«“Today we witnessed a landmark event in the history of Iraq: Saddam Hussein was convicted and sentenced to death by the Iraqi High Tribunal,” Mr. Bush said to roars of approval in a hockey auditorium packed with supporters in Grand Island, Neb. “Saddam Hussein’s trial is a milestone in the Iraqi people’s efforts to replace the rule of a tyrant with the rule of law.”» (NY Times, 6 de Novembro).
Parece que a condenação à morte de alguém que passou a vida a fazer precisamente isso e que é culpado de milhares de mortes e outros crimes incomodou muita gente na nossa inocente Europa. O próprio Prof. Marcelo (o título de prof. partilha-o com Nelo Vingada e Jesualdo Ferreira), disse que o julgamento era o fantochada. Porquê? Aparentemente, o caso foi manobrado de forma a dar a sentença de culpado... Sinceramente, era preciso fazer manobras para chegar a essa sentença? Nem com o Perry Mason como advogado de defesa o Saddam se safava desta. E quanto a fantochadas, eu aposto o que quiserem em como acerto no resultado de dois julgamentos que decorrem em Portugal: casa pia (inocente inocente inocente) e apito dourado (inocente inocente inocente). Onde é que está a maior fantochada? Pelo menos lá o culpado foi efectivamente condenado. Quanto à pena de morte, nada a dizer. É a lei do país. Para quem tanto critica a "intromissão terrorista americana no Iraque", como muitos europeus da linha BE/Soares/Zapatero/França/UE, criticar esta sentença é uma contradição, porque igualmente uma intromissão. A pena de morte não é inquestionável por si mesma. Há crimes que a justificam. E (vejam o novo catecismo) nem a Igreja é totalmente contra.
Sem comentários:
Enviar um comentário