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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

"A senhora Ministra é um ser inqualificável. No mínimo é mentirosa. Há uma dezena de anos que na Assembleia de Escola estão, além dos professores, os alunos do secundário, os funcionários da escola e, ainda, os pais, a autarquia e até representantes das actividades de índole económica ou cultural. De modo que ao dizer o que diz, das duas uma: ou desconhece em absoluto o que se passa na escola, confirmando que é incompetente para o cargo que desempenha; ou é uma mentirosa desprezível, um ser abjecto, que não se julgaria possível ser ministra."
Comentário de uma leitora do Público, a uma afirmação absurda da dona maria de lurdes e a uma proposta totalmente idiota, que é a de ter não-professores a presidir a um órgão que permite a destituição dos (futuros) directores das escolas. Como se os representantes dos utentes ou das câmaras municipais pudessem ou devessem opinar sobre quem preside ao Hospital da terra, ou à esquadra da PSP ou ao quartel de bombeiros ou, porque não, à repartição de finanças locais. Que sabem os encarregados de educação, os autarcas ou os "elementos da comunidade" (em geral alheios do mundo das escolas por opção própria) para terem o poder de depor o director de uma escola? Mas diz a dona lurdes que é esse o caminho. Para o abismo. Já ontem o analfabeto sócrates dizia que o que se fizer nas escolas hoje se verá amanhã. Ou seja, a continuarmos assim, teremos escolas geridas por gente sem qualquer noção do que é ensinar (um pouco à imagem das criaturas que compõem o ministério e as dren e drec e drels espalhadas pelo país). E, somando a tudo isso a infantilização do ensino (consequência, por exemplo, da ausência de faltas, da ausência de exigência (estilo licenciatura socrática) e da redução da carga horária para aumentar a carga lúdica das crianças), vamos ter um país de gente mal preparada e mal formada, o cidadão ideal para votar ps. Isto se houver eleições, claro.

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