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sexta-feira, agosto 29, 2008





"Que podiam Coimbra e o país (os dois têm de estar muito mais unidos do que estão!) fazer na sua Casa do Conhecimento? Vejo-a como um grande centro acolhedor da população de Coimbra e de fora, a começar pelos jovens que moram ou vêm à cidade. Vejo-a como um espaço de inclusão social que forneça possibilidades de desenvolvimento pessoal, académico e profissional. Vejo-a como um espaço que nos mostra uma história cultural muito rica, um espaço que preserva a memória dos livros e dos autores (Coimbra tem sido e é o sítio do país com mais livros por habitante, com mais autores por habitante, com mais edições por habitante). Vejo-a como um sítio que sabe juntar o velho (guardando devidamente os tesouros mais preciosos) e o novo (uma biblioteca com o melhor da tecnologia, que possa ser usufruída por todos, em todo o lado, com um simples clique). Vejo-a como um lugar onde se celebra a escrita e os escritores (que leva mais longe e a mais gente a obra dos muitos escritores ligados a Coimbra, cujo inventário está aliás por fazer) por meio de eventos imaginativos. Vejo-a como um sítio de indústria e comércio culturais, com um auditório que permita debates, encontros com escritores e lançamento de livros, e espaços para exposições, lojas, feiras do livro (a que há é muito pobre!) e oficinas especializadas que permitam os muitos restauros que são precisos."
(Carlos Fiolhais - texto na íntegra aqui)

Cristiano Ronaldo - o papa-trofeus


quinta-feira, agosto 28, 2008

"A revista "Spectator" informou na passada semana que 4 em cada 5 toxicodependentes na Grã-Bretanha dependiam do Estado Social. Iguais números podem ser encontrados quando falamos da grande criminalidade, sobretudo urbana e sobretudo adolescente: um Estado tentacular, que concede esmolas sem exigir nada em troca, apenas gera o tédio inevitável da natureza humana. E, com o tédio, vem o pior de nós. Por isso espanto-me com as análises que li sobre a famosa Quinta da Fonte. Os últimos tempos proporcionaram tiroteio entre ciganos e pretos? Parece que sim, embora tenha havido certa relutância em admitir o facto: o "racismo", por definição, não pode existir entre duas "raças" que são igualmente vítimas do "homem branco".
Infelizmente, o mundo é sempre mais complexo do que a fantasia. E, a juntar ao ódio profundo que rabeia entre as minorias, seria interessante verificar a parcela de moradores, e especialmente de moradores envolvidos nos desacatos, que vivem do Estado Social: uma classe parasitária que, sem auto-estima e auto-respeito, tem tempo e oportunidade para se dedicar a vidas esquálidas de droga, álcool e delinquência.
A juntar a esta insidiosa cultura de dependência, promovida pelo Estado em nome de um abjecto ideal igualitário, basta olhar para o cenário pós-apocalíptico onde esta gente vive: não é preciso citar os clássicos, a começar por Vitrúvio, para saber que os edifícios influenciam decisivamente os nossos comportamentos sociais. Digamos apenas isto: a "construção social", essa grande conquista de Abril que esvaziou e degradou o miolo das nossas cidades, criou guetos imundos na periferia: espaços de desolação estética onde difícil é não pegar numa arma."

Big Brother is watching you (even more closely)

«Lisboa, 28 Ago (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou hoje o diploma que autoriza o Governo a legislar sobre a instalação obrigatória de um dispositivo electrónico de matrícula em todos os veículos motorizados.
O chefe de Estado fez acompanhar a promulgação de uma mensagem, disponível no site da Presidência, onde considera que "as dúvidas quanto à limitação à reserva de intimidade da vida privada dos cidadãos que o novo mecanismo de identificação e detecção electrónica de veículos suscita, e que não foram dissipadas durante o debate parlamentar, poderão ser resolvidas pelo Governo no decreto-lei a aprovar ao abrigo da autorização contida na lei agora promulgada".»
*
Pôr nas mãos deste governo a missão de estabelecer limites para a intromissão na vida privada das pessoas? Isso é como dar a Angola a pasta da luta anti-corrupção da ONU... Mas vindo de um presidente que apoia o acordo ortográfico, é natural que se comece a duvidar dos seus poderes de observação e ponderação...

Deus escreve direito por linhas tortas

E, por isso, o V. Guimarães perdeu a hipótese de jogar na Champions devido a um erro de arbitragem. O que não deixa de ser irónico, porque a equipa portuguesa só chegou à 3ª posição na liga do ano anterior precisamente beneficiando de "erros de arbitragem" (em relação aos quais o sr Cajuda não se queixou). Assim sendo, resta-me dizer: ahahahah
*
Espera-se agora qua a UEFA tenha mão pesada sobre estes broncos.

segunda-feira, agosto 18, 2008

"Oh, what's in a name?"

As palavras mudam. O seu sentido inicial, com a passagem do tempo, vai-se perdendo. Noutros casos, a palavra enriquece, passando a significar muito mais. Seja como for, é muitas vezes dificil fazer essa arqueologia, percorrer o caminho inverso e, a partir do que sabemos hoje de um termo, encontrar a sua origem.

O mesmo acontece com os nomes. O seu uso cristalizou-se e hoje, quando chamamos alguém, já não estamos a fazê-lo com a consciência do seu primeiro significado. O uso e desuso dos nomes deve-se muito a figuras públicas que os pais admiram ou detestam. Um herói pode aumentar a popularidade de um nome quase esquecido (veja-se o caso de Fitzgerald, mais à frente). E, claro está, há nomes que vão caindo em desgraça: o número de Adolfos é cada vez menor; Hoover só foi popular no início da governação do presidente Hoover (até ao advento do Crash de 1929). Entre nós, presumo que sócrates (um nome antes ligado à sabedoria, mas hoje imediatamente associado à ignorância, ao mais puro oportunismo e, quer-me parecer, a uma preocupante demência alucinatória) não será dado a qualquer criança nos próximos cem anos...

Voltando aos nomes de boa memória, Winston teve o seu pico de popularidade, obviamente, durante a II Guerra Mundial (mesmo em dados dos EUA), como Franklin (primeiro nome de Roosevelt) teve um período áureo que coincidiu com a Grande Depressão. Em escalas mais reduzidas, temos os Elvis de meados dos Anos 50, o curioso caso de Fitzgerald, que surge e desaparece com JFK. Paul e John, por exemplo, tiveram os seus pontos altos por volta de 1963-64, provavelmente consequência do êxito dos Beatles, e desde então entraram em decadência. De 1940 a 1952, James foi o nome de rapaz mais popular nos EUA. Entre as meninas, Mary foi o o nome mais popular entre o final do século XIX e 1946, voltando a essa posição entre 1953 e 1961. Hoje mal se aguenta entre os 100 primeiros.

Evidências

Segundo o DN, Alberto J. Jardim "afirmou que Sócrates é "perigoso", porque "muito discretamente (está) a construir um estado policial" em Portugal. Usaram- -se expressões como "fascistas", "mafiosas" e "intuitos ditatoriais" para classificar as posições assumidas por Sócrates. Jardim denunciou, ainda, que no meio das suas políticas e das ditas "causas fracturantes", Sócrates "esconde um projecto totalitário, reforçando os poderes da polícia e contentando o grande capital". Uma frase repescada do Chão da Lagoa (discurso de 27 de Julho).

"Nós temos de mudar isto e fazer uma forte campanha eleitoral para dar uma banhada nas próximas eleições", sustentou, adiantando ser "tempo de haver oposição em Portugal".

Jardim defende uma "mudança" no País, "não apenas no Governo, mas no sistema político que dá de comer a muitos medíocres e oportunistas"."

The Girl Effect

Obrigado, Obikwelu


"Ele ia na volta de honra, com uma bandeirinha, e eu sentado, sem gritos, nem aplausos, com o silêncio que me dou quando pratico a minha religião. A minha religião são os homens.

Eu já vivi, de casa montada e cultura bebida, em três países, sou filho e neto de emigrantes, sei que as pátrias mudam. E que ele há homens e ele há homens e que os primeiros são-me os preferidos: os que fazem seu o lugar onde estão. O africano Francis Obikwelu veio para Portugal aos 16 anos (...). Obikwelu trabalhou nas obras - e, diz-se, acarretando os sacos de cimento arranjou a estrutura muscular que haveria de o prejudicar nos arranques das corridas (ser pobre paga-se). Para fazer aquilo que queria, atletismo, chegou a dormir sob as bancadas do estádio do Belenenses.

Aconteceu que Francis Obikwelu encontrou uma família portuguesa que lhe deu a mão e aconteceu que a essa família ele deu aquele sorriso com que brindou o Ninho de Pássaro, ontem, antes de sabermos que era a sua derradeira corrida. Com Portugal, Obikwelu fez o mesmo, um contrato. Coisa entre iguais: eu dou e tu dás. Sendo assim, porque digo que lhe estou agradecido? Porque são raros os que, como Obikwelu, não pedem, trocam (...). Ontem, lamentando não ter dado o que os portugueses esperavam, Obikwelu disse: "Este é o meu trabalho e queria pelo menos dar uma final aos portugueses."

Repararam na palavra? Trabalho. É a palavra dos homens. Obrigado, Obikwelu."

*

Obrigado também por isto:

"A Fundação Francis Obikwuelu será instituída por escritura pública, como instituição de direito privado, com autonomia financeira e sem fins lucrativos, levando como matriz essencial a personalidade de Obikwelu, um cidadão português movido por um ideal, a felicidade, e por uma paixão, o desporto.

A Fundação Francis Obikwuelu terá 3 pilares importantes:
Academia de Talentos em Albufeira – é um ATL para crianças, dos 6 aos 14 anos. As crianças no espaço da Fundação, terão lanche, transporte, acompanhamento escolar e desporto. O ATL está aberto das 9h às 20h, de 2ªF a sábado. A Fundação tem como missão a criação de condições e oportunidades para crianças e adolescentes brilharem no mundo do desporto nas seguintes modalidades: atletismo, natação, futebol, basquetebol e ténis. As mensalidades é de acordo com a declaração de rendimentos;

Bolsas de Talentos Nacionais – Pelo país, a Fundação, disponibilizará verbas para clubes, associações, equipas e atletas – com comprovados resultados desportivos e artísticos – que precisem de patrocínios ou apoios para representarem Portugal ao mais alto nível, ou para estágios e acções de formação, que sejam fundamentais para a sua evolução desportiva ou artística;
Talentos Escondidos - Todos os anos, serão realizados 3 eventos (norte, centro e sul) de captação de novos talentos desportivos. A inscrição poderá ser efectuado pelos pais, treinadores, escolas ou clubes/associações. Os 3 melhores atletas a nível nacional receberão uma bolsa no valor de 10 000€ (dez mil euros).
JÁ ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A ACADEMIA DE TALENTOSPara mais informações ou Inscrições: http://www.francisobikwelu.com/fundacaoobikwelu@hotmail.com "

(*uma fundação útil, ao contrário de outras que por aí andam a sugar € público)

domingo, agosto 17, 2008

Georgia

"I don't want to be some face that makes this conflict more personal for the average Britain, because they know some singer that comes from there that sings about bicycles. That's ridiculous! Conflict is conflict. It just so happens that this conflict is on my homeland, on my memories and where pretty much all of my family is right now.
10 days ago I felt secure, happy and looking forward to visiting Georgia for the summer holidays. Now I'm not sure what to feel. All I know is that once Georgia mends itself after another conflict in its recent history then I'll never take that feeling of safety for granted and neither should the millions of people that live in countries of peace.

Katie x "

sábado, agosto 09, 2008

And here is the man with the moustache

Ofertas de jornais: marketing ou reciclagem?

É habitual a oferta de livros na compra de um jornal. O DN, por exemplo, oferece livrinhos pequeninos, de autores consagrados e que podemos considerar como clássicos da literatura. É uma forma de marketing, de atrair mais compradores. Para quem compra, para além do jornal (geralmente de leitura rápida, visto que pouco tem de interessante, sobretudo nesta altura do ano), recebe um livro leve, geralmente interessante e que não envergonha quando se lê em público.
E a propósito de público. Hoje comprei o jornal com esse nome. Também oferecia um livro. Mas ao contrário do DN, que diz qual é o livro que vamos receber na compra da edição daquele dia, na capa do público só vem a referência a "um livro" editado pelo público. Estranha estratégia de marketing. Porém, quando a senhora, com toda a simpatia e genuína boa vontade me entregou o livro de "oferta" com um sorriso, percebi o que se estava a passar.
Os poemas da vida de mário soares?! Uau! A perspectiva de conhecer os poemas da vida de soares é para mim algo de tão cativante como a hipótese de ler a legislação compilada do Congo, comentada por vital moreira. É claro que não podiam anunciar na capa qual era o livro, pois corriam o risco de uma debandada geral dos seus leitores (neste dia, pelo menos) para o 24 horas ou para o Jogo.
Percebi também que os armazéns do público não são, obviamente, elásticos. E devem estar atafulhados de porcarias deste género que alguém no jornal se lembrou de publicar e que - vá lá saber-se porquê - não se venderam. Podiam doá-los, mas quem os quereria? Mandá-los para Timor ou África causaria riscos de conflitos diplomáticos indesejáveis. Restava o leitor incauto do jornal. E foi assim que percebi que, para o público, o leitor é uma espécie de ecoponto.
*
Hum... a propósito de ecoponto...

pulseiras electrónicas

para bebés nos hospitais

sexta-feira, agosto 08, 2008

Canção de embalar


Lullaby of London

As I walked down by the riverside
One evening in the spring
Heard a long gone song
From days gone by
Blown in on the great North wind
Though there is no lonesome corncrake's cry
Of sorrow and delight
You can hear the cars
And the shouts from bars
And the laughter and the fights

May the ghosts that howled
Round the house at night
Never keep you from your sleep
May they all sleep tight
Down in hell tonight
Or wherever they may be

As I walked on with a heavy heart
Then a stone danced on the tide
And the song went on
Though the lights were gone
And the North wind gently sighed
And an evening breeze coming from the East
That kissed the riverside

So I pray now child that you sleep tonight
When you hear this lullaby
May the wind that blows from haunted graves
Never bring you misery
May the angels bright
Watch you tonight
And keep you while you sleep

(Shane MacGowan - 1988)

Misty Morning, Albert Bridge

Here's some thoughts from Jem [Finer, from Pogues] about this tune: "Sometimes I felt pretty damn lonely away for what seemed eternity on tour. I wrote this in some dump in New Zealand. I just wrote what I felt".

a minha versão preferida

What a wonderful world

quinta-feira, agosto 07, 2008

quarta-feira, agosto 06, 2008

(Wanted)
(Kung Fu Panda - versão original de preferência)

Uma banda sonora muito agradável


Ver com atenção (e preocupação)

Esta reportagem sobre o ensino no Brasil. É uma boa forma de ver para onde caminhamos, uma vez que estas ideias estão a ser implementadas cá em Portugal (por exemplo, a passagem automática do 1º para o 2º ano; algumas teorias de treta das "ciências" da educação; a defesa da ideia de que o aluno só deve ser reprovado no final do ciclo e não no final de ano...).
*
O nosso ensino vai-se tornando cada vez mais infantilizado. A última medida do ministério foi a de reduzir o número de professores por turma no 2º ciclo. Pelos vistos, a passagem de um professor do 1º ciclo para nove no 2º ciclo era "traumatizante". Para além de ser uma ideia absurda, é falsa, porque há muito tempo que no 1º ciclo os alunos têm mais do que um professor: além do professor que dá as aulas regulares, têm um professor de educação física, um de inglês, um de informática, um de música ... consoante a oferta da escola.
Naturalmente, há vantagens e desvantagens desta medida.
Vantagens: dando várias disciplinas à mesma turma (por exemplo, matemática e ciências da natureza ou português e história e geografia de Portugal, mais estudo acompanhado, área de projecto e formação cívica), os professores passam muito mais tempo com os alunos e acabam por os conhecer melhor; também acabam por ter menos turmas (logo, menos alunos e menos reuniões de treta), o que significa que, em teoria, se poderão dedicar mais a estes alunos.
Desvantagens: os professores são especializados numa área, não em duas. É certo que há cursos das ESE que preparam (salvo seja) professores para mais de uma área (a mais divertida de todas é o professor do 1º ciclo, variante de educação física). Acabando por leccionar áreas nas quais não são especialistas, a qualidade do ensino vai naturalmente sofrer. Acaba por haver uma maior insegurança, por muito que o docente se prepare (não é um ano de estudo auto-didacta que substitui 4 anos de ensino superior, ao contrário do que podem pensar os analfabetos que povoam o ministério - e governo). E essa insegurança vai conduzir, em muitos casos, a um ensino mais superficial, a uma avaliação artificialmente mais benévola e, mais grave, a uma pior preparação dos alunos.
Outra desvantagem, de natureza humana ou pessoal. É sabido que o aluno esforça-se mais e gosta mais de uma disciplina quando gosta do professor. Se, por acaso, o aluno não gosta do professor (ou vice-versa) os resultados serão piores não em uma, mas em várias disciplinas.
Última desvantagem. Imaginemos que um professor adoece (algo que, em larga medida, o ministério e muitos conselhos executivos não permitem que aconteça a não ser que avise com 5 dias de antecedência) e não pode dar aulas durante 20 dias, por hospitalização. Não pode ser colocado outro professor no seu lugar (o processo é tão burocrático que exige que a ausência por doença seja superior a um mês). Os alunos perderão, dessa forma, dias inteiros de aulas (em vez de uma só disciplina). Ah, existem as fantásticas aulas de substituição. Assim está bem, nesse caso os alunos perdem os dia inteiros de aulas ... na companhia de vários professores que desconhecem.

domingo, agosto 03, 2008

o carro português

O "computador português" inspirou-me a criar o carro português. Mas como sou generoso, resolvi publicar a receita:
1. pega-se num opel (pode ser às peças, mas para poupar tempo pode comprá-lo já montado)
2. pinta-se de vermelho, com um risco de verde
3. dá-se-lhe um nome idiota (nota: é essencial que esteja ligado aos Descobrimentos, porque não se passou mais nada em Portugal depois disso, a não ser o 25 de Abril e a eleição de sócrates - assim se vê o nível cultural de quem pensa estas coisas) - sugerimos caravela, para dar a ideia de velocidade, astrolábio (com gps incluído), Bartolomeu (chega onde mais ninguém chega), Gama (um símbolo de prosperidade), etc...
4. contrata-se uma equipa de marketeers fiéis ao rei e jornalistas com um nível de credulidade espantosamente elevado
5. cria-se uma campanha de promoção para aquisição do primeiro automóvel dirigida aos jovens universitários (em contra-partida, os compradores deverão comprometer-se a meter combustível na galp durante 5 anos)
6. coloca-se o primeiro-ministro, de fato cinzento e sorriso parvo, ao lado do carro em todos os noticiários
7. convence-se o presidente da câmara de Lisboa a levar um dos veículos para o próximo Quadratura do Círculo - a cada intervenção dos restantes participantes da qual discorde, deverá buzinar em sinal de protesto;
E pronto, mais um exemplo do avanço tecnológico da era sócrates.
ps: quanto às despesas, ponham na conta de quem vier a seguir....
*
Fora de brincadeiras... Quem é que se lembrou de chamar Magalhães ao suposto "computador português"? Duvido que tenha sido essa a intenção, mas foi uma escolha cheia de ironia. É que Magalhães, que era de nacionalidade portuguesa, tornou-se famoso por fazer uma viagem de circum-navigação a bordo de uma frota espanhola. E morreu a meio da viagem. Ou seja, o feito só está ligado a Portugal pelo nome Magalhães, como acontece com o computador. Porque tudo o resto não era nacional.