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sexta-feira, janeiro 11, 2008


"...que homem é este que nos governa que não hesita em enganar-nos de forma tão deliberada, com tanta desfaçatez, e desprezo pelos outros? É sem dúvida um homem perigoso."

(JPP)


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Curioso. Agora que as aulas chegaram aos autoritarismos (Anos 20 e 30), e vamos abordando as várias características destes regimes, são muitos os comentários de alunos relacionando essas características com o nosso governo e o nosso primeiro-ministro. Está lá muita coisa, realmente: culto do chefe (RTP), censura (ausência de notícias contrárias ao "governo" e de críticas à actuação de Sócrates na Europa e por cá), autoritarismo (abuso de poder, arrogância, ameaças..., leis absurdas e complementares actuações da ASAE cheias de "excesso de zelo", um belo eufemismo), propaganda (RTP RTP RTP RTP), ausência de liberdade de expressão (caso Charrua), anti-democracia (para além das habituais mentiras eleitorais, promessas que se sabia nunca seriam cumpridas, há o desrespeito pela vontade popular expressa em voto, como se viu no referendo do aborto repetido até sair o resultado que o governo queria, como se vê nos constantes ataques a Jardim e à Madeira) e, para finalizar, o totalitarismo, ou seja, a tentativa metódica por parte do Estado de manipular e limitar a vida pessoal e o livre-arbítrio dos cidadãos, em nome de "mais altos valores", neste caso, o valor da "saúde" imposto à força com a lei do tabaco...). Só não há militarismo, imperialismo (este está a cargo da UE) nem anti-comunismo porque são politicamente incorrectos.

E os alunos percebem, associam. Espero boas notas.

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