Todos os anos por esta altura tenho uma missão: fugir do carnaval. Este ano fomos para as Beiras. Refugiámo-nos em casa de amigos. Com uma lareira quentinha, uma conversa gostosa e uma ementa diferente, da qual me esqueci de fazer o registo fotográfico.
Para entrada uma morcela de arroz (não para mim, evidentemente) e umas petingas à moda de Tomar: panadas em farinha de milho e assadas com cebola, azeite e alho. Muito boas e a experimentar. E ainda um caldo verde, que raramente como mas que me sabe sempre bem e me traz à memória a infância. Prato principal, um arroz de carqueja. A flor é linda e também serve para chá. Para rematar a refeição, bolo de mel. Levei também o bolo de limão e coco, receita da Flagrante Delícia. Deu para acompanhar o lanche com o chá de carqueja e erva príncipe.
As meninas lá andaram fantasiadas, uma de Bela, sem o Monstro, a outra de Minie. Muito felizes. E eu também, porque fugi daqui.
1 comentário:
"Não há bela sem senão", como diz o ditado. É que essa Bela muito bela, como a irmã, não mostra a carita e parece estar triste que é coisa que eu acho não lhe conhecia.
Beijinhos.
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