Seguidores

terça-feira, agosto 30, 2011

A preguiça invadiu a cozinha II











Há desses dias. Dias em que a preguiça invade a minha cozinha e apetece-me estar mais longe dela. Mas continuo a querer a minha comida. A querer dar aos meus algo que se transforme na nossa cozinha. E nesses dias, não contrario. Faço algo que me leva o pouco tempo que quero estar naquele espaço e deixo o resto por conta do tempo e do forno.
Foi o caso deste almoço. Ainda assim, tempo para dar umas joaninhas às meninas que se habituaram a ter flores e velas na mesa. Para quem isso faz parte do ritual das refeições.

Assim saiu o gaspacho mais rápido e básico que pode existir. Do quintal da minha mãe, tomate coração de boi, pepino branco e pimento amarelo. Tudo triturado, temperado com oregãos, azeite, vinagre de vinho branco e sal e com água gelada.
Depois espetadas: frango, pimento, chalotas, tomate e abacaxi. Marinadas em azeite, sal e folhas de tomilho.
Para acompanhar, um molho agridoce, nada mais.

Um almoço para desfrutar deles, para estar com eles, com a minha comida, com dedicação mas com preguiça!

segunda-feira, agosto 29, 2011

A antecipar as férias...





Gosto de ver o programa da Ina. Aprecio as suas refeições que variam entre soluções práticas para o quotidiano e as ementas que elabora para dias mais especiais, onde há sempre um pormenor de sofisticação sem pedantismo.

Foi inspirada numa salada dela que preparei o jantar de hoje. Nunca tinha utilizado a pevide para outra coisa que não canja de galinha, mas resulta muito bem neste tipo de preparação.
Comecei por escolher alguns legumes para assar temperados com azeite, folhas de tomilho e sal. Tudo do quintal da minha mãe que ainda está carregado de coisas boas: alho francês, beringela, curgete e pimento amarelo.
Cerca de 5 minutos antes de terminar, juntei o miolo de camarão, entretanto marinados em azeite, folhas de tomilho e cascas de laranja.
Entretanto a pasta foi cozida e escorrida. Envolvi no assado, deitei mais um fio de azeite e coentros picados.
Para acompanhar, abriu-se a garrafa de vinho branco que a L. nos trouxe do norte. E fez todo o sentido! Por momentos acreditei estar de férias...


Pizza by two baillarinas








Domingo à noite foi dia de pizza. Contentamento infantil generalizado, mais pela participação na produção do que pelo gosto desmesurado por tal comida.
Assim, sem os aventais, mas com indumentária apropriada para uma aula de ballet, agarraram-se ambas à massa e aos rolos.
Com as peripécias todas, ficou por registar o resultado final. Mas agradou!

domingo, agosto 28, 2011

Dito assim é capaz de não cair lá muito bem:

"E os humanos modernos saíram de África há 60 mil anos"
(notícia do Público)
*
Já o título da notícia não é dos mais bem escolhidos.

sexta-feira, agosto 26, 2011

A Índia aqui tão perto...



Entre uma coisa e outra, não tenho variado muito: tomate ou caril, assim tem sido o princípio de cada prato.
Com alguns jantares fora de portas, entre sushi e francesinhas, intercalo com pratos de pastas, sobretudo com o tomate a dar o mote e a insistência no caril.
Desta vez de peixe, com legumes como o alho francês, cenouras e pimentos.
Não sei se fará muito sentido, mas abundantemente salpicado com coentros.
Este caril ficou particularmente picante com a introdução de uma malagueta. Mas soube-nos bem!

A cereja no topo




Ainda não comecei a congelar tomate e outras coisas que vêm do quintal da Z. e que depois no Inverno só arranjo no supermercado ou no mercado. Ainda não comecei porque isso é o prelúdio do fim do verão. E para mim o final do verão é sempre deprimente. Por isso ainda não se congela nada cá em casa, muito menos o tomate que continua a dar o mote em quase todas as refeições.
Para este esparguete, feito com o pouco tempo que a hora de almoço me permite, socorri-me de um salteado com tomate cereja, abacaxi e salmão fumado. Temperado com sal e pimenta. Para as meninas e G., generosamente polvilhado com lascas de parmesão. No meu caso, simples, com folhas de manjericão que não entraram no registo fotografado.

quinta-feira, agosto 25, 2011

Palavras sábias do treinador da melhor equipa do Mundo


"... uma honra defrontar uma das equipas mais poderosas do mundo: o F.C. Porto.Depois disso perguntou-se ao treinador que jogadores azuis e brancos gostava de levar para Barcelona. «Gostava de ter muitos jogadores do F.C. Porto na minha equipa. Estou muito satisfeito com o plantel que tenho e não posso pedir mais ao presidente. Mas todos os jogadores do F.C. Porto têm nível.»" ... "Pinto da Costa coloca os jogadores no mercado e todas as grandes equipas da Europa os querem. Todas. Por isso também os queria a todos: Helton, Rolando, Guarín, Moutinho, Hulk, Varela... O F.C. Porto é a equipa que mais títulos nacionais ganhou nos últimos anos e isso mostra a sua força."









Food report

Uma reportagem do Guardian sobre as possíveis variedades da panna cotta (onde se sugere também um parentesco com a sobremesa inglesa chamada blancmange).

quarta-feira, agosto 24, 2011

Chao Min de frango



Há muito que não se fazia cá por casa um chao min de frango. E já tinha saudades do tempero oriental do molho de soja.
Com a colaboração da L. que cortou os cogumelos, fez-se uma mistura de vários legumes (cenouras, rebentos de soja, pimentos verdes e amarelos) e frango, salteados no wok com molho de soja e molho de ostras.
Desta vez servido com noodles de arroz.

Figo bem



















Tivemos o P. para jantar na segunda. Como sempre acontece nesta altura do ano, veio carregado com figos que a mãe tem a delicadeza de me enviar, por saber que sou perdida por esse fruto.
Resolvi integrá-los na ementa, claro está não os esgotando porque egoisticamente quero devorá-los (quase) sozinha. Não vou ter muita sorte, porque descobri nesse dia que as meninas, tal como eu, adoram este maravilhoso fruto!

Inspirada no novo programa do Jamie Oliver, resolvi preparar um jantar com algumas componentes indianas. Mas não exclusivamente.

Assim, tivemos húmus que já é um hábito na nossa mesa e que agrada sempre. Com tostas, pão e para barrar nas tortilhas que preparei de acordo com a receita do Oliver. Nada mais simples: untá-las com azeite e caril, embrulhar em papel vegetal, previamente molhado e espremido e levar ao forno cerca de 15 minutos. Uma transformação simples que as torna num alimento completamente diferente.

Servi figos com presunto, regados com vinagre balsâmico e foi difícil negociar quem ficou com o último!

Depois uma sopa fria de meloa (da horta da Z.) e pepino, com estes dois ingredientes e iogurte grego. Temperada com flor de sal da Casa do Sal e pimenta preta. Servi com uma espetada de meloa e presunto.

Para prato principal, tal como o Jamie preparou, um caril de legumes, sem o grão de bico (porque já tinha o húmus) e com beringela.

Como o convidado era o P., preparei uma sobremesa, porque esse é o pretexto dele para se sentar à mesa.
Se para o resto tenho sempre ideias e hipóteses alternativas, quando chega a sobremesa tenho inevitavelmente um bloqueio e não sei o que preparar. Lembrei-me de uma panna cotta.
À hora de almoço, numa correria, lá preparei a dita. Um pacote de natas frescas, um iogurte natural, o mesmo copo com leite, 60 g de açúcar em pó e baunilha. Cozer e depois adicionar duas folhas de gelatina desfeitas. Colocar em ramekins no frigorífico e desejar que à hora de servir estejam suficientemente sólidas. Já que tinha os figos, preparei uma calda com alguns. Açúcar mascavado e um pau de canela foi quanto bastou para os transformar. A combinação pareceu-me feliz e a repetir.


Houve chá gelado de menta e lima e também vinho tinto. Mas com o calor dessa noite, o chá foi a melhor das alternativas.
A companhia foi boa, como já é regra!
E com figos, fico bem!


terça-feira, agosto 23, 2011



Embora o vídeo não esteja sincronizado, a voz vale a pena. Cláudia Madur, uma excelente jovem fadista, natural daqui.

segunda-feira, agosto 22, 2011

Queques de limão




Fiz uma fornada de queques de limão, metade para levar à minha amiga A. , a outra cá para casa.
E transformaram-se nos meus preferidos. Pouco doces e com a acidez do limão a sobressair.
Vi a receita aqui e fiz do mesmo modo, reduzindo apenas a quantidade de açúcar: meia chávena.

sexta-feira, agosto 19, 2011

Quem dá o sal é a salicórnia



Cada vez me apetecem mais as sopas frias. Ou esta espécie de sumos de frutas e vegetais.
Esta foi para degustar a sós.
Muito semelhante à que mostrei anteriormente, do fim de semana, com a novidade de usar salicórnia.
Triturei juntamente com a beterraba, o melão e sumo de laranja. Não usei sal, porque sal já a salicórnia tem.

quinta-feira, agosto 18, 2011

Do fim de semana - Parte IV











Um lanche que se tornou um jantar. Do fim de semana.
Comecei a preparar massa para umas panquecas quando olhei para o relógio e me pareceu que a hora já era mais próxima do jantar que do lanche. Reservei a massa para transformar numa sobremesa e tratei de fazer umas pizzas e umas bruchettas para a fome que nos assaltou.
Para as bruchettas usei os maravilhosos tomates maduros que por aqui abundam e sardinhas de conserva. Adoro a combinação!
Para a pizza, a combinação simples mas que resulta de presunto, cogumelos, tomate e azeitonas. Com a massa que agora faço sempre por ser super rápida e eficaz.
Sobremesa, um grande improviso. À massa das panquecas acrescentei cacau em pó. Fingi crepes que para esses não houve tempo e acompanhei com uma bola de gelado.
De vez em quando é bom o improviso e fugir dos planos!

quarta-feira, agosto 17, 2011

Do fim de semana - Parte III












Um almoço do fim de semana.

Para começar a refeição preparei algo muito outonal, quase invernoso. Mas o tempo não era de calor, nem praia, nem sol. Por isso soube bem.
Faço estes ovos no forno com alguma regularidade, variando muitas vezes a base. Desta vez, com cogumelos e salicórnia salteados. Acompanhados com fatias de pão de centeio torrado.

Depois bifes de frango com salmão fumado e queijo creme. Os bifes foram temperados com sal e sumo de lima. Ao queijo creme acrescentei funcho picado, porque é uma combinação perfeita com o salmão.
Simplesmente acompanhados com a salada mais básica de todas: maçã, tomate, alface e pepino. Inspirado no almoço de domingo aqui, onde fomos com a A. o P. e o H.

Para fechar a refeição, gelado. A receita da minha amiga A. a que acrescentei uma calda quente de compota caseira de morango, e por sugestão do G., sumo e raspa de lima. Corta o excesso de doce e foi uma surpresa para o paladar de todos nós. Afinal, talvez quem deva começar a pegar nas panelas por aqui, seja ele!

terça-feira, agosto 16, 2011

Do fim de semana - Parte II











Do fim de semana, um jantar.
Começou com uma sopa fria de beterraba. É legume que se come com muita frequência cá por casa e esta versão em sopa agradou a todos.
Baseada na receita que vi nesta revista.
Usei beterraba cozida, melão, sumo de laranja. Triturei tudo e temperei com sal e pimenta. Servi com pepino, bem fria.
Depois um folhado de queijo brie com compota de ameixas. Uma compota que fiz alguns dias antes com as ameixas que a minha amiga S. me deu.
Procedi da mesma forma que noutras propostas já apresentadas por aqui.
Finalmente o prato principal: costeletas de porco temperadas com vinagre balsâmico, de uma receita apresentada no livro da Mafalda, Dias com Mafalda. Uma marinada de vinagre balsâmico. Levar uma frigideira ao lume com azeite, alho e as costeletas. Acrescentar a marinada. Passar de ambos os lados e depois reservar quente. Acrescentar vinho branco à frigideira para soltar o molho.
Servi com uma salada de agriões, pepino, amêndoas laminadas e sultanas.
Todos dispensaram sobremesa. Haveria de recurso gelado. Nada mais!

segunda-feira, agosto 15, 2011

Do fim de semana - Parte I





O sol não tem espreitado por aqui. Nem vontade dá de pôr o pé na praia. E este tempo deprime-me. Nada melhor do que meter as mãos na massa e fazer algo reconfortante.

Tivemos a sorte de ter a família por perto. Tanto no sábado como no domingo. Por isso deu para lanches, almoços e jantares demorados.

Para este lanche resolvi fazer scones para acompanhar o chá.
Segui a receita dos Dias com Mafalda, para aproveitar uns mirtilos.
Ainda que associe os scones aos dias de outono e inverno, vieram mesmo em boa altura, e foram muito apreciados com as diferentes compotas caseiras (morango, chila, e framboesa) ou simplesmente com manteiga.

O que usei:
3 1/2 + 60 g farinha sem fermento
2 colheres chá fermento
1 colher chá bicabornato de sódio
1 colher chá sal
1 chávena soro de leite
1ovo
2 colheres de sopa de açúcar para polvilhar
125 g manteiga derretida + extra para pincelar
raspa de 2 limões
70 g mirtilos

Como preparei:
Aqueci o forno a 200º. Forrei um tabuleiro com papel vegetal.
Numa tigela misturei os ingredientes secos. Noutra os líquidos. Depois juntei dois terços da farinha à mistura dos líquidos e fui acrescentando a manteiga. Misturei a restante farinha e envolvi a raspa de limão e os mirtilos.
A massa fica compacta. Depois virei na superfície de trabalho com farinha. Estendi a massa com rolo até ficar com cerca de 2 centímetros. Cortei círculos com um cortador de bolachas. Coloquei no tabuleiro, pincelei com manteiga derretida e polvilhei com açúcar.
Levei ao forno cerca de 15 minutos.
Depois foi só chamar todos para a mesa!

sábado, agosto 13, 2011

Começa bem

Já não chegava a ideia anedótica de aumentar a carga horária de matemática e português. Agora é esta aposta  na qualidade.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Muffins de amoras silvestres



As meninas gostam muito de frutos vermelhos e silvestres. Mas as amoras não as conquistam como as groselhas ou os mirtilos.
Por isso, o que fazer a uma grande quantidade que tinha no frigorífico? Talvez uns queques...

Baseada nesta receita lá saiu mais uma dúzia de muffins para comer por casa e partilhar!

quinta-feira, agosto 11, 2011

Polvo para 4 apreciado a 2



Estar com as meninas em casa a 100% pode tornar a hora das refeições um pouco cansativa. Ou porque a sopa está quente, ou porque se entornou o copo, ou a fruta pretendida é maçã e não uvas...

E hoje, particularmente, apetecia-nos um jantar só a 2, ainda que com elas cá por casa.
Um prato de forno permite isso: Polvo à lagareiro!
Primeiro jantam as meninas. A horas certas. Depois nós, com elas a deliciarem-se com o dvd da grande polgarzinha.

Polvo cozido da forma habitual. Batatas e chalotas assadas no forno cerca de 30 minutos com sal. Depois do murro nas ditas, regado generosamente com azeite, dentes de alho esmagados e com o polvo a acompanhar, mais 10 minutos no forno.
Servido com mais azeite e exageradamente salpicado de coentros picados grosseiramente.
Já que é a 2, que seja acompanhado por um vinho. Um maravilhoso Maria Gomes da Quinta dos Cozinheiros. Fresquinho a combinar com o verão que finalmente aqui chegou.
Soube bem este jantar para 4, saboreado a 2! Com as sombras a uma distância confortável.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Linguini com tomate cereja assado



Continuo a preparar refeições com o tomate como ponto de partida... e algumas vezes também de chegada. Foi o caso do jantar de hoje.
Depois de um caril de peixe ao almoço (também tenho insistido nos sabores indianos), foi a vez de uma pasta com tomate e queijo.
Linguini, uma das minhas preferidas, acompanhada com tomates cereja assados no forno, temperados com sal, azeite e folhas de tomilho.
Generosamente cobertos com lascas de parmesão.
Não houve reclamações!

segunda-feira, agosto 08, 2011

Caril de legumes



Se tivesse mais adesão cá em casa, faria mais comida vegetariana. Nunca me tornaria vegetariana, porque adoro peixe, mas faria com mais regularidade pratos em que os ingredientes principais fossem vegetais.
Mas não tenho seguidores, embora todos gostem de legumes e vegetais, estão sempre à espera do peixe ou da carne no prato principal.
Mas hoje não aconteceu. O almoço tinha sido rico em galinha por isso, como um dia não são dias, lá os convenci a comer um caril de legumes. Inspiradíssimo nesta receita, só não incluí as ervilhas, aumentando a quantidade de tomate e curgete.
O tempero ficou óptimo e questionei o facto de não fazer com mais regularidade caril.

Origami Sushihouse




Sábado o dia foi passado em Lisboa, com o objectivo de levar as meninas aqui. Elas adoraram.
Fomos com amigos e não foi difícil convencer a alinhar num almoço japonês.
Sempre que tenho oportunidade, esta é a minha primeira escolha. Por isso, depois dos peixinhos vivos, vieram os peixinhos... para comer!