Seguidores

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Gosto desse quadro do Freud que o Paulo escolheu, como aliás da generalidade da obra do autor, muito embora alguma violência e perversidade implicita me incomode. Mas sim, gosto. No entanto, e talvez por defeito de formação, o Renascimento continua a ser o meu período predilecto em termos de arte, sobretudo pintura. E já que nos estamos a aproximar do Natal, que tal uma Anunciação?! Para mim o Natal ainda é a celebração do nascimento do "menino"; ainda é a Missa do Galo; o bacalhau com batatas e couve no noite de consoada com algumas rabanadas e broinhas doces e definitivamente o Presépio, agora já sem musgo e as figuras de barro que herdei de um tio-avô. Sim, porque no meio de toda esta tradição também consigo ir beber alguma modernidade e desta forma o presépio lá de casa tem apenas 3 figurantes (os indispensáveis), brancos, sem rosto, mas com expressão. E até tenho uma árvore de Natal, oferecida pela Sis, numa daquelas aquisições de artesanato urbano em que ela se tornou perita. É bonita, não vos parece? O Fra Angelico está no Prado, onde volto sempre com o mesmo entusiasmo, quanto mais não seja para contemplar com uma emoção muda "A Descida da Cruz" de Roger van der Weyden.
Que história foi aquela das agressões ao Soares? Houve feridos? Sangue? Este fim de semana esqueci-me de ver televisão. Só a liguei para mais um DVD ("Dear Frankie"), também recomendável.

Sem comentários: