanças, dizer que os salários do presidente da república e do primeiro-ministro não se adequam à dignidade do cargo e deveriam ser mais elevados. Em teoria concordo. Mas no caso actual, dando de barato que Cavaco merece a 'reforma' pelo que fez quando ainda era Cavaco, julgo que o valor político do actual primeiro-ministro não deveria ultrapassar o salário médio nacional (c. €700/mês). Passo a explicar os motivos.
Em primeiro lugar, não tem qualificações académicas credíveis para o desempenho do cargo.
Em segundo lugar, não possui qualquer experiência profissional relevante no seu passado.
Em terceiro lugar, não domina outras línguas (já a língua materna é o que se ouve).
Em quarto lugar, deu no passado faltas que justificou de forma eticamente obscena (foi ver o fcp numa final qualquer e argumentou algo como estar em serviço de estado, pois pois pois, os outros ainda se dão ao trabalho de obter atestado médico).
Em quinto lugar, tira muitas férias (algo que, curiosa e erradamente, os seus apoiantes muito criticam nos outros - só que os outros não partem pernas a esquiar (que chato para ele) nem fazem safaris quando o país arde).
Em sexto lugar, já cometeu mais gaffes, erros, asneiras, voltas e reviravoltas que um pobre Santana (só não foi criticado nem demitido por isso).
Em sétimo lugar, só ocupa a posição que tem por 'cunha' (com. social, Marcelo, Sampaio, Cavaco).
Em oitavo lugar, citando novamente um grande cronista, nunca leu um livro.
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Poderia continuar durante muito tempo (quem sabe um dia), mas não me apetece agora.

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