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quarta-feira, novembro 30, 2011

Da viagem II


Neuchâtel

Agora que estou quase a ir de novo, um registo da primeira viagem.
Com o Outono a aparecer a cada esquina; com folhas que parecem artificiais de tão perfeitas que são!

terça-feira, novembro 22, 2011

Da viagem I



À primeira vista poderia pensar que estava perante uma livraria, ou alfarrabista. Nada disso! Simplesmente a montra de uma loja de roupa em Neuchâtel!

domingo, novembro 20, 2011

Coimbra: Universidade inaugura hoje exposição “My Choice”, de Paula Rego

"A Universidade de Coimbra (UC) inaugura hoje, no edifício da Casa das Caldeiras, a exposição “My Choice”, um conjunto de 72 obras da coleção do British Council selecionadas por Paula Rego.
A mostra, que tem como curadores José Maçãs de Carvalho e António Olaio, inclui ainda quatro gravuras de grandes dimensões da autoria da artista plástica radicada em Londres, sobre o tema da circuncisão feminina.
“É uma série muito forte, são obras avassaladoras. Foram oferecidas há poucos dias por Paula Rego para figurarem na exposição”, disse hoje à agência Lusa António Olaio.
As gravuras vão ficar num corredor “estreito”, fora do núcleo central da exposição, marcando assim a diferença entre as obras escolhidas pela pintora e as da sua autoria, adiantou." (ler mais)

quinta-feira, novembro 17, 2011

Muita saúde para Nuno Crato!

"Acabar com história e geografia no 3.º ciclo só por cima do meu cadáver" diz o Ministro da Educação Nuno Crato no jornal Público de hoje.
Assim sendo só lhe posso desejar saúde, muita saúde.
Já tinha ouvido falar desta "louca" possibilidade, mas julguei ser boato de tão despropositada me pareceu a hipótese de acabar com duas disciplinas estruturais para a formação da pessoa-aluno-do-3.º ciclo. Afinal alguém a ponderou para se falar dela a propósito do orçamento.

Mondego

"Mondego" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.

terça-feira, novembro 15, 2011

quinta-feira, novembro 10, 2011

Cozinha de sonho



Eu quero uma cozinha assim. Com dois ou três louceiros. Com um aspecto semi-rústico...
Eu quero esta cozinha!

Imagem retirada daqui.

quarta-feira, novembro 09, 2011

A Suiça aqui tão perto



O G. está por aqui.

As aventuras ficarão registadas neste diário.

domingo, novembro 06, 2011

- Uma coisa é falarmos no plano inclinado, outra coisa é actuarmos. Isso são tretas. Nuno Crato não fez nada disso. Também disse que já não fechavam escolas e, passado pouco tempo, eram duzentas e tal.
- Extinguiu direcções regionais.
- Não é verdade. Anunciou a extinção para daqui a um ano, nomeando nesse dia nove directores regionais e mantendo a estrutura como estava.
- O Governo prevê poupar, em 2012, 506,7 milhões de euros na Educação. A qualidade do ensino sairá prejudicada?
- Obviamente, mas sairá mais prejudicada pela incompetência das pessoas que dirigem a política de ensino. O corte não é iniciativa do Governo, é imposto pela troika. Agora, era dispensável esta subserviência do primeiro-ministro, que passa a vida a agradecer a ajuda que a Europa nos deu, quando está a falar de um negócio em que os prestamistas ganham imenso dinheiro.
- Gostava que o Governo lhe explicasse o que vai fazer com o Novas Oportunidades?
- Gostava. O programa é uma farsa total. Num quadro de dificuldades, é evidente que prefiro ter dinheiro para a educação básica de uma criança a ter dinheiro para dar uma segunda oportunidade aos adultos.

(entrevista de Santana Castilho)

sábado, novembro 05, 2011

Sensatez

Javier Marías: 
"... La gente tiende a poner el grito en el cielo cuando alguien gana mucho, sea quien sea. Yo no; depende. No me escandaliza que Messi o Cristiano Ronaldo se embolsen grandes sumas, porque a su vez las generan para numerosísimos otros. Si millones de personas se sientan ante la televisión para ver lo que hacen con un balón, no les quepa duda de que de sus habilidades se están beneficiando montones de individuos y empresas. Tampoco me rasgo las vestiduras porque Shakira o Brad Pitt ganen millonadas. Cuantos más espectadores estén dispuestos a contemplarlos, mayor razón para que ellos se lleven un alto porcentaje. Que yo sepa, ni Messi ni Cristiano ni Shakira ni Pitt reciben dinero de los contribuyentes para sus actividades, ni obligan a nadie a tomar asiento para admirar sus talentos. De la misma manera, Ken Follett o J K Rowling no pueden imponer a nadie la adquisición de sus novelas, y si los lectores las compran libremente por millones, es lógico que ellos saquen provecho (lo contrario sería una explotación de su trabajo).
Cuando hay fondos públicos por medio es otra cosa. Y cuando una gestión no produce riqueza, sino malgasto y ruina, como en la CAM y en Novacaixagalicia, entonces son necesarias todas las alarmas. Cuando esa ruina le cuesta dinero al contribuyente, resulta indecente que ese dinero se emplee para premiar a los responsables de un desastre..."

(vale a pena ler o artigo todo, aqui)

sexta-feira, novembro 04, 2011

terça-feira, novembro 01, 2011

30 anos depois




Em outubro completou-se 30 anos que entrei na escola primária!
Se a R. não se tivesse lembrado dessa data, não teria havido o reencontro que aconteceu no domingo.

Em Setembro houve o primeiro telefonema. Depois disso, uma troca de e-mails e mais umas chamadas. Mesmo sem facebook, houve capacidade de encontrar todos os colegas que entraram naquela escola há 30 anos atrás. Salvo os que estão fora do país, e a O. que seguramente está no céu há mais de 20 anos, todos apareceram para comemorar esse aniversário.

Foi um dia muito emotivo, mas igualmente feliz e pacificador.
À medida que chegávamos, fomos confirmando o reconhecimento de cada rosto, de expressões! As memórias daqueles dias aproximaram-nos e apesar de caminhos muito diferentes, não houve lugar a reservas ou constrangimentos.

A professora lá estava. Igual na sua sabedoria e ainda a mulher bonita que era naquele tempo.
Não sei se para todos nós, ela teve a mesma importância que teve na minha vida, no meu percurso, na minha formação e opções. Não sei, mas sei que para mim ela é a Professora, aquela que ninguém conseguiu superar em importância, consideração, respeito e amizade. É tanto assim, que quando nasceu a minha primeira filha, demos-lhe o mesmo nome. Porque é um nome que gostamos, mas é também uma homenagem a quem me ensinou as primeiras letras e a vontade de aprender.

Para o lanche partilhado, fiquei com a missão de fazer o bolo de aniversário. Para ser uma surpresa, optei pelo bolo de espinafres, cuja a receita a M. partilhou comigo, depois de o levar para o nosso jantar de Outono.

A receita está na Panela sem (de)pressão.

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Dizem que, hoje em dia, ninguém dá nada a ninguém, mas pelo sim pelo não: https://dou.pt/

Em que país vives tu, Nuno?

Segundo N. Crato, o ensino das TIC torna-se dispensável porque, "nesta idade [9º ano - 14 anos] a maioria dos jovens já domina os computadores". Esta pérola é de antologia. Ou o homem desconhece a realidade, confundindo os jovens de 14 anos que conhece pessoalmente e de que ouve falar com "a maioria", ou só conseguiu encontrar esta justificação esfarrapada para uma decisão que tem como objectivo único gastar menos. 

Uma crónica certeira


A afirmação do actual ministro da Educação de que o "princípio geral" que presidirá à "sua" reforma curricular do ensino básico e secundário é o de que "é necessário concentrar nas disciplinas essenciais" constitui todo um programa ideológico.
Deixando de lado o obsessão de todo o bicho-careta que chega a ministro da Educação em Portugal em "reformar" mais uma vez os curricula escolares, tornando o ensino num laboratório de experiências educativas e os alunos em cobaias que se usam e deitam fora na próxima "reforma", tudo com os resultados que se conhecem, a opção por um ensino público limitado a "disciplinas essenciais" segue fielmente a rota ideológica do "saber ler, escrever e contar" de Salazar.
Falta apurar o que o ministro entenderá por "essencial", mas outras medidas que tem tomado, como triplicar o valor dos cortes na Educação pública previsto no acordo com a "troika" enquanto financiava generosamente os colégios privados, levam a crer que o programa de empobrecimento anunciado por Passos Coelho é mais vasto do que parece. E que, além do empobrecimento económico das classes médias e mais desfavorecidas, está simultaneamente em curso o seu empobrecimento educativo.
Para a imensa maioria que não tem meios para pôr os filhos em colégios privados (que, no entanto, financia com os seus impostos), o "essencial" basta. Mão-de-obra menos instruída é mão-de-obra mais barata. E menos problemática.

(Manuel António Pina, no DN)