Sim, ela mesmo, a ministra. Os seus êxtases místicos visionários são uma escada segura para a santificação. De acordo com o JN, na avaliação dos profs contarão as notas que os alunos têm. Ainda não se sabe como, mas parece que ou contará a percentagem de positivas ou o progresso que o aluno fez. Por outras palavras, vão verificar a diferença entre a nota que o aluno tinha à disciplina antes de começar a trabalhar com aquele professor e a nota que obtém no final desse trabalho. Mas, estão a brincar ou será que esta gente do ministério acredita mesmo nesta idiotice? Ou melhor, será que pensam que somos totós? Esta medida é mais uma (de tantas tantas tantas outras) para fazer subir artificialmente o "sucesso" educativo. Se dá uma trabalheira injustificável justificar uma negativa e a retenção de um aluno, é óbvio que ninguém, no seu juízo perfeito, continuará a dar negativas se, com isso, está a dar uma negativa a si mesmo. Resultado? A avaliação passará a ser de 3 a 5, desaparecendo os tão merecidos 2 e 1 da avaliação final. Eis a via segura para o sucesso.
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Pessoalmente, acho que o protesto mais original que os profs deveriam ter era fazer o que a patroa quer. Ou seja, no final deste ano, todos os alunos, do 5º ao 12º, deveriam passar com nota máxima a todas as disciplinas. Todos os alunos do 12º ano deveriam ter média final de 20. Portugal seria o país de maior sucesso educativo do mundo e a sra Maria seria a melhor governante deste o tempo do Marquês de Pombal, inclusivé (epa, vendo bem, isto dava era um óptimo argumento para mais um livro do Saramago, depois daquela palermice das pessoas que se lembraram todas de votar em branco numas eleições).
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