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sexta-feira, agosto 29, 2008

"Que podiam Coimbra e o país (os dois têm de estar muito mais unidos do que estão!) fazer na sua Casa do Conhecimento? Vejo-a como um grande centro acolhedor da população de Coimbra e de fora, a começar pelos jovens que moram ou vêm à cidade. Vejo-a como um espaço de inclusão social que forneça possibilidades de desenvolvimento pessoal, académico e profissional. Vejo-a como um espaço que nos mostra uma história cultural muito rica, um espaço que preserva a memória dos livros e dos autores (Coimbra tem sido e é o sítio do país com mais livros por habitante, com mais autores por habitante, com mais edições por habitante). Vejo-a como um sítio que sabe juntar o velho (guardando devidamente os tesouros mais preciosos) e o novo (uma biblioteca com o melhor da tecnologia, que possa ser usufruída por todos, em todo o lado, com um simples clique). Vejo-a como um lugar onde se celebra a escrita e os escritores (que leva mais longe e a mais gente a obra dos muitos escritores ligados a Coimbra, cujo inventário está aliás por fazer) por meio de eventos imaginativos. Vejo-a como um sítio de indústria e comércio culturais, com um auditório que permita debates, encontros com escritores e lançamento de livros, e espaços para exposições, lojas, feiras do livro (a que há é muito pobre!) e oficinas especializadas que permitam os muitos restauros que são precisos."
(Carlos Fiolhais - texto na íntegra aqui)

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