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sábado, dezembro 24, 2005

News from Ireland

Bem, aqui estou eu na Ilha Esmeralda!!!
Continuo sem palavras para descrever esta terra. E' incrivel a alegria que da estar a andar nestas ruas e a encontrar constantemente uma multidao de olhos claros e brilhantes, criancas lindas e gente alegre!
Claro que ha alguns problemas. Para ja', o preco de quase tudo e' proibitivo. Uma simples viagem de autocarro, ida e volta, €8. Um bilhete de comboio, para uma duracao proxima do Coimbra Figueira, num comboio do tempo do Michael Collins, €19. Preco minimo dos livros, incluindo os pinguins, €10. Para eles, claro, Portugal e' Lisboa e Algarve, e Amalia e Marisa sao fado, logo sao jazz (nao percebo).

Bem, ontem tive uma das melhores noites. Quando a Susana me disse que tinha bilhetes para um concerto de um irlandes que cantava melhor quanto mais bebado estivesse, nao liguei muito, ja' que isso, em termos gerais, se aplicara' a qualquer irlandes, Bono e Dolores incluidos. Pois bem, pois bem, nao e' que o dito senhor alcoolico nao era outro senao o grande, o unico, o inconfudivel Shane MacGowan ainda vivo e conservado (o alcool faz milagres), acompanhado da sua banda? Sim, essa mesma, os fantasticos POGUES!!!

Concerto indescritivel. Louco. Perigoso. Lunatico.
Proibido fumar. Yeah, who cares? Alguem timidamente puxou por um cigarro e ouve-se do palco, smoke the fuckin' cigarrette. Entre uma musica e outra, mais uma viagem do copo aos labios. Um copo de 'pint' mas sem cerveja, um liquido transparente. A lembrar a agua, mas que seria whiskey ou vodka. Ou alcool de farmacia, para ele tanto faz.
Parece que o homem hoje vive num hotel. Razao para isso? Pode beber a qualquer hora, pode estar alcoolizado que ninguem se pode intrometer. Preco quase nulo, paga com umas cancoes que o alcool ajuda a sair. Encontra na bebida a energia que lhe permite beber mais, ou e' poe'tico ou diabolico.

Sunnyside of the street. Gente aos pulos. Loucos, parecem loucos. Raparigas de mini saias e tops de verao (e' inverno mas andam sempre assim, um gosto pessimo). Ao meu lado, uma rapariga de saia curta com folhos, tecido xadrez preto e branco. Meias ate' aos joelhos com riscas horizontais vermelhas e verdes, ou laranjas e verdes. Camisola de iguais tons. Barrete vermelho de pai natal na cabeca e, com os olhos azuis, deveriam la estar todas as cores do arco iris. Mais ao lado, um grupo a saltar e pontapear o ar. Ja' nao tenho paciencia para isto. Mudamos de sitio, antes que nos voltassem a pisar e a cair em cima. Nova musica. Sayonara.
E depois, dirty old town, e todo o publico a cantar. Dois encores. Regresso para a musica que todos esperavam ouvir desde o inicio. Natal nao e' natal sem o fairytale of New York.


"...Got on a lucky one
Come in eighteen to one
I've got a feeling
This year's for me and you
So happy Christmas
I love you baby
I can see a better time
When all our dreams come true..."
So, happy Christmas to you all...

Feliz Natal



La' porque estou de fe'rias e a usar um teclado sem acentos nem cedilhas, nao quer dizer que me esqueca das coisas! Feliz Natal para todos!

terça-feira, dezembro 20, 2005

Chan eil mi a' tuigsinn Gàidhlig.
Não sei porque me identifico tanto com este gajo...


Et voilá!

Eu sei que já tinha prometido este post há mais tempo, mas só agora o semestre se aproxima do fim e, como tal, vou tendo algum tempo livre. Sim, é muito boa ideia a do Paulo. Sempre vamos pondo a conversa em dia. Prometo postar um pouco mais do que a Cris e um pouco menos do que a Gui... ;)
Ah, não se esqueçam de ver hoje o combate no canal 1: Cavaco vs Soares, no desafio que vai decidir o título de pesos pesados (ou muito me engano, ou hoje o Cavaco parte o garfo que traz dentro do casaco e o Soares baba o microfone aos berros, vai ser lindo...), se bem que as sondagens de hoje colocam Alegre na frente... O título de pesos mosca também vai renhido, Louçã não desgruda... Temos circo montado em plena época natalícia.
Feliz Natal!

Agora em gaélico:
Nach eil Paulo a' dol a-mach?

Cavaco Absoluto

Última sondagem (para ler na íntegra, fazer clic aqui):
"Se as eleições presidenciais se realizassem agora, Cavaco Silva seria um claro vencedor logo à primeira volta. A larguíssima distância, Manuel Alegre e Mário Soares disputariam a segunda posição - com vitória tangencial do primeiro. Ainda mais atrás, Francisco Louçã poderá ultrapassar Jerónimo de Sousa por escassa margem. Estes são os dados mais relevantes de uma sondagem da Marktest para o DN e a TSF.Neste estudo, elaborado já sob o efeito dos debates televisivos, Cavaco atinge uma das percentagens mais elevadas de sempre 57,9%. A mais de quarenta pontos de Alegre, que fica na segunda posição, com 16,2%, quando faltam duas semanas para o arranque oficial da campanha e a pouco mais de um mês do escrutínio, que se realiza a 22 de Janeiro."

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Alegre Soares

Lá em casa o comando da tv evita passar pela tecla 4, assim, acabámos por perder a quase totalidade do debate Alegre/Soares. Mas ainda foi possível assistir a algumas pérolas ditadas pelo candidato Soares. Entristece-me ver aquele homem. Sim, entristece-me porque já o admirei muito como político. Não se pode branquear a História. O seu papel é fundamental no percurso do Portugal democrático do século XX (já sei que o Paulo vai encontrar um qualquer argumento para contrariar esta ideia ;). Mas este acesso de senilidade que lhe deu agora, acaba por o tornar (aos meus olhos) senil e até patético. É o síndrome "Amália". Não sabem sair do palco quando ainda são fantásticos. Duvido que a minha geração tenha algum dia ouvido a Amália cantar. A memória que tenho dela, é a de uma senhora vestida de negro e braços abertos (tipo Cristo Rei de Almada) a emitir uns sons indefiníveis. Até podia cantar em árabe que eu não notava a diferença. Ainda assim, não duvido que a senhora tenha sido a rainha do fado.
Quanto ao Alegre, para além da magnifica voz e de ser o candidato que melhor se veste (sim, porque a imagem também conta), tem sido uma surpresa agradável. Não se fica embaraçado a ouvi-lo, pelo contrário. E apesar da escolha pouco original da máxima da Revolução Francesa para os cartazes políticos, até fico com vontade de lhe dar o voto, para o ver à frente do amigo de outras lutas. Não sei se o queria ver em Belém mas...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Damien Rice II

A música do Rice encaixa na perfeição no também quase perfeito Closer. Jude Law ao encontro de Natalie Portman e, ao fundo, em nós, em todo o lado, a voz a cantar "I can't take my eyes of you"... A música chama-se the blower's daughter, (ainda não tentei perceber porquê).
Já agora, aconselho o dueto Damien Rice Tori Amos (a minha segunda ruiva preferida). Cantam a música The Power of Orange Knickers (título sugestivo) do último cd da cantora, The Beekeeper. Se não me engano, já te emprestei, Guida (depois emprestas-me o "O"?)
(E agora, um exemplo mais de como é bom não viver num país árabe. É só fazer clic.Digam lá se isto não justificava, só por si, uma invasão. A bem dos iranianos).

Damien Rice


Quando vi o filme "Closer" fiquei encantada com a banda sonora. Nos dias seguintes tentei descobrir de quem era aquela voz híbrida. Afinal não era uma cantora negra como cheguei a imaginar, mas sim um rapaz com ar de australiano (nem sei a sua nacionalidade) que se chama Damien Rice. Hoje, a manhã de trabalho foi produtiva e cansativa q.b. mas compensada com o som de fundo. Vale a pena ouvir o cd "O" deste cantor. É claro que também fiquei com vontade de rever o filme (um filme em que a Julia Roberts não faz o papel de Julia Roberts ;) para variar um bocadinho). Felizmente o Paulo emprestou-me o dvd.

Então é assim que eles oprimem

Mais um exemplo do Imperialismo Americano. Só espero que os versos de Kipling não se concretizem (outra vez):

(...)
Take up the White Man's burden --
The savage wars of peace --
Fill full the mouth of Famine
And bid the sickness cease;
And when your goal is nearest
The end for others sought,
Watch sloth and heathen Folly
Bring all your hopes to nought.
(...)

Afinal repete-se (ou a crónica antecipada do II Holocausto)

Eu a acabar de dizer que a História não se repete e eis que surge o Pereira Coutinho a dizer o contrário. Citando, para mais, Karl Marx. Tenho desculpa. Passou mais de uma década desde que li O Manifesto e confesso que nunca li O Capital. O que é mais indisculpável é o nosso velho Ocidente aceitar que se prepare a repetição do crime que ele também cometeu. Bem, leiam o P. Coutinho porque ele explica (e escreve) melhor do que eu. Está tudo aqui, dobrado em brasileiro.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Agressões

Em 1986, quando Soares estava em baixo nas sondagens, um conflito do género - tentativa de agressão estrategicamente ocorrida para o candidato poder demonstrar a sua coragem - mudou essa situação. Hoje, parece que se tentou fazer a História repetir-se. Só que, como nós sabemos, a História não tem por hábito passar pelo mesmo local duas vezes. Se houve tentativas de agressão? Bem, as imagens mostram o que mostram. Um senhor de idade avançada a insultar outro, que se ocultava entre os peões da campanha e a rainha Joana Amaral. O primeiro, aparentemente, é um ex-combatente. O segundo, é um ex-presidente. Quais as motivações do primeiro? Como diria a Margarida Rebelo Pinto, Sei lá! Se nem sei as motivações do segundo... Quanto ao timing da "agressão" ou "tentativa de agressão", volto a citar a Margarida Rebelo Pinto - Não há coincidências.
Nota: os livros acima citados não são recomendações para a quadra natalícia.

Gosto desse quadro do Freud que o Paulo escolheu, como aliás da generalidade da obra do autor, muito embora alguma violência e perversidade implicita me incomode. Mas sim, gosto. No entanto, e talvez por defeito de formação, o Renascimento continua a ser o meu período predilecto em termos de arte, sobretudo pintura. E já que nos estamos a aproximar do Natal, que tal uma Anunciação?! Para mim o Natal ainda é a celebração do nascimento do "menino"; ainda é a Missa do Galo; o bacalhau com batatas e couve no noite de consoada com algumas rabanadas e broinhas doces e definitivamente o Presépio, agora já sem musgo e as figuras de barro que herdei de um tio-avô. Sim, porque no meio de toda esta tradição também consigo ir beber alguma modernidade e desta forma o presépio lá de casa tem apenas 3 figurantes (os indispensáveis), brancos, sem rosto, mas com expressão. E até tenho uma árvore de Natal, oferecida pela Sis, numa daquelas aquisições de artesanato urbano em que ela se tornou perita. É bonita, não vos parece? O Fra Angelico está no Prado, onde volto sempre com o mesmo entusiasmo, quanto mais não seja para contemplar com uma emoção muda "A Descida da Cruz" de Roger van der Weyden.
Que história foi aquela das agressões ao Soares? Houve feridos? Sangue? Este fim de semana esqueci-me de ver televisão. Só a liguei para mais um DVD ("Dear Frankie"), também recomendável.

domingo, dezembro 11, 2005


Lucian Freud, girl with kitten Posted by Picasa

sábado, dezembro 10, 2005

E ainda há quem defenda as cotas

Quem defende as cotas deveria olhar para a Fifa. A Fifa é a maior instituição internacional a funcionar com base nesse sistema. Não importa o mérito, mas a o grupo a que pertences. E como a escolha das selecções que vão estar presentes no mundial se faz segundo critérios de localização geográfica e não de qualidade, eis as maravilhosas equipas que vamos ter no Alemanha 2006 (a vermelho as que manifestamente não sabem jogar futebol e não deveriam lá estar):

Grupo A: 1. Alemanha 2. Costa Rica 3. Polónia 4. Equador
Grupo B: 1. Inglaterra 2. Paraguai 3. Trinidad e Tobago 4. Suécia
Grupo C: 1. Argentina 2. Costa do Marfim 3. Sérvia/Montenegro 4. Holanda
Grupo D: 1. México 2. Irão 3. Angola 4. Portugal
Grupo E: 1. Itália 2. Gana 3. Estados Unidos 4. República Checa
Grupo F: 1. Brasil 2. Croácia 3. Austrália 4. Japão
Grupo G: 1. França 2. Suíça 3. Coreia do Sul 4. Togo
Grupo H: 1. Espanha 2. Ucrânia 3. Tunísia 4. Árabia Saudita

Da América Latina entram geralmente 4 equipas (uma ficou pelo caminho, surpreendentemente eliminada pela equipa da Oceania, a Austrália), embora só Argentina e Brasil saibam o que fazer com uma bola. O Uruguai foi grande nos anos 30, mas desde então...
Da Ásia nenhuma selecção, em condições de igualdade, estaria entre os finalistas. Mesmo os EUA, que têm desculpa porque o futebol entre eles é uma coisa recente (e, pasme-se, desporto chic), só entram porque no seu continente os outros ainda são piores (Cuba, Canadá e outras nulidades).
Em África só se joga futebol do Sara para sul, e não é em todo o lado. Pelo que se lamenta a ausência dos Camarões (mas como o seleccionador era Artur Jorge percebe-se porque ficaram atrás de Angola).
E na Europa, não conseguiram qualificar-se selecções como Rússia, Croácia, Escócia, Irlanda, Roménia, Bulgária, Hungria ou Estónia (de acordo, estas últimas também não iriam lá fazer nada, mas entre elas e o Irão, a Tunísia e o Togo... pelo menos tínhamos as Húngaras e as Bálticas nas bancadas).
Por fim, para os ecuménicos, saudemos as 4 selecções que falam português: Portugal, Brasil, Angola e (se não estou em erro) Togo, que tem 13 brasileiros naturalizados.
O nosso primeiro jogo é com Angola. Podemos até ser eliminados, mas a missão é ficar à frente destes gajos. Ainda não me esqueci do último Portugal Angola (que marcou o início da demolição do velho Estádio de Alvalade), com o público angolano a fazer horas extraordinárias, removendo as cadeiras enquanto no relvado os seus jogadores (?) demoliam as pernas dos nossos.

Hala Madrid (para não ser só política e literatura) :)

"Enemigo en la contienda
Cuando pierde da la mano
Sin envidias ni rencores
Como bueno y fiel hermano"

Assim cantam os adeptos do Real Madrid. E assim actuam. Quando Ronaldinho marcou o terceiro golo do Barcelona em pleno Santiago Bernabeu, o público levantou-se e aplaudiu. Já o tinha feito no passado, quando Maradona jogou como mais ninguém foi ou será capaz de jogar. E quando o argentino Redondo (ao serviço do AC Milan) regressou ao estádio onde actuou vários anos, e deixou o campo para ser substituído, recebeu a maior ovação da noite.
[Entretanto, do outro lado do país, em Barcelona]
No museu do Barcelona estão os nomes e fotos de todos os jogadores que pertenceram ao plantel blaugrana menos o de Luís Figo. E todos se recordam de como Figo foi lá recebido, com cabeças de porco, isqueiros e outros projécteis arremessados.
É sempre bom recordar estes dados. Mostram a diferença entre os adeptos de um e de outro lado. Por isso em Barcelona se festejam vitórias a todo o custo. E em Madrid se assobia quando a equipa joga mal, mesmo que ganhe. Ali não bastam os pontos, é preciso jogar em verso, como diz o hino do centenário (na voz de Placido Domingo):

"Hala Madrid!
Campo de estrellas
Donde crecí
Hala Madrid!
Juegas en verso
Que sepa el universo
Cómo juega en Madrid"

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Cartas de Lobo Antunes

Assino por baixo o que a Guida escreveu sobre as Cartas do António Lobo Antunes (incluindo divagação). Já há o livro à venda na Figueira, presumo. Tem que estar! Digo isto porque também o vi à venda na papelaria da Ponte (o melhor lugar da povoação, tem alguns livros, jornais e atendimento simpático).

Finalmente

Finalmente amigos niveladores, conseguimos consenso na data para o reencontro!!! Será então no último fim de semana de Janeiro. Vou tratar da reserva.
Em relação aos debates das presidenciais, o formato não tem sido o ideal para os nossos políticos. Os jogos de futebol da 3ª divisão conseguem ser mais emotivos, sobretudo quando metem agressões a árbitros por parte do público. Enfim...
Já que no último post recomendei um filme, hoje deixo-vos com uma sugestão literária. Para quem ainda não leu, recomendo vivamente "A sombra do vento" do nuestro hermano Carlos Zafón. É leitura de um só fôlego. Mas para que não julguem que ando totalmente desiludida com o que é nacional, também aconselho as cartas de guerra que o nosso maior escritor enviou à mulher. Como dizia Pessoa «todas as cartas de amor são ridículas, se não o fossem, não eram cartas de amor...». As do António L A têm esse aspecto, mas são também um documento da guerra colonial. O mais interessante para mim no entanto, é ler aquilo que ele julgou nunca ser lido por mais do que a destinatária; é descobrir o escritor que já se anunciava naquela escrita; é perceber que quando amamos achamos que ninguém vive um amor tão intenso como o nosso, que nada se compara a esse sentimento, como se estivessemos envoltos numa aura de exclusividade... A divagação deve-se ao cansaço. Segunda volto ao normal ;)
Abraço para todos os niveladores.
Desculpem lá o silêncio, mas aqui na parvónia a net nem sempre coopera.
Em relação à tua pergunta, Guida, podes falar do que quiseres, porque este é um blog livre. Se te apetece bater noProf. Cavaco, está à vontade. Se te apetecer elogiar o antepassado Soares, também estás à vontade. Podes é começar a ser excluída de determinados eventos sociais, mas é um risco que corres conscientemente.

Só vi uma parte do "lado a lado", como escreveu o Rui Ramos. Demasiado monótono (mau) e educado (bom). Tens razão. Presumo que com o candidato oficial do PS se irá passar o oposto. O mesmo valerá para as actuações do Francisco Louçã, que não irei ver, com grande pena minha, porque devo estar ausente da nação.

Inferno de S. Judas? Dava um belo título para um documentário sobre a gestão autárquica de um determinado presidente de câmara. Mas se é sobre a Irlanda, irei ver. Assim que recuperar a minha vida privada, perdida neste monte de papeis e livros sobre armamento medieval.

Não nos podemos comparar muito à Irlanda. Eles falam inglês, têm vizinhos civilizados (bem, nós também) e têm muita emigração nos EUA. Nós também, mas não é comparável - nos Gangs de Nova Iorque, se bem me lembro, havia Irlandeses e Italianos, Portugueses só mais tarde. Na altura preferíamos ir para o Brasil, com as vantagens que hoje todos reconhecemos: Paulo Coelho, Ivete Sangalo e muita novela para horário nobre. E pesadelos para as donas de casa de Bragança.
Além disso, estivemos nas sábias mãos do Engenheiro Guterres, do Dr. Durão e depois é o que se sabe. Só para lembrar que, no tempo do Prof. Cavaco, (ainda) emprestávamos dinheiro à Irlanda.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Debate morno

Olá niveladores!
Não estou a perceber a fraca adesão ao nosso blog? O que se passa? Estáva à espera que ficassem todos com uma febre louca de serem lidos. Afinal que é feito das mensagens políticas do Paulo Agostinho? Só através do telemóvel? Que dizem do 1º "lado a lado" para as presidênciais? Até parece que o Manel e o Aníbal passam férias juntos no Pulo do Lobo! É preciso que o Márito e o esquizofrénico do Louçã entrem na televisão para começarem as emoções (vulgo "peixeirada").
Sugestão para uma noite em frente à lareira com um DVD poderoso: "O Inferno de S.Judas". O nome não é muito sugestivo, mas vale mesmo a pena, acreditem. Irlanda, 1944. No fundo, acabamos desolados por percebermos que um país que já esteve tão atrasado em relação a nós, conseguiu dar o salto e deixar-nos a anos luz para trás.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Paulo, de facto, parece-me uma óptima ideia. Não sei como ainda não te tinha ocorrido ;)
É uma forma divertida de nos irmos encontrando, já que a data para o reencontro está difícil de ganhar unanimidade.
E qual é a filosofia do blog dos niveladores? Podemos criticar o Cavaco? Ou referir apenas as senilidades do Márito?
Abraço aos "niveladores do ego".
Guida

domingo, dezembro 04, 2005

olá, acho uma boa. Até breve então!!!
Cris
Olá. Bem vindos ao ponto de encontro virtual dos Niveladores. Como podem ver, têm uma página em branco para preencher com a vossa criatividade, vontade de falar, criticar, rir, sonhar e lamentar. Usem a imaginação. Antes usá-la aqui, do que deixar que ela chegue ao poder.
Acho que com o convite que fiz não teremos problemas em fazer os "posts".
Um braço e (assim espero) até breve.