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domingo, julho 31, 2011

Ouro

O olhar infantil















Enquanto seleccionava as imagens para o post, fui colocando de parte algumas fotografias que a F. foi tirando durante o almoço. Tanto ela como a L. gostam de "brincar" com a câmara fotográfica. E eu deixo...

Curiosamente, a perspectiva de uma criança de dois anos e meio parece-me seguramente melhor que a minha.
E questiono se não será o olhar infantil que captou o importante deste dia...

O Porto veio à Figueira



















Hoje tivemos a família do Porto à mesa, parte dela claro! Avós e tios paternos.
A avó trouxe o prato principal, um bacalhau de forno, de que não ficou registo fotográfico, com toda distração e a conversa animada à mesa. Aliás, torna-se difícil fazer fotografias nestes dias com...

Para ir distraindo a boca, enquanto as meninas comiam a obrigatória sopa de legumes, preparei shots de pepino e bruschettas. Os shots foram uma tentativa de reproduzir os que o JP tinha preparado neste almoço. Mas não consegui exactamente o mesmo resultado. Vamos ter que trocar impressões ;)

Usei pepinos, limpos de casca e sementes, desfeitos na liquidificadora com água gelada, azeite extra virgem, sal, orégãos e algumas tostas para dar textura.

Para as bruschettas, duas versões, uma com tomate, sardinhas pequenas de conserva e azeitonas pretas. Na outra, pimentos vermelhos e verdes e cogumelos salteados. Ambas temperadas com azeite e orégãos secos, e o inigualável pão das Alhadas, da Sra. Leonor.

Depois uma sopa. Fria. Mais uma de meloa. Desta vez adicionei iogurte grego, vinho do Porto, sal, pimenta preta e pedaços de bacon previamente tostado. Inspirada nesta revista.

Seguiu-se um folhado de camambert com amêndoas e mel. Também é uma inspiração. Do que comemos aqui. Sendo que o chef prepara um camambert em massa folhada com nozes e mel, num embrulho mais sofisticado e com pormenores a que não chego ;) Mas estava saboroso. Até as meninas gostaram.
Cortei quadrados de massa folhada fresca. Numa extremidade coloquei um triângulo de queijo camambert, amêndoas ligeiramente salgadas e um fio de mel. Fechei formando um triângulo. Pincelei com ovo e levei ao forno, a cerca de 200º cerca de 15 minutos. Servi com mais amêndoas e mel.

Depois o prato de bacalhau no forno, com uma salada de rúcula e tomate cereja.

Finalmente, a fechar a refeição, o gelado que a minha amiga A. tinha preparado neste jantar.
A receita é dela e prometi partilhar quando experimentasse. Por isso aqui está.
Bati 3 pacotes de natas frescas. Juntei uma lata de leite condensado e uma folha de gelatina desfeita. Envolvi um pacote de bolachas de chocolate partidas em bocados. Forrei uma forma com papel vegetal e coloquei o preparado. Levei ao congelador.
Guarneci com amêndoas de chocolate.

Para beber, preparei a sangria de sempre. E O Castello D'Alba que parece que nos vai acompanhar neste verão.

Mais uma vez pude celebrar à mesa a alegria da família!

sexta-feira, julho 29, 2011

As flores que vieram do campo


Juntos

















Hoje tivemos a agradável surpresa de ter o pequeno AP com os pais de visita ao final da tarde. Foram buscar a L. à escola como há muito estava prometido. Depois ficaram para jantar. E foi bom esse pedaço de tarde a entrar pela noite, com os primos felizes por estarem juntos e eu também.

A ementa foi-se construindo naturalmente. De manhã comprei salmão no mercado para um tártaro. Ao final do dia passei no talho para comprar frango para preparar uns bifes com sementes de sésamo. Para o resto contei com o cesto carregadinho do quintal da mãe. Uma benção!

Ontem à noite folheei um livro de culinária de comida italiana, comprado na segunda visita à Feira do Livro. Talvez por isso, preparei umas bruschettas com tomate e azeitona.
Fatiei baguete. Levei ao forno a tostar. Passei um dente de alho em cada uma delas, depois coloquei fatias de tomate e azeitonas, reguei com azeite e orégãos secos.

Com o dia quente que esteve a sopa tinha de ser fria, por isso um gaspacho. Que tenho feito com frequência, quase só para mim. Desta vez para todos. De uma forma talvez pouco tradicional, desculpem-me as transgressões.
Triturei tomates maduros, sem pele e sementes, o mesmo para o pepino e pimento verde e vermelho, com alho, azeite, sal, vinagre de vinho branco e orégãos, com água gelada. Deixe no frigorífico até ao momento de servir. Guarneci com pedaços pequenos de pepino, pimento vermelho, tomate cereja e pão rústico e um fio de azeite.
Soube bem, porque a noite, ao contrário dos outros dias, não esteve fria.

Depois o tártaro. Fiz como desta vez, e acompanhámos com tostas.

Para prato principal, preparei bifes de frango, temperados com sumo e raspa de lima e sal, envoltos em sementes de sésamo, salteados na frigideira num fio de azeite. Para acompanhar, cuscuz hidratado em infusão de maçã e canela, com vegetais salteados. Usei beringela, pimentos e tomates cereja.

Terminaram a refeição com gelado. Eu abdiquei. Mas fui bebericando o resto da água de meloa, fresquinha e quase isenta de calorias!

Foram embora. As meninas estão a dormir. A mesa está arrumada. A máquina a lavar a louça. E este silêncio só é confortável porque sei que em breve vai voltar a haver um jantar assim!

quinta-feira, julho 28, 2011

Verde Tília


Da Praça Velazquez (há quem lhe chame Sá-Carneiro), no Porto, partem várias ruas, que depois se entrecruzam para lá dos prédios, criando uma teia onde uma cidade mais calma se encontra. Numa dessas ruas, que nasce na esquina do DeutscheBank, e cujo nome ignoro, encontra-se um agradável clube de chá. Chama-se Verde Tília. A entrada, do lado direito da rua, para quem estacionou, como eu fiz, na praça, confunde-se com a porta de um prédio. Mas o letreiro, em cima, dissipa todas as dúvidas.
O espaço é agradável, o atendimento é simpático e atencioso, a lista de chás (quentes e frios) é generosa e os acompanhamentos (bolos, tostas de chá verde ou tostas normais, scones, com fornadas de hora em hora, compotas apetitosas...) são uma delícia. Tudo com boa apresentação. A merecer (mais do que) uma visita, a sós ou em boa companhia. O chá requer silêncio, avisa o livrinho de apresentação, mas depois convida também a uma boa conversa.

terça-feira, julho 26, 2011

Nem tarte nem fritata



Há dias em que apetece uma merenda mais substancial. Em que há tempo para preparar um quase jantar.
Não lhe chamo tarte, mas também não é bem uma fritata. Ou será?
É um aproveitamento. Atúm grelhado do almoço, arroz de cenoura.
Juntei tomates cereja inteiros, folhas de manjericão e 4 ovos batidos. Envolvi bem e temperei com pouco sal, pois o peixe e o arroz já tinham sido condimentados. Forrei uma tarteira com papel vegetal e levei ao forno cerca de meia hora.
Deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.
Sobrou para o meu almoço solitário. E que bem que serve com uma boa salada de rúcula, tomate cereja e melão!

segunda-feira, julho 25, 2011

Água de melancia e lima




Para o jantar de sábado preparei uma agua fresca com sabor de melancia e lima.
Nada mais simples.
Fiz puré de melancia, passei num coador. Acrescentei agua fresca. Depois juntei sumo de lima, a própria raspa e para intensificar o sabor deixei ficar as cascas.
Servi muito fresco.

domingo, julho 24, 2011

Um jantar antes dos piratas aportarem

















O vento por estas paragens tem sido enervante. Quase não dá vontade de andar na rua. Mas é verão e há muita animação, muitos apelos.
No sábado havia o Festival Pirata em Buarcos, com um programa curioso. Combinou-se com uns amigos ir espreitar. Descobrir o que por ali se fazia. Mas antes disso, porque não jantar? Fora? Não, cá em casa. Com amigos gosto muito mais de jantares dentro de portas. E com crianças ainda mais. Controlam-se melhor...

O pretexto era o Festival, mas o jantar estendeu-se pela noite fora e já não deu para ir. Adiou-se para hoje à tarde, porque as diversões só terminam ao final da noite.

Estive muito ausente de casa durante o dia, por isso o jantar tinha de incluir coisas simples e rápidas de preparar.
Lembrei-me de fazer novamente a entrada de melão com presunto. Já tinha começado quando me ocorreu que o P. não simpatiza nada com porco e seus derivados. Alternativas? Os tomates cereja do quintal da minha mãe são tão deliciosos que é impossível não gostar. Combinados com manjericão e salmão fumado pareceu-me que podia resultar. E uma azeitona para um gostinho mais acre.

Depois, mais a pensar nas crianças, fiz umas pataniscas de curgete, cenoura e funcho, tal como costumo fazer, não fritas, mas como se fossem panquecas, numa frigideira anti-aderente.
Servi com um molho que teve como base iogurte grego, mostarda dijón, cebolas em pickle, alcaparras ,salsa, hortelã e um fio de azeite. Afinal foi do molho que as crianças gostaram!

Para prato principal, arroz de polvo, com um polvo muito tenro, cozido como habitualmente, sem água, apenas com uma cebola, cortada ao meio, cerca de 40 minutos em lume muito baixo. Usei arroz carolino de Maiorca, comprado na Feira Saudável.

Para terminar a refeição, mais uma sobremesa deliciosa da minha amiga A. Um gelado com pedaços de bolacha de chocolate. Pedi a receita obviamente e quando experimentar partilho, mesmo que não consigo o sucesso dela.

E parece que os piratas chegaram à praia de Buarcos... Para o ano devem voltar!

sexta-feira, julho 22, 2011

Das escritas e da comida



Hoje não há receitas, há livros, outra paixão.
Neste caso, livros de culinária, o que até vem a propósito.
Isto porque começou hoje a Feira do Livro e não resisti às promoções.
Até 7 de Agosto estou certa de que irei enriquecer a minha biblioteca.
O problema vai mesmo ser como contornar algumas tentações!

quinta-feira, julho 21, 2011

Massada de peixe



Gosto muito de massa com peixe. Mas parece que os especialistas dizem que é algo que não combina!
Recentemente, num dos programas de culinária que sigo, o Chopped, um chef do júri dizia isso mesmo.
Para o caso pouco interessa. Eu gosto.
Massada de peixe é muito típico na Figueira, e em nossa casa também!


Vou variando no peixe utilizado e mesmo na base. Neste caso usei perca e essencialmente tomate e pimento verde. Ainda que o vermelho seja mais doce, gosto da robustez do verde.

O que usei:
postas de perca
massinhas
cebola
alho
tomate
pimento verde
azeite
pimenta
sal
vinho branco
coentros

Como procedi:
Numa caçarola coloquei azeite, a cebola e o alho picado até ficarem transparentes. Depois o tomate picado e o pimento cortado em tiras finas. Deixei amolecer ligeiramente e acrescentei um pouco de vinho branco. Seguido das postas de peixe e da massa. Temperei e tapei com água suficiente para cozer a massa.
Polvilhei com coentros e deixei repousar uns minutos antes de servir.

quarta-feira, julho 20, 2011

Responder a um desejo



Há meses que não se comia por aqui uma pizza. E hoje de repente senti uma vontade imensa de uma pizza caseira, com massa estaladiça e com os três ingredientes preferidos no recheio: cogumelos, tomate cereja e presunto serrano. Tudo disponível e com a vantagem de ter descoberto uma massa de preparação rápida que não leva 1 hora a levedar. Os créditos para a massa são daqui e rendo-lhe homenagem. Nunca mais fazer uma pizza em casa será a mesma coisa.

Depois da massa estendida, coloquei a base de tomate.

Para o molho de tomate usei um dos vários frascos que tenho no congelador e que vou usando em sos. Com a abundância da colheita do verão, a N. vai fazendo uns molhos caseiros de tomate com cebola, alho e ervas que guarda em frascos e que congela para usarmos durante o resto do ano. Um simples refogado. Foi o último. O que vale é que entretanto no quintal já começa a aparecer a colheita deste ano.

Depois coloquei pedaços de queijo mozarella de bufala. Seguido então dos três ingredientes preferidos para o recheio: tomate, cogumelos, presunto.
Os tomates cereja são da minha mãe, e para além de imensamente doces são bonitos e quase dá vontade de fazer arranjos florais com eles.

Terminei salpicando com oregãos frescos e um fio de azeite virgem extra.

Foi ao forno cerca de 20 minutos, a 200º.

Acompanhei com uma salada com os primeiros tomates coração de boi, pepino e alface frisada, tudo do quintal da Z.

Soube-me a Verão, mesmo que lá fora caísse uma morrinha e a névoa não me deixasse ver nem a serra nem o mar.

terça-feira, julho 19, 2011

Merendar



Gosto da rusticidade da palavra merenda. É muito português. De um Portugal que já não existe muito, que vai desaparecendo aos poucos.
E aprecio merendar com a família em casa e não nas confeitarias. Gosto de preparar essas merendas com mais do que um pãozinho com manteiga e um galão .
Raramente consigo partilhar estes momentos com os meus durante a semana, apenas com a L, porque somos as primeiras a chegar a casa. Mas nem isso me demove de fazer umas panquecas para comermos com as diversas compotas que se vão juntando e um chá.

Desta vez foi um chá branco para acompanhar as panquecas que preparei com a mistura da Nigella, a que acrescentei raspa de uma lima. Não sei bem o que me levo a fazer isso. Talvez por me recordar de na infância a minha mãe intercalar cada panqueca com uma folha de limoeiro, o que lhe conferia uma frescura maravilhosa. Talvez fosse isso, a impulsividade das memórias de infância.

segunda-feira, julho 18, 2011

Do risotto se fez bolinhos



O risotto de ontem foi mal calculado em quantidade. Ou melhor, apesar do tempo invernoso, ninguém conseguiu comer excessivamente, sobrando bastante.
Se há prato que não se serve aquecido é o risotto. Seria uma catástrofe.
Deitar para o lixo também está fora de questão. Logo, tive de fazer um aproveitamento. Lembrei-me de uns bolinhos de arroz, para acompanhar um bife grelhado com uma salada verde. Assim foi.

O que usei:
risotto
2 ovos
1/2 chávena de farinha de milho
1 cebola picada
1 chávena de curgete ralada
1 cenoura cozida esmagada
raspa de 1 limão
pimenta
sal

Como procedi:
Juntei todos os ingredientes.
Aqueci azeite e coloquei a massa com a colher de gelado para obter porções uniformes.
Servi com bife, empratado em camadas, com funcho fresco.
Também são agradáveis frios.

domingo, julho 17, 2011

Comida de inverno em tempo de verão



O verão anda tímido por estas paragens. Tão tímido que até apetece comida de inverno. Foi o que aconteceu hoje ao jantar.
Resolvi fazer um risotto. Não é opção frequente pelo tempo que requer na confecção, mas é uma opção que agrada sempre.
Desta vez segui a inspiração
deste blog, porque os ingredientes principais abundam nesta casa: curgetes e espinafres.

sexta-feira, julho 15, 2011

O salvador



O jantar de hoje foi só a duas. Para mim e para a L.
Tinha um creme de grão de bico e espinafres preparado com imensa proteína e o corpo a pedir-me descanso e distância do fogão.
É tão raro que decidi respeitar. Daí uma solução simples para o prato principal. Uma salada de cuscuz. Um fiel amigo para soluções rápidas mas igualmente saborosas.
Do almoço havia uma posta de pescada cozida. Preparei o cuzcuz e depois legumes crús a que acrescentei o peixe e um vinagrete de azeite, vinagre de framboesa, sal e folhas de tomilho.
À varanda fui buscar manjericão (orgulhosa como nunca do meu vasinho), tomate cereja do quintal da Z., tal como o pepino, a que retirei as sementes e cortei em pedaço pequenos. Finalmente uma cenoura da produção caseira da minha camponesa do mercado municipal.


Poderia ser uma refeição leve, não fosse o caso de eu comer uma quantidade que daria para dois adultos de grande porte!

quinta-feira, julho 14, 2011

Queques saudáveis



O dia hoje foi de comemoração. O aniversário do G. implicou almoço no novo japonês na Figueira. Básico, mas muito acessível.

E jantar no melhor sítio para comemorações a dois, e onde nunca nos sentimos defraudados. Não há melhor restaurante, na nossa opinião, na Figueira para comer um arroz de marisco. Foi o caso. Para entrada, um folhado com camambert, com mel e nozes.

Antes preparei uns queques para levar aos amigos que iam ficar com a L. durante o jantar, já que a F. ficou com os avós.

Os queques são baseados em mais uma receita do Dias com Mafalda.

O que usei:
1 chávena de açúcar
2 chávenas farinha sem fermento
2 colheres chá fermento
2 colheres chá canela
1 chávena coco
1 chávena avelãs partidas
meia chávena sultanas
2 chávenas cenoura ralada
3 ovos batidos
1 chávena leite
meia chávena óleo vegetal
1 colher chá essência baunilha

Como procedi:
Liguei o forno a 180º. Forrei um tabuleiro com formas de papel.
Juntei, o açúcar, farinha, fermento, sultanas, canela, coco e avelãs. Misturei bem. Depois acrescentei cenoura. Noutra taça juntei ovos, leite, óleo e baunilha. Envolvi tudo delicadamente. Enchi as formas e levei ao forno cerca de 30 minutos.

quarta-feira, julho 13, 2011

Esparguete quase à carbonara



Gosto muito da comida que a Mafalda Pinto Leite propõe nos seus livros, especialmente no Dias com Mafalda. Sobretudo pela simplicidade de execução, mesmo quando é algo mais elaborado. O que não é o caso ;)

Esta é uma das suas sugestões e que é muito semelhante ao esparguete à carbonara.

Saltear cogumelos fatiados com bacon num fio de azeite, temperados com sal e pimenta. Cozer o esparguete e escorrer. Bater quatro ovos caseiros com coentros picados. Juntar tudo na panela até os ovos cozerem ligeiramente. Servir de imediato polvilhado com queijo parmesão ralado no momento.
E bom apetite!

segunda-feira, julho 11, 2011

Almoço fora de portas











O almoço de ontem foi fora de portas. A C. e o JP convidaram-nos mais uma vez para partilharmos uma refeição e assim foi. Desta vez um almoço domingueiro que se prolongou até à hora de jantar. Estranhei quando olhei para os ponteiros do relógio e apontavam as 19.30h... o tempo passou e nem se deu conta.

O JP é um excelente cozinheiro e consegue transformar uma refeição em algo mais que comida. E comer assim, pratos saborosos, algo inesperados e com a tranquilidade e o tempo que não se tem durante a semana, tornaram o dia de ontem muito pranzenteiro.

Para ter a cereja no topo, o dia finalizou com um magnífico concerto do Bernardo Sassetti no CAE. Na véspera tínhamos assistido ao concerto da Maria João com os Ogre. Uma abordagem diferente ao jazz, com o cunho muito pessoal da intérprete.

Mas isto é suporto ser um post sobre comida...

A ementa do JP abriu com um brut rosé francês absolutamente irrepreensível. Depois da primeira flute decidi não repetir o champanhe e atacar antes os shots de pepino. Sem álcool, claro. Mais sensato! Uma delícia aquele "gaspacho" de pepino, com os oregãos a sobressaírem e a acentuar a frescura da sopa.
Confesso que tomei 5 medidas!

Nesta altura já anadava pela mesa um branco Castello d'Alba, muito frutado e que põe em causa a minha preferência por tinto.

Os peixinhos da horta estavam maravilhosos e foi, tal como o shot de pepino, o que mais agradou às meninas.

Seguiu-se um bacalhau no forno com bechamel, acompanhado por "panquecas" de batata e cenoura fritas e uma salada de rúcula. Maravilhoso!

Parecia-me impossível comer mais, mas não resisti ao peito de pato grelhado que o JP apresentou, acompanhado por uma salada de legumes também grelhados. Os pimentos padron são fantásticos quando comestíveis, como era o caso. E nada se iguala à doçura do tomate cereja.

A sobremesa ficou sob a minha responsabilidade. A pouco imaginação levou-me a fazer um trifle de morangos. Básico para finalizar uma refeição de topo.

Vou ter que me esforçar para retribuir. Não em amizade, mas em qualidade gastronómica ;)