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quarta-feira, janeiro 24, 2007

O velho problema do não ensino da literatura

"E ter como professores Shakespeare e Sófocles, Dostoievski e Proust, não é beneficiar de um ensino excepcional?"
V. Graça Moura, DN, 24 de Janeiro de 2007.
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Voltar a ensinar literatura, retirando o actual currículo centrado na "competência" e não no conhecimento, e que dá importância à capacidade "comunicativa" e não à qualidade da língua e ao conhecimento da literatura, a nossa melhor memória histórica e cultural, seria uma boa medida governamental. Muito mais proveitosa do que andar agora a remediar o próprio mal com planos de incentivo à leitura que o próprio ministério despromove diariamente, obrigando à aplicação dos actuais programas.
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A propósito de ensino, qual o estatuto e a autoridade deste juri para avaliar e premiar bons professores?

1 comentário:

Anónimo disse...

"Eis as consequências da pedagogia das grelhas de avaliação e da ideologia-Excel dos gaspares da educação. Os professores, "máquinas de classificação", técnicos, formadores e os alunos desconhecedores das mais elementares noções de História, Geografia, Literatura; alunos sem ideias, acríticos... e eis a escola." (António Carlos Cortez)