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sexta-feira, dezembro 31, 2010

Happy New Year

Que 2011 seja assim


é pouco provável, mas ficam os 'votos'.

A perfect Christmas

Dilbert.com

Kseniya Simonova

Kseniya Simonova foi a ganhadora da edição Ucraniana do Got Talent.
Na final, ao vivo, fez uma animação da invasão da Alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia.
Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações.

É de arrepiar mesmo.

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Esparguete Carbonara

No Natal a S. ofereceu-me o último livro da Mafalda. Como a própria autora diz, é um livro com comida de verdade para gente de verdade. Só por si, o livro é um objecto bonito. Esteticamente vai muito ao encontro daquilo que gosto, com a vantagem em relação ao anteriores, de cada receita ser acompanhada de fotografia. Porque na verdade, os olhos também comem. Além disso, são sugestões para o dia-a-dia, práticas, nutritivas e equilibradas. Gosto mesmo muito. Por isso deixei-me logo inspirar pelas sugestões da chef e fiz um esparguete à carbonara que as miúdas adoraram, e o pai também. Como raramente consigo seguir à risca uma receita, desta vez também usei em alternativa ao convencional esparguete, um de produção biológica com mangericão.
O QUE USEI:
300 g esparguete com mangericão
azeite
200 g fatias de bacon cortado aos pedacinhos
1 ramo de salsa picada
meia embalagem de natas frescas
4 gemas de ovo
flor de sal
2 dentes de alho esmagados
COMO PROCEDI:
Cozi a massa de acordo com as instruções. Reservei. Numa caçarola com azeite salteei o bacon com o alho. Numa taça bati os ovos com as natas, a salsa e a flor de sal. Escorri a massa, voltei a colocar na panela com o bacon e a mistura de ovos. Envolvi bem em lume brando e servi em pratos bem quentes. Nham nham!

Doçaria de Natal

Não tenho mesmo jeito para doçaria, muito menos a típica de Natal. Ficou tudo a cargo da mãe.
As rabanadas não são as minhas favoritas, isso fica para a aletria. Não conheço ninguém que a faça como a minha mãe, com muitos ovos, mais líquida que sólida e com muita raspa de laranja. Sucesso garantido. Curiosamente, é a versão de um livro de culinária antiquíssimo do apresentador Manuel Luís Goucha, que como cozinheiro ganhava ao apresentador.


terça-feira, dezembro 28, 2010

Maçã recheada

Depois do bacalhau com batatas e couves típico da consoada, seguiu-se o perú recheado, também ele próprio da época. Apesar da culinária nestes dias ficar a cargo da mãe, não pude deixar de colaborar e resolvi fazer um acompanhamento para o perú. Socorri-me do que havia no frigorífico porque não foi de facto planeado. Surgiram estas maças assadas com recheio que ligaram bem com a carne.

O QUE USEI:

maçãs

linguíça

passas de morango

queijo fresco de cabra

avelãs

cogumelos

sal

azeite

COMO PREPAREI:

Lavei bem as maçãs e com instrumento próprio descarocei. Depois parti ao meio e aproveitei o veio para dispôr o recheio. Na picadora, piquei cogumelos fresco e uma linguíça. Envolvi com um pouco de sal e azeite. Recheei as maçãs com esta pasta. Cortei fatias de queijo fresco de cabra e coloquei por cima. Depois piquei as passas de morango (uma delícia que desconhecia) com as avelãs e cobri o queijo. Levei ao forno a assar em prato forrado com papel vegetal e regado com fio de azeite.

Na foto, é uma das versões que fiz sem queijo, para mim e para a S. que não gostamos desse alimento.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Outro jantar de Natal antecipado



Na sequência dos jantares de Natal por antecipação, tivemos mais um na quarta-feira. Com a colaboração de todos, claro.
Assim, a mim coube-me o prato principal. A V. preparou a entrada. Uns delicíosos folhados de presunto e tâmaras e a M. trouxe uma luxuriante mousse de chocolate e as extravagantes Fatias de Tomar.
Por se tratar de um dia da semana, em que pouco tempo temos para a cozinha, resolvi cedo que faria um prato de forno. Lombo de porco com castanhas, que deixei numa marinada de véspera e que coloquei a assar cerca de 2.30h antes do jantar. Para acompanhamento, cuscuz com frutos secos. Em alternativa tinha também um empadão de peixe. Que acabou por ser um segundo prato.
O QUE USEI para o lombo (marinada):
iogurte natural
açafrão
alecrim
flor de sal
azeite
alhos esmagados
licor de abacaxi
Para o cuscuz:
Hidratei o cuscuz com meio caldo de legumes e juntei avelãs partidas e sultanas douradas na frigideira anti-aderente.
Foi um jantar de partilha, de comida e sentimentos, como é própria da época.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Christmas Oratorio - Saint Saens

Coulant de chocolate negro



Ainda do fim de semana, a sobremesa que é uma verdadeira tentação e que tem uma vantagem espantosa para quem não tem tempo ou não quer passar a manhã de sábado na cozinha: pode fazer-se com vários dias de antecipação. Depois é só congelar e no dia pretendido, levar ao forno 20 minutos. Pode ter sempre de reserva, para momentos inesperados. Esta receita é para 10 pessoas.
Adoro este coulant, até porque o chocolate é na verdade o único doce que me deixa incapaz de discernir com clareza ;)

O QUE USEI:
6 ovos
160 g açúcar em pó
225 g manteiga amolecida
40 g maizena
60 g farinha de trigo
225 g chocolate negro com 70% de cacau

COMO FIZ:
Untei com manteiga e polvilhei com farinha 10 taças de ramekins. Cortei o chocolate e coloquei a derreter em banho-maria. Bati a manteiga até ficar cremosa. Juntei o açúcar e bati até estar incorporado. Adicionei os ovos e envolvi bem. Misturei a farinha e a maizena e continuei a bater, juntei o chocolate batendo até obter uma massa perfeitamente homgénea. Coloquei nas taças e levei a congelar coberto com película aderente.
No sábado pré-aqueci o forno a 200º. Cozi os bolos directamente do congelador cerca de 20 minutos, até formar uma pequena crosta na cobertura.
Retirei do forno e desenformei imediatemente. Servi apenas com uma folha de hortelã, porque o pecado da gula não permite mais excessos...

domingo, dezembro 19, 2010

Duo doce e salgado







Este sábado tivemos mais um jantar de Natal antecipado. É a vantagem de ter famílias grandes que não se conseguem reunir todas no mesmo dia. Assim, o Natal começa muito cedo e com vários jantares de família.
A ementa deste dia contemplou para a entrada um duo doce/salgado. Optei pelos já tradicionais tomates recheados e umas pêras com bacon.
Agradou aos convivas.

O QUE USEI para os tomates:
tomates
atum
sultanas douradas
coentros
hortelã
azeite
queijo mozarella de búfala
flor de sal

COMO FIZ:
Cortei os tomates no topo e retirei toda a polpa. Lavei e reservei. Numa taça misturei o atum com as sultanas e as ervas picadas. Temperei com a flor de sal e azeite. Recheei os tomates e tapei com um pedaço de queijo e reguei com azeite. Levei ao forno forte em assadeira forrada com papel vegetal.

O QUE USEI para as pêras:
pêras
avelãs picadas
queijo mozarella de búfala
bacon

COMO FIZ:
Parti as pêras em metades. Retirei o caroço e o veio do meio. Coloquei um pedaço de queijo, as avelãs. Envolvi com uma fatia de bacon e prendi com palitos. Assei nas mesmas condições e em simultâneo com os tomates.

Da próxima vez faço uma calda com o vinho do porto para regar, e dou-lhe o nome pomposo de redução de porto ;)

terça-feira, dezembro 14, 2010

Tomai, Senhor, e recebei

Como uma harmonia tão simples pode ser tão bela!!!

Desejo, desde já, um feliz Natal para todos os niveladores. Que a vossa entrega ao próximo e acções manifestadas dêem muitos frutos. A recompensa será naturalmente recebida e tudo aquilo que desejam será alcançado.





Autor: Joaquim dos Santos

segunda-feira, dezembro 13, 2010

O idiota do mês

"Mourinho es un cachondo y así nos lo tomamos. A lo mejor a los brasileños no nos gusta que nos descubriera un portugués". (daniel alves, brasileiro)

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Frango assado com batatas gratinadas



Uma das vantagens dos pratos de forno no inverno é contribuírem para aquecer o ambiente e a casa. Quando se tem a sorte de ter frango caseiro faz-se um assado muito rico e aromático. Para acompanhar, umas batatas gratinadas que dão pouco trabalho e aproveitamos o calor do forno para fazer tudo em simultâneo.
Depois de um dia complicado, ouvi alguém dizer que o jantar tinha sido a única coisa boa desse mesmo dia. Valeu a pena, ainda por cima com pouco trabalho!

O QUE USEI para o frango:
frango caseiro cozido em água com folhas de limão e alecrim
salsinhas frescas de perú
pimentos vermelhos
cenouras semi-cozidas no caldo do frango
azeite de dendém
flor de sal

COMO FIZ:
Cozi previamente o frango (por ser caseiro) e coloquei numa assadeira com o azeite, as salsichas, as cenouras e o pimento. Levei ao forno forte e fui regando com o caldo da cozedura.

O QUE USEI para as batatas:
batatas cortadas em rodelas finas
natas frescas
queijo mozarella ralado
salva fresca picada
pimenta
flor de sal

COMO FIZ:
Envolvi todos os ingredientes e levei a assar numa assadeira em simultâneo com o frango, até ficar dourado.

Esperar sentado

Esperar sentado pelas declarações do treinador do fcp a protestar contra a arbitragem do passado fim-de-semana. Aquela rábula dos penalties é de antologia e vai ficar na História do ridículo que é o futebol português. Até (alguns) adeptos com quem falei mostraram vergonha pelo ocorrido.

Morten Lauridsen - O Magnum Mysterium

O Natal está à porta...!!!!

terça-feira, dezembro 07, 2010

Capelos

Ontem por aqui. Apesar do "mofo" da academia, Coimbra tem encanto ;)
Obrigada aos niveladores e a todos os outros que fazem parte do processo.

sábado, dezembro 04, 2010

Nunca mais é dia de reis II

Todos são iguais, uns julgam-se "mais iguais do que outros"

Devido ao "caos aéreo" em Espanha, todas as equipas foram forçadas a procurar outras formas de viajar, apesar das grandes distâncias a percorrer, para chegarem a tempo aos partidos marcados. Todas? Não, há uma que quis ter o privilégio de ver o jogo adiado. Descubra qual (como se fosse difícil de adivinhar):




Parece que o barcelona se recusou a viajar a não ser de avião. Se outra equipa tomasse essa atitude, teriam sido cumpridos os regulamentos - derrota por falta de comparência. Mas como se trata da equipa da federação espanhola, lá se tentou contornar as leis, "por situação de excepção". A decisão foi tomada sem ser ouvida a equipa da casa, uma postura de respeito típica daquela gente.
A cidade da Catalunha, para além de não estar integrada em Espanha, pelos vistos não está sequer ligada por estrada ou caminho-de-ferro ao continente. Deve ter sido a inspiração para a jangada de pedra. Curiosamente, no ano passado o barcelona não teve problemas em viajar de autocarro até Milão que, como todos sabemos, fica muito mais perto da Catalunha do que Pamplona.
Por fim, por pressão dos dirigentes do Osasuna e dos meios de comunicação, a federação deu um passo atrás e manteve a hora do partido. E lá tiveram que seguir as vedetas de comboio e autocarro, como os restantes colegas de profissão que não têm "sangue" azul e vermelho:

"Pero el Barça es especial, ya se sabe. Sólo él se retiró de la Copa (¿recuerdan? contra el Atlético) sin sanción. Sólo él jugó una vez a las doce de la noche (¿recuerdan? contra el Sevilla). Sólo él retiró a dos jugadores de la Selección para jugar la Supercopa (¿recuerdan? Xavi y Puyol, contra Islandia). Sólo él pudo acudir a la justicia ordinaria sin reproche, tras lo del cochinillo. (La Federación cambió la norma, luego el Barça se retiró de esa vía y la Federación le aplicó el beneficio de retroactividad administrativa y no cumplió el cierre). Todo eso es villarato, no sólo (que también) lo de Iturralde y demás." (As)

Claro, e a partir de janeiro vais passar a andar de autocarro

Das duas uma, ou isto foi dito para gozar com quem é pobre (como se costuma dizer) ou é de uma demagogia digna de um certo rival mais rosado.

Nunca mais é dia de reis (ou S. João)

Começo novamente a aceitar a inevitabilidade dos terríveis tempos que se avizinham. E não falo da crise, mas do natal. Este sofrer de véspera justifica-se, graças ao zelo fanático que invadiu há mais de um mês os centros comerciais e autarquias possuidoras de um leitor de cd e algumas colunas convenientemente dispostas em postes inacessíveis. Munidos de tais aparelhos, e desejosos de espalhar a sua fé e euforia natalícia (provavelmente uma herança dos tempos dos Descobrimentos), estas instituições obrigam-me a ouvir ridículas canções de natal em ridículas versões compiladas em ridículas colectâneas e repetidas vezes sem conta no espaço de uma hora.
Quem tem de gramar, há mais de cinco anos, com as trombas socráticas diariamente expostas na televisão está praticamente imune a qualquer forma de tortura (sobretudo quem não o suporta desde o 1º dia e nunca conseguiu perceber o encanto que o resto do país teve pela criatura). Ainda assim, a repetição até à náusea das músicas de natal tem algo de maligno, um certo toque na ferida que consegue sempre perturbar. Felizmente há a hipótese de usar fones e um leitor de mp3. Pelo menos até se acabar a bateria é possível sobreviver. Porém, os problemas não acabam aí. Temos ainda os pedinchões habituais, dos escuteiros às recolhas de alimentos, das angariações de donativos aos vendedores de rifas, dos cds da hipopótama aos cds da avestruz. E, por fim, a lista de prendas, que acaba sempre por conter uma série de nomes de idiotas que, pelos vistos, merecem prendas por ser natal, figurando ao lado daqueles que merecem prendas, seja ou não natal.
Quando digo lista de prendas refiro-me, obviamente, a uma lista de nomes com travessões e pontos de interrogação à frente, no lugar onde deveriam estar descriminadas as ditas prendas. Alguns dos pontos de interrogação deviam estar imediatamente à frente do nome, porque na verdade é gente que nem sequer conheço (ou que não vejo há uma série de anos) e para quem, por incumbência familiar, tenho de encontrar algo "que lhe agrade". Gente essa que, talvez por lhes faltar um familiar zeloso, não se dá ao trabalho de retribuir o gesto.
Quanto às prendas propriamente ditas... Para as pessoas que conheço bem e que percorreram todas as etapas da humanização (não se ficando pela hominização, fase primária que deixou muita gente na fronteira no neolítico) é relativamente fácil oferecer algo de agradável. Por certo que vou cometendo erros, mas são erros toleráveis e, julgo eu, não muito frequentes. Para as pessoas que não conheço bem (ou para as que reagem como esfinges qualquer que seja a prenda que tenham recebido nas últimas décadas) a coisa complica. Vou avançando nas tarefas com dificuldade e sem grandes resultados. Para os restantes (desconhecidos ou hominídeos que, por qualquer motivo, tenho de presentear), socorro-me da táctica infalível de deixar tudo para o último dia. O cansaço vai quebrando as inibições e as preocupações e acabo por agarrar em algo que se enquadre nos abrangentes critérios definidos pelo mandante da missão "algo que lhe agrade" (claro que irá agradar, o que importa é a intenção - como é útil esta frase) e "que seja a bom preço" (cheap, of course). Com isto se agita a economia e a importação de mercadoria chinesa, para agrado do grande ditador (de cá ou de lá, tanto faz).

Tudo isto a propósito de músicas de natal. Porque não percebo como é possível passar tanta música ridícula, quando há tanta música boa de natal. Assim momentos como este, que valeram a pena:

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Time has gone

Mais uma noite mágica no regresso a Viena

O regresso a Viena motivou a reunião dos vencedores da Taça dos Campeões Europeus de 1987. Contudo, a neve que cobriu a capital austríaca reproduziu o cenário da Taça Intercontinental que se seguiu, em Tóquio. Manto branco, bola laranja, jogo atípico.

O F.C. Porto entrava em campo com o apuramento garantido. Pela primeira vez, apresentava-se como única equipa europeia sem derrotas. Um registo a manter enquanto possível.

De relembrar no dia anterior as palavras de um dos treinadores adversários: "«O F.C. Porto é a equipa mais técnica da Europa, a seguir ao Barcelona», disse o búlgaro. Seguiu-se Bernd Schuster, consagrado técnico do Besiktas: «O F.C. Porto é uma fábrica de futebol».

terça-feira, novembro 30, 2010

E ficou provado que o melhor treinador do mundo continua a ser Fabio Capello. O auto-intitulado "special one", incapaz de preparar uma equipa e que insiste na mediocridade do ronaldo, está muitos degraus abaixo. Nem de elevador lá chega. Mas há quem goste.

Para quem não teve oportunidade de ver o banho de bola do Barça sobre o Real

sábado, novembro 27, 2010

Clafoutis



Ao ver o livro da Nigella, a fotografia do Clafoutis chama-me a atenção. Num dia frio como o de hoje, apetecia-me um chá bem quente com uma fatia de bolo morno.
Segundo ela, esta é uma receita tradicional francesa, da zona de Limousin.
Como não envolve muitos ingredientes, avancei.

O QUE USEI:
2 colheres de chá de óleo vegetal
75 g farinha
50 g açúcar
4 ovos
300 ml leite meio gordo
1 frasco de cerejas em calda sem caroço

COMO PROCEDI:
Coloquei o óleo numa forma sem buraco. Levei ao forno a 220º. Numa taça juntei a farinha com o açúcar e envolvi. Juntei um a um os ovos, seguidamente o leite. Verifiquei se a forma já estáva suficientemente quente. Deitei as cerejas escorridas na massa. Retirei rapidamente a forma do forno e deitei a massa. Levei a cozer 30 minutos. Ao final desse tempo, a massa despega dos lados, mas imediatamente amolece. O cheiro é óptimo por isso é difícil fazer um compasso de espera para lhe espetar a faca. (não desenformar)

quinta-feira, novembro 25, 2010

Grande jogo, espero eu...e que ganhe o Barça!!!!

A resposta foi servida com humor. «Preparei-me para essa pergunta e agora esqueci-me», começou por dizer o técnico, antes das explicações mais sérias.

«Há portugueses do lado do Real e gostava de vê-los vencer. Mas o adepto portista, como eu sou, sempre se identificou mais com o Barcelona. Pelo crescimento que teve, pelas lutas que enfrenta com a capital, pela evolução dos anos 70, há uma ligação forte entre Porto e Barcelona.»

«Sou um adepto incondicional do estilo de jogo do Guardiola. É uma equipa que reflecte o futebol que todos deviam jogar. Um futebol mágico e que roça a perfeição. O Real Madrid está num momento espectacular, mexeu de uma forma super-perspicaz no mercado, como só o José Mourinho sabe fazer. As contratações do Ozil e do Khedira, o crescimento do Marcelo, só um líder como Mourinho consegue isto.»

E então, quem quer Villas-Boas que vença? «Guardo para mim a resposta.»

Legumes cozidos no vapor




Hoje em conversa com a S. percebi que nunca coloquei nenhuma foto dos meus cozidos no vapor. As minhas panelas de bambu e o wok são os utensílios mais usados nesta cozinha. Não há nada cozido que não seja com esta técnica. Wok + água + ervas aromáticas + panelas de bambu. E o resultado são legumes e peixe cozinhados sem pitada de sal e imensamente saborosos. Outra das vantagens é conseguir bróculos e couve flor que não se quebram ou desfazem na água.
Quanto ao wok, também o utilizo muito para os salteados, onde coloco muito pouca gordura. Claro está que tem de ser um wok a sério, de ferro, ou então, se recorrer às imitações que se encontram um pouco por todo o lado, pode ter a certeza que o tempo de vida é muito limitado. Cá em casa, o primeiro foi desses. Queimou ao fim de dois meses.
Experimentem o vapor!
"Dirão os realistas da economia cínica – que se caracterizam quase sempre por não estar na situação laboral sobre a qual opinam – que, com medo ou sem ele, com sindicatos ou sem eles, quando a racionalidade económica obriga, não há outro remédio senão perder o emprego, a bem ou a mal. E a realidade dos dias de hoje parece comprová-lo: seja qual for a retórica sobre os direitos laborais, se a economia real não os suporta, eles não valem nada. Não é verdade, porque no mundo complexo do real, a racionalidade económica não é uma linha definida que deixa de um lado o branco e do outro o preto. As coisas são quase sempre cinzentas e o jogo de luz e sombra faz-se de múltiplos interesses contraditórios sem os quais haveria muitos abusos e prepotências.

Por tudo isto, mesmo em crise, o protesto sindical é uma manifestação de forças que equilibra e impede os desequilíbrios. Por tudo isto, a greve geral tem uma componente de resposta ao medo e à prepotência que, não contribuindo para “combater” a crise, impede que no seu decurso haja uma perda completa da dignidade pessoal de quem trabalha."

quarta-feira, novembro 24, 2010

Lulinhas recheadas



Quando penso em lulas recheadas fico pouco entusiasmada com a demora do processo. Daí que tenha arranjado uma forma de simplificar e deliciar-me com um prato que muito aprecio: Coloco o recheio crú nas lulas. Demora muito menos tempo e fica igualmente bom. As lulas têm também aquela particularidade de diminuir o tamanho depois de cozinhadas. Por mais quantidade que faça, ficamos sempre com a sensação que comíamos mais.
Acompanhei estas com batatas fritas com salva. As minhas batatas fritas são semi-fritas, porque ficam apenas com uma leve fritura. Para evitar grandes quantidades de sal, envolvo-as em diferentes ervas aromáticas que lhe dão sabor.

O QUE USEI:
lulas limpas
pimentos vermelhos
cogumelos
coentros
camarões
alho
azeite
sal
pimentão doce
açafrão
vinho branco

COMO FIZ:
Na picadora coloquei os cogumelos, pimentos, coentros, alho e os tentáculos das lulas. Transformei numa pasta e recheei as lulas, fechando-as com um palito. Num tacho coloquei um fio de azeite, as lulas com os temperos e um pouco de vinho branco. Deixei cozinhar em lume médio cerca de 15 minutos. Depois acrescentei os cogumelos sem casca mais cerca de 5 minutos até apurar.
Servi com as batatas e desejámos que fosse o dobro.

terça-feira, novembro 23, 2010

2 x maçã




Tenho muita tendência para usar fruta nos pratos mais improváveis, tal como a sopa. Hoje ficam duas sugestões onde a maçã é a protagonista. Sopa de maçã é pouco óbvio mas é uma surpresa porque resulta mesmo. O fettuccine é dedicado à S. que me enviou um pdf com receitas de pastas absolutamente fabuloso. Vou experimentar tudo e partilhar, claro.

SOPA:
batatas
maçãs
cebola
alho
azeite
sal

Salteei a cebola e o alho em azeite. De seguida cozi os restantes ingredientes e depois passei com a varinha mágica até conseguir um creme aveludado.

FETTUCCINE COM MAÇA e lulas:
lulas
maçãs
cogumelos
fettuccinne
malagueta
tomilho
alho
azeite
sal

Cozi a massa e reservei. Salteei as lulas e os cogumelos com alho, a malagueta bem picada e as folhas de tomilho. Juntei a maçã fatiada mais dois minutos e envolvi a pasta. Servi em pratos aquecidos.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Tarte de grão de bico




Queria uma tarte para aproveitar grão de bico que tinha cozido e uma embalagem de massa de quebrar fresca quase a perder a validade. Mas não tinha ovos... Recorri a uma embalagem de substituto de natas, feito de soja, do sítio do costume.
Este foi o resultado.

O QUE USEI:
massa de quebrar
grão de bico
alho francês
pacote de soja (substituto de natas)
cenoura ralada
cogumelos laminados
sal
tomilho

COMO PROCEDI:
Salteei tudo em azeite. Forrei a forma com a massa. Coloquei tudo e levei ao forno cerca de meia hora em forno a 200º.
Bom apetite!

domingo, novembro 21, 2010

os niveladores tem novo visual

Após uma reunião que se prolongou durante horas, os niveladores chegaram a acordo quanto ao novo visual do blog, já merecia! Está giro não está?

sexta-feira, novembro 19, 2010

TRABALHO INFANTIL



Ontem a birra da L. era das grandes. Quando assim é, o melhor é irmos para a cozinha para ambas ficarmos mais tranquilas. Foi o que aconteceu. Fizemos uma dúzia de muffins de pêra e gengibre. Entretanto foram distribuídos pelos vizinhos e comemos os restantes, antes de ter tempo de fotografar. Mas podem ver a receita aqui.

EMPADÃO DE PEIXE





A sugestão de hoje é um empadão de peixe. Fiz do mesmo modo que o empadão de carne outrora sugerido. Basta seguir aqueles passos e substituir a carne por peixe. Neste caso também fiz um aproveitamento das sobras de almoço: peixe com legumes cozidos no vapor. Para o puré de batata juntei também bastantes cenouras cozidas, o que lhe deu um tom dourado.
Bom apetite!

quinta-feira, novembro 18, 2010

Fado Português em noite histórica

Olé, olé, olé ...

Que grande tareia ibérica ...!!! ..."Ronaldo, aquilo não se faz ao Casillas, hehehe"


quarta-feira, novembro 17, 2010

"Eu fui mal preparado. A universidade portuguesa não preparava as pessoas, como aliás não prepara agora. Eu escrevi o que foi considerado, naquela época, uma boa tese de doutoramento, até porque era uma tese de direita num ambiente de esquerda. Mas o que eu precisava de saber, para ser um historiador competente, era economia, línguas, etc. Se eu queria ser um historiador europeu, devia saber pelo menos alemão e devia estar a aprender russo. Eu por acaso tinha algumas noções de Filosofia, porque tinha começado por Filosofia, mas se não tivesse feito a licenciatura, nem Filosofia sabia. Eu estava mal armado. Há tipos em Oxford ou em Cambridge que nascem armados, porque têm um pai inglês e uma mãe russa, que têm uma avó alemã, que aos sete anos falam três línguas. Eu vinha de uma língua periférica que ninguém fala, percebe? Eu podia ter feito um esforço para aprender o que não sabia, é certo, embora nessa altura também já fosse velho de mais. Tinha trinta e dois quando me doutorei, isto quando muitos se doutoravam aos vinte e quatro, vinte e cinco."

Vai fazer sessenta e oito anos. A velhice é melhor ou pior do que esperava?
Muito pior. Na velhice perde-se tudo.

E não se ganha nada? A sabedoria, a serenidade, etc.?
Tretas. Só acredita nisso quem não chegou a velho.

(Vasco Pulido Valente, entrevista, já antiga, de J. Pereira Coutinho)

Frase do dia

"No dia em que aprenderem a votar, poderão reclamar."
10,9.

O Triunfo dos Porcos

Cortes no que é desnecessário, para que o dinheiro seja realmente bem gasto, em quem merece:

"Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho.
Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca.
Já em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato socialista à Junta de Belém. No mês seguinte, perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, e viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho."

terça-feira, novembro 16, 2010

NOODLES



Noodles é uma das massas preferidas da L. Tinha frango grelhado que sobrou do jantar. Improvisei uma massa com aromas asiáticos e ocidentais. Mais uma vez preparei uma refeição como gosto: saborosa, despretensiosa, rápida e de fácil execução. Tudo o que é obrigatório e imprescindível para a vida diária.

O QUE USEI:
frango grelhado
noodles
malagueta
coentros
pêssego em conserva
molho de soja
molho nuoc mam
vinagre de arroz

COMO FIZ:
Cozi a massa de acordo com as instruções. Juntei os molhos e mexi bem. Piquei miudamente a malagueta e os coentros. Cortei as metades de pêssego em fatias finas. Coloquei nos pratos a massa, os pedaços de frango grelhado e as fatias de pêssego. Salpique com a malagueta e os coentros. Reguei com molho q.b.
Delicioso! Se fosse época de pêssego ainda era melhor...

segunda-feira, novembro 15, 2010

Cenas de rara violência continuam nos estádios de futebol

Desta vez em Guimarães. E não falo só das bolas de golfe e dos telemóveis. Falo na forma como o presidente do braga tortura a língua portuguesa com uma crueldade só comparável com o modo como sócrates tortura o inglês e a verdade. Vale a pena ouvir até ao fim. Reparem no uso das palavras "mediante", "onde" e "aonde". "Arremessagem" também soa bem. Maravilhoso. E quem fala assim chegou a presidente. Porém, a julgar pelos outros que por aí andam, do Porto a Lisboa, não destoa, bem pelo contrário.




post scriptum: O discurso deve ter envergonhado alguém para os lados do clube bracarense, já que a sua transcrição no site oficial retirou as pérolas do sr. presidente, deixando-nos com uma versão adaptada ao português da gramática.

quinta-feira, novembro 11, 2010

O país de sócrates

"Dois meses depois de ter começado o ano lectivo, ainda há crianças sem livros escolares porque as famílias não têm dinheiro para os comprar, alertou hoje a Assistência Médica Internacional (AMI)." (Público)

quarta-feira, novembro 10, 2010

James - 4 de Dezembro, Pav. Rosa Mota


"If I hadn’t seen such riches
I could live with being poor"*


* Grande frase, grande banda

segunda-feira, novembro 08, 2010

JANTAR DE CONCERTO







Sexta foi noite de concerto do belga Wim Mertens. Antes de irmos para o CAE fizemos um jantar leve cá em casa, regado com um tinto Terras de Estremoz 2004 que a M. trouxe e uma tarte de frango delicíosa. A mim coube-me a sopa, desta vez um creme de courgette, uns ovos no forno inspirados numa receita da Mafalda e para terminar, a mousse rápida da Nigella, a que acrescentei natas perfumadas com flor de larangeira. Uma surpresa para todos e que agradou.
Os ovos são uma solução óptima para estes jantares volantes ou para uma merenda de fim de dia. E mais uma vez, pode sempre variar nos recheios, conforme o desejo ou o que tem no frigorífico. Como inicialmente contava com uma vegetariana, que depois não pode vir, utilizei como base cogumelos portobello.

O QUE USEI:
cogumelos
cebola
hortelã
pão de forma
ovos
sementes de sésamo
flor de sal
azeite

COMO FIZ:
Untei o meu tabuleiro de muffins com manteiga. Com um rolo da massa, passei 12 fatias de pão de forma até ficarem mais finas e moldáveis. Forrei os buracos da forma com este pão. No interior coloquei um salteado de cogumelos com cebola e hortelã picada. Parti um ovo sobre cada um e temperei com um pouco de flor de sal e salpiquei com sementes de sésamo. Foi ao forno pré-aquecido a 180º cerca de 25 minutos. Muito bom.
E depois, encher a alma com o admirável Wim Mertens e a Tatiana no violino.

5-0 chega????? Talvez!!!!!!




A minha solidariedade...temos pena...como diziam muitos com piada no fim do jogo, as forças policiais em vez de protegerem o autocarro da lampionagem deveria era ter protegido a baliza do Roberto...:-))

Bater no gato morto

quarta-feira, novembro 03, 2010

PEIXE EM CAMA DE CUSCUZ, OU PEIXE EM 9 MINUTOS



Hoje ao final da tarde fui com a minha amiga V. a mais uma iniciativa do Casino Figueira. Desta vez, o lançamento de dois livros de história local que resultam num bom contributo para quem trabalha nesta área.
Saí naquela hora crítica em que ou se vai buscar o jantar a algum lado, ou têm-se alguma coisa no frigorífico, ou, no meu caso, chega-se a casa e em menos de 10 minutos orientamos um jantar rápido, saboroso e equilibrado.
Com a sopa já feita, deixei que o pai fosse adiantando essa parte e tratei do resto
. Cuscuz é sempre uma solução rápida e eficiente. O que juntar? Tranches de pescada e legumes. A V. tinha acabado de me dar alguns pimentos vindos directamente do Alentejo. Resultou num prato a que podia dar o nome presunçoso de "peixe em cama de cuscuz com legumes em redução de azeite perfumado com açafrão", mas prefiro "peixe em 09 minutos" porque temos de ser práticos. Mas não ficou mal, pois não?

O QUE USEI:
tranches de pescada
pimentos
cebola
cogumelos
feijão verde
azeite
açafrão

COMO FIZ:
Num tacho coloquei azeite e meia cebola cortada em rodelas, as tranches e o legumes cortados. Juntei um pouco de sal e açafrão e, a meio da cozedura, um pouco de água quente. Entretanto, fervi água onde desfi meio caldo de legumes, reguei o cuscuz, coloquei as folhinhas de um ramo de tomilho e deixei repousar 5 minutos. Depois passei um garfo e empratei. A mais pequena adora cuscuz, a maior não se rende ao pimento. Nós adultos comemos tudo, acompanhado por meio copo do vinho português mais conhecido no estrangeiro.

entrevista de José Mattoso ao Público

Já era para ter deixado este post aqui há mais tempo. Hoje lembrei-me e aqui fica um pedacinho e o link para a entrevista completa . Não vale pena dizer que gostei. Há pessoas assim pronto!

Porque é que é tão importante não dar nada por adquirido, não cristalizar nas coisas? Ter várias vidas.
Não há nada neste mundo que possa preencher todos os nossos desejos, todas as oportunidades que a vida nos oferece. A vida oferece tantas... Só podemos responder a uma parte muito pequena dessas. Isto é o que me ensina uma reflexão sobre o Ser, uma reflexão sobre Deus, sobre a "espantosa realidade das coisas".

http://www.publico.pt/Cultura/jose-mattoso-diz-que-nao-e-um-genio_1462642?all=1

um poema para cada dia do ano

o poemário da BMC
http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/poemario2010/2_poemas.php
Bons poemas!
Claro que, se fosse ao contrário, seria cartão vermelho directo.

terça-feira, novembro 02, 2010

POLVO À LAGAREIRO



Esta é daquelas receitas que copio da versão da minha mãe. Mas por mais que tente, a dela é sempre melhor. Ainda assim, penso que o meu polvo à lagareiro não desaponta. Pelo menos cá em casa é sempre apreciado. Até pelas pequenas. A vantagem é ter sempre o polvo tenro. Consigo isso com o tipo de cozedura. Cozo sempre numa panela sem água, apenas com uma cebola cortada em duas metades, em lume muito baixo, cerca de 30 minutos.

O QUE USEI:
batatas
polvo cozido
cebolas pequenas
coentros
alho
azeite (com generosidade)

COMO FIZ:
Assei as batatas, cebolas e alho em forno a cerca de 220º, cerca de 25 minutos, com poucas pedras de sal, porque o polvo já é suficientemente salgado. Depois de assadas, dei um murro em cada uma, juntei o polvo cortado em pedaços, reguei com muito azeite e levei ao forno mais 7 minutos. Tirei e polvilhei com muito coentros picados. Nunca sobra nada.

segunda-feira, novembro 01, 2010

domingo, outubro 31, 2010

ALMOÇO DE DOMINGO









Na minha infância, ao domingo, os pratos de forno eram habituais. Entre eles o empadão. Lembrei-me de fazer para a família um empadão de frango. Acompanhei com uma salada muito simples de alface, com pepinos de conserva cortados muito pequenos e alcaparras. Para o molho, um pouco da água avinagrada da conserva, azeite e mostarda. Foi uma sugestão num dos programas da Nigella. É um pouco acre. As crianças só comeram a alface.
Para finalizar, fruta da época, do quintal da Z. Dióspiro com canela. Foi uma sugestão da C. e do M. Fiquei fã.

Para o empadão:
O QUE USEI:
carne de frango picada
1 cenoura grande picada
1 talo de alho francês picado
tomate
molho de tomate com pimentos e cebola (previamente feito e congelado)
cebola
azeite
batatas
coentros
oregãos secos
queijo mozarella ralado
hortelã picada

COMO PROCEDI:
Numa panela refoguei o azeite com a cebola e o alho até quebrar. Juntei a carne picada até ficar ligeiramente dourada. Depois acrescentei a cenoura picada e o alho francês bem picado. Mais tarde os tomates cortados e o molho de tomate. Deixei levantar fervura e depois baixei o lume e cozinhei por cerca de 20 minutos até engrossar.
(Fiz de véspera e guardei, depois de arrefecido no frigorífico. Fiz em quantidade suficiente para utilizar metade para uma lasanha de frango a fazer durante a semana).
Hoje de manhã cozi as batatas. Numa taça, juntei-as ao azeite, hortelã bem picada e ao queijo. Esmaguei tudo e temperei com flor de sal e pimenta.
Coloquei num prato de forno a mistura da carne e cobri com o puré. Levei ao forno bem quente (cerca de 220º) e deixei assar cerca de meia hora.
As variações de carne e peixe são imensas. Por isso, pode-se fazer este prato sem ser repetitiva.

Tentei ouvir um debate sobre presidenciais. Uma criatura defendia a opção Alegre porque "combateu o fascismo". Julgo que quando ainda se discute, em 2010, com argumentos de 1975, está tudo dito quanto ao mérito destes exercícios. Pessoalmente, não irei gastar tempo e mais de 30 euros (em gasóleo, portagens e outras despesas) para votar em qualquer um dos candidatos, até porque um já tem a vitória assegurada e os restantes seriam tão ou mais inconsequentes na sua (in)acção. A não ser que alguma das candidaturas me pagasse as despesas. Se assim fosse, até poderia votar no senhor da ami.* Quer dizer, nem por isso. Até porque nunca votaria mário soares e é mais ou menos a mesma coisa, segundo dizem. E, seja verdade ou não, o apoio está lá, coisa tenebrosa.

*Nobre candidatura, que nem dinheiro tem para pagar a renda...

The good old days