Já tinha reparado no caso. Sempre que estava numa acção de formação e pedia dispensa das aulas desse dia, cortavam-me o subsídio de alimentação. Se não dou aulas não preciso de comer. Critério discutível, mas não indefensável, até porque o valor não paga refeição em lado nenhum, pelo que era de todo dispensável, tal como são dispensáveis os subsídios de representação e de telemóvel do primeiro-ministro e dos seus amigos. Porém, agora chegou-se a outro ponto curioso. Aulas até às 18h25. Às 18h30 reunião de conselho de turma até às 20h. Às 20h, nova reunião de conselho de turma, até às 21h30. Janta-se depois? Pode ser. Mas, e na próxima 3f? O cenário repete-se: aulas até às 18h25, reunião das 18h30 às 20h, depois aula das 20h às 20h45 e nova aula daí até às 22h20, coisa menos coisa... Deve assim que, como sonha a ministra mais incompetente dos últimos anos, se transforma a escola numa empresa privada, procurando o pior do mundo privado. Reclamar ninguém pode, porque senão lá se vai o horário do próximo ano e, consequentemente, de todos os outros anos.
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