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segunda-feira, julho 27, 2009

sexta-feira, julho 17, 2009

Vê-se que sabem do que estão a falar

Para lá do inglês técnico, eis a matemática técnica do auto-intitulado engenheiro primeiro-ministro de Portugal:

http://olhardomiguel.wordpress.com/2009/07/14/hilariante-2/

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Nos cursos profissionais o abandono e o insucesso são menores! Pudera! É praticamente impossível dar uma negativa com os critérios de avaliação lá aplicados, somados às pressões que os executivos fazem para que todos passem (mesmo que não compareçam às aulas), somado ainda à pressão que as direcções regionais fazem sobre os conselhos executivos (ameaçando com cortes de verba em caso de alunos que não sejam aprovados). Como diriam os meus alunos, duhhh

quinta-feira, julho 09, 2009

«(...) quando confrontada com a descida importante das classificações num dos exames, a Senhora Ministra da Educação [devia] ter percebido o que muita gente minimamente atenta ao estado da educação, com destaque para os professores, tem vindo a sugerir: os alunos demonstram progressivamente “menos investimento, menos trabalho e menos estudo”.

(...) Porém, ao levantarem uma forte suspeita de existência de um problema, seria razoável que a responsável máxima pela educação nacional dissesse ou pensasse algo do género: “é preciso percebermos o significado deste abaixamento do rendimento escolar. De onde é que ele decorre? Quais são as suas consequências? O que poderemos fazer para o superar?”.

(...) Não foi isso, no entanto, que sucedeu. O que sucedeu foi ainda mais extraordinário: a Senhora Ministra afirmou que a responsabilidade pelo abaixamento de resultados académicos dos alunos é da… comunicação social. E porquê? Porque tem dado a ideia de que os exames são fáceis!

É claro que não se esperava que a Senhora Ministra imputasse esta responsabilidade ao seu próprio Ministério, e bem podia tê-lo feito, pois os currículos e os programas têm a sua chancela, os exames e as respectivas grelhas de correcção são construídos lá, isto para não falar das sinuosidades da formação de professores, da impraticabilidade do modelo de avaliação do desempenho docente, do muito polémico estatuto do aluno, da caixa de Pandora que é as "Novas Oportunidades".

Mas sempre podia ter imputado a responsabilidade aos professores (já é comum, ninguém estranharia, a menos que neste momento não seja conveniente); aos pais e encarregados de educação (por eventualmente não cuidarem que seus educandos estudem, mas talvez isso quebrasse a paz instalada); ou aos próprios alunos (pois são eles, afinal, que, como se diz, "constroem a sua própria aprendizagem")…

Não: a Senhora Ministra responsabilizou quem menos se esperava: os jornalistas, que vão dando conta do que acontece, daquilo que as pessoas fazem e dizem. (...)».

domingo, julho 05, 2009

9

9 será o número de C. Ronaldo no Real Madrid. É um número pesado e será difícil manter a excelência a ele associado. Antes de Ronaldo, usaram o número 9 estes fantásticos jogadores:
Alfredo Di Stéfano, vencedor de 5 taças dos campeões europeus e (até Raul) o melhor marcador do Real Madrid
Ivan Zamorano: 100 golos com o 9 branco
D. Suker: um jogador fenomenal, que com Raúl e Mijatovic compôs a linha de ataque do primeiro Real de Capello e do Real vencedor da 7ª Liga dos Campeões
F. Morientes: Vencedor de 3 Ligas dos Campeões com o 9 merengue
Hugo Sanchez: com a famosa quinta del buitre (Butragueno era o grande símbolo do clube no final dos anos 80, até ser substituído por um jovem chamado Raúl), H. Sanchez marcou mais de 230 golos oficiais; "Ganó cinco Ligas. En 1990 metió 38 goles (...) y todos fueron con un solo toque."
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O outro Ronaldo também envergou o 9, mas não merece figurar nesta lista. Vamos a ver a quem C. Ronaldo se quererá juntar.
(Fonte: As)

The curious incident of the straight-A student

Uma interessante reportagem do Guardian sobre um caso de sindroma de Asperger:
Asperger's is an autistic spectrum disorder, and while children with the syndrome often have strong cognitive development, they can be socially inhibited, have trouble empathising and display unusual obsessions and verbal tics - repeating catchphrases or jokes, for instance.

"I don't think I've got a disability. I like being me."
The diagnosis of Asperger's felt, he says, "like a label. I felt like a jam jar." You can see what he means, for the word conjures images of The Curious Incident Of The Dog In The Night-Time, Mark Haddon's bestselling novel about a boy with Asperger's that has come, for most people, to represent the definitive account of the condition. But when Jan shows me Alex's Facebook page, I'm amazed; on screen is someone almost unrecognisable - witty, acute, confident. "I like it on Facebook," Alex says simply. "It's removed, it's detached. It's just me talking to one other person at a time, so I'm OK."

"As soon as you say Asperger's, people think he's going to have glasses - which I do - he's going to be pretty intelligent and he's not going to talk much," he pauses one beat before setting up his punchline: "And he's going to play chess."
Does he play chess? "No, I play guitar."