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domingo, junho 28, 2009

Silly results in silly Quizzes

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Encontram-se aqui.

Eis alguns resultados:
Your Hillbilly Name Is: Snake Carter

You are 93% Pisces

You Are 60% Weird

You've Been a Little Ruined by American Culture: Whether you live in the US or not, deep down you're a little American.
And there's nothing wrong with loving American culture, but it may have negative effects on your life.
Slow down and enjoy what you have. Reconnect with life's simple pleasures.
You don't need to be in a consumerist rat race. Life's too short to overwork yourself!


You've Changed 48% in 10 Years

Your Evil Name Is Raven Than

You Are 48% A Child of the 80s: Back in the day, you were totally 80s. Tubular, totally tubular.

You Feel Like Winter: You've reached a point in your life where you need a lot of downtime.
You need to rest, recuperate, and reevaluate. Give yourself this time. It's possible that you've suffered some losses. Or maybe life just has you worn down. Take time to relax. You will emerge a better person if you are able to find true quiet and stillness.

Are you a dumb american?
You Are Not a Dumb American:You got 6/10 correct.
You know a good deal about American history, but there's some basic facts you have wrong.
Time to go back to history class!

O gentleman e o «chulito arrogante»


"... la segunda razón por la que le es difícil que Cristiano salga tan rentable como Beckham es que el portugués es menos querible, además de menos carismático, que el inglés. Tiene a favor que es mejor jugador, pero por lo demás sale perdiendo. A nadie en el mundo se le escapa la percepción de Cristiano como un chulito arrogante."(AS)

Videos on B&W



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Stranger in Moscow

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It's time to rock the vote

Com 15 dias e muitos milhões de euros de diferença. Fica provado que muitos dos nossos políticos, de Cavaco a Meneses, de sócrates a Louçã, de Portas a Jerónimo, acham que somos idiotas incapazes de distinguir eleições e boletins de voto. É natural que não tenham grande ideia dos Portugueses, afinal de contas foram suficientemente imbecis para os elegerem. Em Setembro, não se esqueçam, "it´s time to make history, it's time to rock the vote."


Retro



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Candyman

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Smooth Criminal (claro)

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sábado, junho 27, 2009

Abril está na rua (crónica já antiga, mas imperdível, de Alberto Gonçalves)

sexta-feira, junho 26, 2009

King of Pop King of Pop

Há mortes que não fazem sentido. Por chegarem demasiado cedo (mas quando é que não é cedo demais?) ou por não a julgarmos possível. A de Michael Jackson é assim. Cresci com ele, com as suas músicas, com a excelência do seu talento de músico e dançarino. E com ele aprendi que há pessoas que não podem ser como são, porque o mundo não deixa. Sobre Jackson toda a gente tinha uma opinião, geralmente fundada não na realidade, mas na ilusão criada pela imprensa dita (um trágico eufemismo) côr-de-rosa. Só hoje, nesta sala quase vazia, ouvi três ou quatro disparates. E não importam os desmentidos (regra geral ignorados), como não importam as decisões da justiça americana (que não é como a portuguesa). As pessoas só veem a poeira, feliz expressão que ouvi ontem na Sic, e é mais fácil condenar do que elogiar. Claro que com a morte inesperada começam a surgir os inevitáveis elogios, mas também são de desconfiar os que saem de algumas bocas. O tempo da morte é o da limpeza da alma: até as pessoas mais detestáveis são descritas como "era tão boa pessoa", quando na verdade queríamos era dizer "já foi tarde e não faz cá falta nenhuma." Não é o caso.
Com o tempo a poeira irá dissolver-se no vento e Jackson aparecerá como realmente foi: uma verdadeira estrela, talentosa, profissional e perfeccionista; num universo mediático que transforma a mediocridade em talento e onde o sucesso é temporário (mais do que estrelas, as vedetas são fósforos que em breve se apagam), o brilho de Jackson perdurou ao longo de décadas, dos 5 anos aos 50, perdurou e perdurará. Intitulado o rei do pop (e não auto-intitulado, como tantas vezes se repete) é seu o album mais vendido de sempre, Thriller. E foi ele o primeiro negro (sim, negro, afro-americano se preferirem) a passar na MTV. Um dançarino elogiado por Astaire e Gene Kelly e imitado por muitos outros, mestre na escolha de outros igualmente talentosos para com ele colaborarem: realizadores como John Landis (Thriller e Black or White), Martin Scorcese (Bad) e David Fincher (Who is it); actores e figuras públicas como Magic Johnson, Michael Jordan, Eddie Murphy, Naomi Campbell, Iman, Weird Al Jankovic, Spielberg, Joe Pesci, Marlon Brando; músicos como Paul MacCartney, Quincy Jones, Mick Jagger, Stevie Wonder, Janet Jackson, Lionel Ritchie, Van Halen e Slash. Deixa êxitos que devem figurar nas grandes antologias musicais do século XX: Ben, ABC, We Are The World, Don't Stop Till You Get Enough, Thriller, Billie Jean, Beat It, Human Nature, The Girl is Mine, Say Say Say, Bad, Man in the Mirror, Another Part of Me, The Way You Make Me Feel, Black or White, Who Is It, Give in to Me, Keep it in the Closet, Heal the World, Scream, Stranger is Moscow, e por aí fora...
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Michael Jackson foi o cantor que eu mais gostaria de ter visto actuar ao vivo e não tive a possibilidade. Quando veio a Alvalade, em 1992, não tinha nem o "capital" nem a autonomia para ir a Lisboa (na altura era tão longe) para ver o concerto. Uma colega de turma, mulatinha simpática cujo nome já esqueci, foi e adorou, claro. Fiquei-me pela sua alegria e pela sua descrição. Além de Jackson, gostaria de ter visto Freddie Mercury. De resto, da escassa lista dos que realmente quero ver, faltam Bruce Springsteen, Tori Amos e os U2. Já vi (pensei que não teria a possiblidade) os Pogues e o Leonard Cohen.

"Era sem dúvida nenhuma o rei da pop"

Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés
"Acho que ele foi a pessoa mais inovadora dentro de toda a pop music e, além de cantor, era um exímio dançarino. Era um inovador, uma pessoa que sonhava muito alto. Era sem dúvida nenhuma o rei da pop. O rei tem de estar sempre a inovar e era o que ele fazia".



Quincy Jones, produtor
“A sua música é tocada em todos os cantos do planeta porque ele tinha tudo – talento, graça e profissionalismo. Perdi o meu irmão mais novo e uma parte do meu ser foi-se com ele”.

Madonna
"Não consigo parar de chorar... Sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um dos seus maiores, mas a sua música viverá para sempre."

Reverendo Al Sharpton
"Michael Jackson foi responsável pelo facto de a cultura ter aceite uma pessoa de cor bem antes de Tiger Woods [jogador de golfe], bem antes de Oprah Winfrey [da diva da televisão] e bem antes de Barack Obama”

Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia
"O mundo perdeu uma das figuras mais influentes e mais emblemáticas da indústria da música. Mesmo se havia questões sérias sobre a sua vida pessoal, Michael era sem dúvida um grande artista e a sua popularidade tocou gerações em todo o planeta”.

Britney Spears
"Era um homem maravilhoso e a sua perda será muito sentida".

Jane Fonda
"O meu amigo Michael Jackson morreu"

Gilberto Gil, cantor e antigo ministro da Cultura
"Entristece-me muito ver um tão grande e incrível talento deixar-nos tão cedo - um talento que nos deu a todos alguns momentos maravilhosos. Vou ter saudades do Rei da Pop".

Chuck D, músico dos Public Enemy
"Provavelmente Jackson morreu de coração partido e de alma dilacerada... Foi uma vítima da droga do estrelato e nunca foi treinado para se desintoxicar dela".

Brooke Shields
"O meu coração está assoberbado com tristeza pela perda devastadora do meu verdadeiro amigo Michael. Era um amigo extraordinário, um artista extraordinário que muito contribuiu para o mundo."

Justin Timberlake
"Perdemos um génio e um verdadeiro embaixador não só da música pop mas de toda a música. Foi uma inspiração para várias gerações e vou acarinhar para sempre os momentos que partilhei com ele em palco e tudo o que aprendi sobre música com ele".

Slash, ex-guitarrista dos Guns N' Roses
"Ele era um talento vindo de cima."

Liza Minnelli
"Era um homem gentil, genuíno e maravilhoso. Era também um dos melhores entertainers de sempre."

Steven Spielberg
"Tal como nunca haverá outro Fred Astaire ou Chuck Berry ou Elvis Presley, nunca haverá alguém comparável a Michael Jackson. O seu talento e o seu mistério tornam-no uma lenda".

Donna Summer
"A sua grandiosidade era perfeição. Michael era uma daquelas pessoas que não paravam até ser perfeito e continuava depois disso".

Ludacris, rapper
"Se não fosse por Michael Jackson eu não estaria onde estou e não seria quem sou hoje. A sua música e legado viverão para sempre".


Wyclef Jean
"Ele vive para sempre no meu coração. Nunca esquecerei o dia em que ele me veio visitar em estúdio e lhe toquei música... Alguns perderam o Elvis Presley e nós perdemos o Michael Jackson. Hoje chorei porque o Michael Jackson era um pai que todos perdemos".
(Público)

quinta-feira, junho 25, 2009

«5.3. (...) No primeiro mês, [o Manuel] teve um vencimento de €1280, do qual foi deduzida a verba relativa ao IRS (17% desse valor).
Indique o valor que o Manuel efectivamente recebeu no primeiro mês, supondo que não foi efectuado mais nenhum desconto. »
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Assim, tal e qual, uma questão do exame de Matemática (MACS) do nosso ensino secundário (!), com valor de 1,5 valores em 20.
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É esta a tão apregoada "exigência" do ministério da educação deste (quase defunto) governo. À imagem do seu líder, naturalmente.

sexta-feira, junho 19, 2009

Comprar um jogador de futebol assemelha-se à compra de um cavalo: é preciso estar atento à dentição.

segunda-feira, junho 15, 2009

Já dizia Nabokov algo parecido com isto: "a crítica apenas revela a inteligência do crítico". Olhando para as críticas de Laporta perante as contratações do Real Madrid, a verdade contida nesta frase cintila como ouro. E no caso de Laporta a (falta de) inteligência parece acariciar, com laivos de pornografia, a boçalidade. Primeiro, o homem diz-se tranquilo (tritranquilo, para usar o seu neologismo), mas já falou do tema pelo menos duas vezes. Depois, considera a atitude do Real como "imperialista e prepotente". Lembra a malta da esquerda a falar dos EUA. Gente com complexos de inferioridade, portanto, que cobrem com um manto de arrogância e falta de educação. Por fim, alguém devia lembrar ao sr Laporta que a sua equipa também se insere no conjunto das "imperialistas e prepotentes", ou seja, das que têm dinheiro e o gastam comprando jogadores que pretendem. Henri (para falar do caso mais recente) não foi uma oferta do Arsenal, enternecido com a miséria que grassava nos cofres do barcelona. E se 90 milhões é demasiado dinheiro por um jogador (e é, sobretudo se falarmos de C. Ronaldo), então por que motivo a cláusula de rescisão de Messi está colocada nos 150 milhões? Coitado.
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Coitado também do arcebispo de Barcelona, que parece ter muito tempo livre nas suas mãos e muito espaço livre na cabeça e veio também criticar as contratações do Real Madrid. E não o fez enquanto adepto, à porta da sua (seguramente modesta) casa, fê-lo em plena cerimónia religiosa. Se fosse no tempo do anterior Papa, ainda poderíamos pensar que seriam indicações vindas do Vaticano - constava que o falecido J. Paulo II seria adepto do barcelona (uma forma de penitência, portanto). A sorte do arcebispo foi Cristo, que seguramente o mirava nas suas costas, estar com as mãos pregadas na cruz, ou certamente lhe daria duas ou três lambadas para o acordar para a realidade.

quinta-feira, junho 11, 2009

As contratações mais caras

De Cruyff a Ronaldo (esta ainda por confirmar - mal empregado dinheiro), as 16 contratações que, no momento em que ocorreram, eram as mais caras da história do futebol. Há de tudo, excelentes apostas (Cruyff, Maradona no Nápoles, Papin no Milan, Figo e Zidane no Real Madrid) e muita asneira (Shearer e Denilson).

quarta-feira, junho 10, 2009

Auto-de-fé

Coimbra, 1 de Junho de 1984
"Auto-de-fé de todos os manuscritos antigos. Foi como se queimasse a alma. Mas tinha de ser. Não quero que nenhum abutre futuro, incapaz de compreender o que custa e significa um verso, sacie a gula necrófila no lixo da inspiração. Tartamudo de nascença, só por aproximações sucessivas consegue um mínimo de clareza expressiva. Eu próprio fico aterrado quando revejo as teimosas, consecutivas e canhestras versões do mesmo texto. Chegam a confranger, de tão informes e comprometedoras. Deixar esses tacteios à posteridade serviria apenas para tirar força ao que agora parece evidente. O póstumo é sempre lúgubre, valha o que valer. Ora, não são os meus despojos que pretendo legar aos vindouros. É o mais vivo de mim, o que não testemunhe a tortura do percurso, mas a graça da chegada."
(Miguel Torga, Diário, Vol. II)