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sábado, dezembro 31, 2011

Uma manhã nas Letras

 (já não há institutos, mas as salas permanecem, assim como os nomes - um pouco como os nomes de ruas aludindo a funções ou espaços há muito perdidos: Rua dos Moinhos; Rua dos Sapateiros; Rossio;  Toural; Largo da Portagem.)



 (permanecem os pilares, sempre seguros, segurando uma estrutura vazia; e ao fundo, à direita, a porta da velha "livraria", fechada como quase sempre, com os mesmos livros, poucos e desactualizados; se na altura já fazia pouco sentido, hoje ainda menos. Continua ali, como se fosse mais uma peça de mobiliário abandonado)


(eram 9h30 da manhã)

Cavalaria (FLUC)

segunda-feira, dezembro 26, 2011

domingo, dezembro 25, 2011

terça-feira, dezembro 20, 2011

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Da viagem III




Rolex Learning Center - Lausanne

quarta-feira, novembro 30, 2011

Da viagem II


Neuchâtel

Agora que estou quase a ir de novo, um registo da primeira viagem.
Com o Outono a aparecer a cada esquina; com folhas que parecem artificiais de tão perfeitas que são!

terça-feira, novembro 22, 2011

Da viagem I



À primeira vista poderia pensar que estava perante uma livraria, ou alfarrabista. Nada disso! Simplesmente a montra de uma loja de roupa em Neuchâtel!

domingo, novembro 20, 2011

Coimbra: Universidade inaugura hoje exposição “My Choice”, de Paula Rego

"A Universidade de Coimbra (UC) inaugura hoje, no edifício da Casa das Caldeiras, a exposição “My Choice”, um conjunto de 72 obras da coleção do British Council selecionadas por Paula Rego.
A mostra, que tem como curadores José Maçãs de Carvalho e António Olaio, inclui ainda quatro gravuras de grandes dimensões da autoria da artista plástica radicada em Londres, sobre o tema da circuncisão feminina.
“É uma série muito forte, são obras avassaladoras. Foram oferecidas há poucos dias por Paula Rego para figurarem na exposição”, disse hoje à agência Lusa António Olaio.
As gravuras vão ficar num corredor “estreito”, fora do núcleo central da exposição, marcando assim a diferença entre as obras escolhidas pela pintora e as da sua autoria, adiantou." (ler mais)

quinta-feira, novembro 17, 2011

Muita saúde para Nuno Crato!

"Acabar com história e geografia no 3.º ciclo só por cima do meu cadáver" diz o Ministro da Educação Nuno Crato no jornal Público de hoje.
Assim sendo só lhe posso desejar saúde, muita saúde.
Já tinha ouvido falar desta "louca" possibilidade, mas julguei ser boato de tão despropositada me pareceu a hipótese de acabar com duas disciplinas estruturais para a formação da pessoa-aluno-do-3.º ciclo. Afinal alguém a ponderou para se falar dela a propósito do orçamento.

Mondego

"Mondego" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.

terça-feira, novembro 15, 2011

quinta-feira, novembro 10, 2011

Cozinha de sonho



Eu quero uma cozinha assim. Com dois ou três louceiros. Com um aspecto semi-rústico...
Eu quero esta cozinha!

Imagem retirada daqui.

quarta-feira, novembro 09, 2011

A Suiça aqui tão perto



O G. está por aqui.

As aventuras ficarão registadas neste diário.

domingo, novembro 06, 2011

- Uma coisa é falarmos no plano inclinado, outra coisa é actuarmos. Isso são tretas. Nuno Crato não fez nada disso. Também disse que já não fechavam escolas e, passado pouco tempo, eram duzentas e tal.
- Extinguiu direcções regionais.
- Não é verdade. Anunciou a extinção para daqui a um ano, nomeando nesse dia nove directores regionais e mantendo a estrutura como estava.
- O Governo prevê poupar, em 2012, 506,7 milhões de euros na Educação. A qualidade do ensino sairá prejudicada?
- Obviamente, mas sairá mais prejudicada pela incompetência das pessoas que dirigem a política de ensino. O corte não é iniciativa do Governo, é imposto pela troika. Agora, era dispensável esta subserviência do primeiro-ministro, que passa a vida a agradecer a ajuda que a Europa nos deu, quando está a falar de um negócio em que os prestamistas ganham imenso dinheiro.
- Gostava que o Governo lhe explicasse o que vai fazer com o Novas Oportunidades?
- Gostava. O programa é uma farsa total. Num quadro de dificuldades, é evidente que prefiro ter dinheiro para a educação básica de uma criança a ter dinheiro para dar uma segunda oportunidade aos adultos.

(entrevista de Santana Castilho)

sábado, novembro 05, 2011

Sensatez

Javier Marías: 
"... La gente tiende a poner el grito en el cielo cuando alguien gana mucho, sea quien sea. Yo no; depende. No me escandaliza que Messi o Cristiano Ronaldo se embolsen grandes sumas, porque a su vez las generan para numerosísimos otros. Si millones de personas se sientan ante la televisión para ver lo que hacen con un balón, no les quepa duda de que de sus habilidades se están beneficiando montones de individuos y empresas. Tampoco me rasgo las vestiduras porque Shakira o Brad Pitt ganen millonadas. Cuantos más espectadores estén dispuestos a contemplarlos, mayor razón para que ellos se lleven un alto porcentaje. Que yo sepa, ni Messi ni Cristiano ni Shakira ni Pitt reciben dinero de los contribuyentes para sus actividades, ni obligan a nadie a tomar asiento para admirar sus talentos. De la misma manera, Ken Follett o J K Rowling no pueden imponer a nadie la adquisición de sus novelas, y si los lectores las compran libremente por millones, es lógico que ellos saquen provecho (lo contrario sería una explotación de su trabajo).
Cuando hay fondos públicos por medio es otra cosa. Y cuando una gestión no produce riqueza, sino malgasto y ruina, como en la CAM y en Novacaixagalicia, entonces son necesarias todas las alarmas. Cuando esa ruina le cuesta dinero al contribuyente, resulta indecente que ese dinero se emplee para premiar a los responsables de un desastre..."

(vale a pena ler o artigo todo, aqui)

sexta-feira, novembro 04, 2011

terça-feira, novembro 01, 2011

30 anos depois




Em outubro completou-se 30 anos que entrei na escola primária!
Se a R. não se tivesse lembrado dessa data, não teria havido o reencontro que aconteceu no domingo.

Em Setembro houve o primeiro telefonema. Depois disso, uma troca de e-mails e mais umas chamadas. Mesmo sem facebook, houve capacidade de encontrar todos os colegas que entraram naquela escola há 30 anos atrás. Salvo os que estão fora do país, e a O. que seguramente está no céu há mais de 20 anos, todos apareceram para comemorar esse aniversário.

Foi um dia muito emotivo, mas igualmente feliz e pacificador.
À medida que chegávamos, fomos confirmando o reconhecimento de cada rosto, de expressões! As memórias daqueles dias aproximaram-nos e apesar de caminhos muito diferentes, não houve lugar a reservas ou constrangimentos.

A professora lá estava. Igual na sua sabedoria e ainda a mulher bonita que era naquele tempo.
Não sei se para todos nós, ela teve a mesma importância que teve na minha vida, no meu percurso, na minha formação e opções. Não sei, mas sei que para mim ela é a Professora, aquela que ninguém conseguiu superar em importância, consideração, respeito e amizade. É tanto assim, que quando nasceu a minha primeira filha, demos-lhe o mesmo nome. Porque é um nome que gostamos, mas é também uma homenagem a quem me ensinou as primeiras letras e a vontade de aprender.

Para o lanche partilhado, fiquei com a missão de fazer o bolo de aniversário. Para ser uma surpresa, optei pelo bolo de espinafres, cuja a receita a M. partilhou comigo, depois de o levar para o nosso jantar de Outono.

A receita está na Panela sem (de)pressão.

Talvez vos interesse

Dizem que, hoje em dia, ninguém dá nada a ninguém, mas pelo sim pelo não: https://dou.pt/

Em que país vives tu, Nuno?

Segundo N. Crato, o ensino das TIC torna-se dispensável porque, "nesta idade [9º ano - 14 anos] a maioria dos jovens já domina os computadores". Esta pérola é de antologia. Ou o homem desconhece a realidade, confundindo os jovens de 14 anos que conhece pessoalmente e de que ouve falar com "a maioria", ou só conseguiu encontrar esta justificação esfarrapada para uma decisão que tem como objectivo único gastar menos. 

Uma crónica certeira


A afirmação do actual ministro da Educação de que o "princípio geral" que presidirá à "sua" reforma curricular do ensino básico e secundário é o de que "é necessário concentrar nas disciplinas essenciais" constitui todo um programa ideológico.
Deixando de lado o obsessão de todo o bicho-careta que chega a ministro da Educação em Portugal em "reformar" mais uma vez os curricula escolares, tornando o ensino num laboratório de experiências educativas e os alunos em cobaias que se usam e deitam fora na próxima "reforma", tudo com os resultados que se conhecem, a opção por um ensino público limitado a "disciplinas essenciais" segue fielmente a rota ideológica do "saber ler, escrever e contar" de Salazar.
Falta apurar o que o ministro entenderá por "essencial", mas outras medidas que tem tomado, como triplicar o valor dos cortes na Educação pública previsto no acordo com a "troika" enquanto financiava generosamente os colégios privados, levam a crer que o programa de empobrecimento anunciado por Passos Coelho é mais vasto do que parece. E que, além do empobrecimento económico das classes médias e mais desfavorecidas, está simultaneamente em curso o seu empobrecimento educativo.
Para a imensa maioria que não tem meios para pôr os filhos em colégios privados (que, no entanto, financia com os seus impostos), o "essencial" basta. Mão-de-obra menos instruída é mão-de-obra mais barata. E menos problemática.

(Manuel António Pina, no DN)

domingo, outubro 30, 2011

Jantar de Outono











Ontem tivemos um jantar com amigos cá em casa.
Decidi que o mote seria o Outono. Para me reconciliar com este tempo de vento e chuva.
Com ingredientes muito próprios desta época, juntámos abóboras e marmelos transformados.
As receitas vão aparecer ao longo da semana na Panela sem (de)pressão

quinta-feira, outubro 27, 2011

Finalmente eu...

Com a chegada da chuva e do frio decidi terminar as meias que tinha começado o ano passado. Finalmente também tenho umas e gosto muito delas. Agora é só decidir qual lã comprar e iniciar todo o processo de novo. Quem quer umas?

domingo, outubro 23, 2011

Concerto da Mafalda Veiga


Na sexta fui a mais um concerto da Mafalda Veiga, desta vez no CAE.
Antes disso, um jantar encantador em casa de amigos.
Foi uma versão diferente da Mafalda. Mais electrónica. Não necessariamente o que mais gosto dela. Porque me habituei ao acústico, à importância das letras e da viola dela. E tudo o resto tinha pouca importância.
Por isso, não foi o concerto que mais gostei. Mas foi bom. E ficou perdoada porque cantou o Restolho (o que não tinha acontecido no ano passado no Casino).

quarta-feira, outubro 19, 2011

Almoço ou o anúncio do novo blog



Finalmente "abri" a Panela!
A panela sem (de)pressão) passa a ser o meu blog pessoal, não partilhado, com as minhas incursões na cozinha e o que mais me aprouver!
Não abandono os Niveladores, porque é a "casa" de amigos muito especiais. O núcleo duro das minhas amizades.
Virei, com menos frequência, é certo, mas com o entusiasmo de sempre, por saber que é um espaço de aproximação.

Para ver esta sugestão, e as que se seguem, agora devem ir aqui.

terça-feira, outubro 18, 2011

O fiel amigo




O fiel amigo bacalhau era dos alimentos que mais comia até ao dia que comecei eu a cozinhar.
Passou a constar pouco das ementas cá de casa porque o G. não faz muita questão, e porque os pratos que mais gosto com este ingrediente levam sempre muito tempo.
É o caso do bacalhau com natas, que na minha versão não tem natas, mas molho branco.
Muito agradável para comer na hora, ou em algumas circunstâncias para congelar e usar em momentos sos.

O que uso:
bacalhau desfiado e demolhado
leite
batatas
cenoura
cebola
alho
espinafres
pimenta
noz moscada
farinha
manteiga

Como faço:
Cozo o bacalhau em leite. Aproveito o leite, coado, para fazer um molho branco para a cobertura (manteiga e farinha numa caçarola, mexendo sempre, acrescentando o leite lentamente até engrossar. Temperar com pimenta e noz moscada).
Frito ligeiramente batatas em quadradinhos e reservo.
Numa frigideira, salteio em azeite, uma cebola às rodelas, e alho. Quando está translúcida acrescento cenoura ralada e o bacalhau. Deixo cozinhar cerca de 10 minutos. Acrescento folhas de espinafres até murcharem.
Depois coloque em pratos de forno individuais porque se torna mais prático. Primeiro as batatas, seguida da mistura de bacalhau e legumes, finalmente o molho branco. Vai ao forno pré-aquecido até ficar tostadinho.
Nesta fase pode-se acrescentar queijo ralado, ou até um pouco de pão ralado.
Não é rápido, mas sabe sempre bem!

segunda-feira, outubro 17, 2011

Ementa Little Italy


















A ementa do almoço Little Italy foi extensa.
Para a acompanhar, escolhemos um vinho italiano, Chianti. Nunca antes provado. Não tem o corpo de um Douro, mas foi uma surpresa agradável.

Começámos com o meu pão de alho e umas bruchetas de tomate e pimento, salpicadas por manjericão. Provavelmente a erva mais usada na culinária italiana.

Para refrescar, um shot de tomate e melancia, com azeite aromatizado com aipo.

Depois um carpaccio de tomate, alcaparras e pesto. Carpaccio é uma forma de dizer, deve-se unicamente ao corte do tomate. O mais fino possível. Encontrei aqui.

Seguiu-se Tonno e Cannellini, que encontrei na secção Hey Presto do livro Na cozinha com Nigella. Basicamente é uma salada fria de feijão cannellini, com cebola vermelha, filetes de atúm, bem temperado com azeite, sumo de lima, pimenta e salpicado com salsa.


De toda a refeição, o que mais gostei foi a Mozzarella en carozza que encontrei nos Petiscos da Jennifer Joyce.
Pão de forma recheado com fatias grossas de mozzarella fresca e alcaparras. Depois molhado numa mistura de leite, ovo, sal e pimenta. Finalmente passado na frigideira com azeite e manteiga. Delicíoso!

Mozzarella com Gramolata também veio da Nigella. Uma versão um bocadinho mais picante que não dá para todos os paladares. Mais uma vez fatias de mozzarella, salpicadas com malaguetas picadas, alho, azeitonas pretas, salsa e temperado com azeite e sumo de lima.

Da insalata caprese não ficou registo fotográfico. Fiz e servi exactamente como consta aqui. Uma apresentação diferente para uma das mais famosas saladas italianas.

As tarteletes que se seguiram, ao contrário do que vem na ementa, não foram de caranguejo, mas sim de cavala. No último minuto foi necessário mudar de planos e elas lá surgiram. Massa quebrada já preparada para facilitar o processo. Depois filetes de cavala salteados com pimentos vermelhos e cebola roxa, misturados com ovo e um pouco de leite. No forno até ficarem douradas e servidas mornas.

Saltámos as mini-pizzas para não desistirmos da sobremesa.
Um pudim Frangelico com chocolate que encontrei na Jennifer. Frangelico é um licor italiano de avelã.
Numa taça bati 4 gemas de ovo com 100g de açúcar. Com a taça em banho-maria fui mexendo até ficar espesso. Juntei uma colher de chá de baunilha, 250g de mascarpone, 60 ml do licor e 4 colheres de cacau em pó de boa qualidade. Retirei do lume e deitei em chávenas. Levei ao frigorífico e servi com natas batidas.
Foi feito na véspera à noite pois precisa de pelo menos 4 horas no frio.

Fomos bebericando um cálice de Frangelico e não nos esquecemos de terminar com um expresso!

domingo, outubro 16, 2011

Almoço Litlle Italy





Hoje o norte veio até cá para uma pequena festa de sabores italianos.
No último almoço que tivemos juntos cá em casa, o L. tinha manifestado o desejo de um jantar só de "tapas".
Pareceu-me uma ideia engraçada e decidi fazê-lo na primeira oportunidade.

Quando se aproximou a data, comecei a pensar qual seria o critério.
Comida de inspiração italiana costuma ser consensual entre nós os quatro. As meninas também gostam.
E assim cheguei à ementa. Uma espreitadela na Nigella, outra no James Oliver, mais uma no Livro dos Petiscos e outros apontamentos mais pessoais.

Algumas horas à mesa e a alegria de estar com a família fizeram-me esquecer que anda por aí a "indignação"!

sábado, outubro 15, 2011

"Os argumentos que sustentam a revogação dos prémios de mérito dos alunos ilustram a excelência do cinismo. (...) Nuno Crato foi um arauto da meritocracia, da superioridade dos resultados, da competição e do reconhecimento dos melhores. É verdade que nunca se ocupou a reflectir sobre o que é ser melhor em Educação, nem perdeu tempo a clarificar “as poucas ideias” (a expressão é dele próprio) que tem sobre ela. Mas apontou o “eduquês”, sempre, como a antítese daqueles paradigmas doutrinários. Ora os prémios que estoiraram eram o melhor símbolo da meritocracia e da oposição ao “eduquês”. Nuno Crato implodiu, portanto, a sua coerência. (...)

O processo usado para contratar professores é uma charada sem réstia de transparência e uma porta aberta às manipulações e aos golpes. Num dos momentos do concurso, designado por “Bolsa 2”, entre 15 e 19 de Setembro, quando as escolas quiseram manifestar horários anuais, a respectiva plataforma informática bloqueava essa opção e assumia-os como temporários. Foi o glorioso tempo dos professores ao mês, apressadamente corrigido a seguir. Dizer que os professores foram colocados em função do que constava na aplicação informática é, neste contexto, vil, demasiado baixo.

Quando confrontado com os factos no Parlamento, Nuno Crato foi simplesmente demagógico. Falou de não poder contratar para além das necessidades. Ora ninguém lhe pediu que contratasse para lá das necessidades. Pediu-se-lhe que explicasse por que contrataram arbitrariamente. Por que manipularam horários. Por que permitiram que quem estava antes fosse ultrapassado por quem vinha depois. Com um vistoso jogo de cintura, para aligeirar o escândalo e as televisões servirem, Crato afirmou que apenas 0,4 (“Bolsa 1) e 0,1 (“Bolsa 2”) por cento dos professores reclamaram.

O distinto matemático esqueceu-se de nos dizer a que universo se referia a percentagem. Mas só um é relevante: o dos cerca de 37.000 professores desempregados. Dado que os recursos foram 512 para a “Bolsa 1” e 152 para a “Bolsa 2”, as percentagens verdadeiras são 1,38 e 0,41 por cento, respectivamente, sem atender a que o universo do cálculo se reduziu entre os dois momentos considerados. (...)”. 
O grau zero da decência a que o Ministro da Educação e Ciência desceu tem uma vantagem: daqui para a frente, por mais repugnantes que sejam as suas decisões, estaremos preparados. Nada surpreenderá as pessoas de bem."

(Santana Castilho, Público, também acessível aqui)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Arancini



A solução encontrada para as sobras de risotto está ali. E apesar de ser frito, achei muito eficaz e obviamente saboroso.
Aplicando aquela máximo aos fritos: nem sempre nem nunca.

quinta-feira, outubro 13, 2011

Risotto de curgete e espinafres



Não sabia mesmo o que preparar para o jantar, a complementar o creme de alho francês.
Peixe? Carne? Uma pasta? Não, um risotto! Mesmo com o calor que se faz sentir, apeteceu-me. Mas risotto de quê? Cogumelos? Abóbora? Olhei o cesto que veio do quintal da minha mãe. Continuam as curgetes e os espinafres.

Passo seguinte, ver na net quem fez algum risotto com estes ingredientes. Encontrei aqui! Boa referência. Só não tinha o queijo da Serra. Mas não vamos ficar pelo pelo caminho por causa desse pormenor. Uso brie. Também está bem!

Sobrou algum! Faço sempre risotto a mais. Mas já sei como lhe dar a volta...

quarta-feira, outubro 12, 2011

A ementa







O almoço começou com uma tarte de ervilhas e queijo, baseada numa receita da Mafalda Pinto Leite apresentada no seu último livro.
A fotografia está péssima e não faz justiça à delícia que são aquelas tarteletes.

O que usei:
1 ovo
1 colher de sopa de hortelã picada
100 ml de leite
60 gr de queijo chèvre esfarelado
sal e pimenta

Como preparei:
Untei 6 formas pequenas de tarte. Cortei a massa quebrada em 6 rodelas e forrei com elas as forminhas de tarte. Piqueio fundo com um garfo e levei ao frigorífico por 10 minutos. Entretanto, liguei o forno a 180ºC. Triturei metade das ervilhas. Numa tigela coloquei as ervilhas inteiras, o puré de ervilhas, o ovo, a hortelã e o leite. Misturei bem. Juntei 2/3 do queijo de cabra e temperei a gosto com sal e pimenta. Coloquei as tartes no forno e levei a cozer por 10 minutos. Retirei do forno e dividi a mistura pelas 6 formas. Polvilhei com o restante queijo de cabra e levei ao forno por 20 minutos. Servi mornas.

Depois polvo à lagareiro com migas de broa e espinafres. As migas com este vegetal não são muito usuais mas são uma óptima opção.

Finalmente a sobremesa. Pai e filha imploraram por uma mousse de chocolate. Não havia muito tempo, por isso, a mousse da Nigella que é uma feliz "imitação".

A família estava feliz e eu também.