Na linha tolerante que tanto os caracteriza, Ana Drago, F. Louçã e companhia acusam os apoiantes do não à liberalização do aborto de levarem a cabo uma campanha "terrorista" e fanática. Takes one to know one, costuma-se dizer. Ou, como se diz por cá, o bom juiz por si se julga. Na verdade, estas personagens seguem apenas o pensamento do próprio Sócrates (ler crónica a esse respeito do J. P. Coutinho no Expresso), ainda que com palavras mais brandas. Isto diz tudo acerca do espírito democrático das criaturas. Sinto um arrepio só de pensar no que fariam se, por uma terrível aliança de acontecimentos, tivessem um dia poder absoluto nas mãos. Sócrates, aliás, já há muito que demonstra diariamente a sua arrogância e prepotência, imaginando ser um verdadeiro führer, como se diria na Alemanha.
Outra acusação curiosa que o BE fez a respeito dos defensores do não foi a de usarem esta campanha para benefício da sua agenda política pessoal. Parece que só o BE se preocupa legitimamente com os direitos dos cidadãos. Preocupa-se tanto com esses direitos que os usam constantemente para ganhar votos, como os outros.
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