Uma mãe mata o filho deficiente à fome, numa lenta agonia que durou mais de um ano, tendo a criança de seis anos seis (!) quilos na altura da morte, relata o JN. Andou fugida durante 18 anos, regressou a Portugal para o julgamento, foi condenada para ver a pena anulada pelo supremo tribunal de justiça. Está visto que, em Portugal, nem os comandantes dos campos de concentração seriam condenados. Afinal de contas, 1945 foi já há tanto tempo que até esses crimes prescrevem. A letra da lei pode dizer o que bem entender, mas há crimes que não deviam prescrever.
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