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terça-feira, novembro 28, 2006

Bola de Ouro

A nomeação de Cannavaro para a Bola de Ouro da France Football criou alguma urticária, não percebo porquê. A primeira e principal crítica é a de que se trata de um defesa. Como se o futebol fosse jogado apenas por avançados ou médios. Tendo em conta o futebol actual, é mais decisiva a boa defesa (incluindo aqui os guarda-redes) do que os bons avançados. Diz-se que o "espectáculo" (muitas vezes confundido com circo de fintinhas sem consequência, de que muitos jogadores portugueses são pródigos, como Nani e Quaresma) é o que atrai o público. Isso é, em parte, verdade, mas também tem muito de falso. O que o público quer é ganhar, é essa a essência do futebol. Não é à toa que o jogo é comparado com a caçada ou com a guerra. Da guerra, por exemplo, foi retirada muita da terminologia hoje usada para comentar futebol: ponta de lança, atacante, derrota e vitória, capitão, massacre, táctica, sofrer, contra-ataque, avançado matador... E na guerra o que importa (mais) é a vitória, não a qualidade estética do último golpe que se deu antes de morrer. Depois há outro tipo de público, mais esteta, ou mais habituado a outro tipo de futebol, que mesmo ganhando poderá não sair contente do estádio. É o adepto que critica o jogo defensivo, que aplaude a boa finta e o toque de mestre, que apelida os seus ídolos de génios, sendo que nenhum deles é defesa e, muito raramente, guarda-redes. Só que estes adeptos não são italianos e não compreendem que o futebol não é todo igual e não tem uma só interpretação. Os italianos aplaudem e vibram com o futebol eficácia, por isso continuam a encher os estádios. E muitos dos que criticam o futebol italiano são, muitas vezes, os que aplaudiram a vitória do boavista no campeonato (feita não à base de mérito desportivo, mas de muita cacetada - outro termo bélico) ou elogiam o "cinismo" do Chelsea de Mourinho. A Itália, campeã do mundo, sempre primou pela eficácia e pelo jogo dito defensivo. É por isso justo que Cannavaro e Buffon sejam os atletas mais votados do ano que passou, porque são os melhores no seu estilo de futebol. E a sua vitória é também um prémio a todos os outros defesas e guarda-redes que, ao longo de anos de futebol, foram ficando esquecidos no momento dos prémios. Quanto aos avançados, têm o terceiro eleito, Henri, a representá-los.
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ps: Há outra espécie de crítico à nomeação de Cannavaro, que é o idiota. O seu principal representante é, mais uma vez, samuel etoo (aplausos), que desceu novamente da árvore para proferir as alarvidades do costume: parece que classificou a nomeação como uma "mascarada". Quando Pujol foi eleito melhor defesa da champions, a mesma competição onde R. Carvalho e Cannavaro participaram, não viu a "mascarada." Espero que aprenda com Deco, seu colega de equipa, que tem opinião contrária em relação a nomeação do central italiano.
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ps2: dizem os mal-intencionados que etoo só criticou a nomeação de Cannavaro porque se trata de um atleta que alinha no Real Madrid. Hum...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ronaldinho: "Es el gol que siempre soñé desde pequeño"

http://www.20minutos.es/noticia/176541/0/ronaldinho/barcelona/golazo/

Simplesmente genial!

Quebra-nozes

Ontem foi noite de ballet na Covilhã. E ainda que sem orquestra, foi uma experiência excepcional. Uma noite fria, com o vento a descer da Serra para as ruas acidentadas da cidade, e grupos de gente encasacada (não faltavam as senhoras exibindo as peles, que também as há na Covilhã) caminhando em direcção ao cine-teatr. O edifício é antigo e tem um porte orgulhoso. Não está em Lisboa nem em Moscovo nem em Londres nem em Nova Iorque, mas lembra um velho que viveu dias entusiasmantes. Cansado, mas vivivo. A porta de entrada dá para um átrio com um café e respectivas mesas à direitas e uma grande escadaria à nossa frente. Subindo as escadas, a meio das quais (estranha ideia) eram vistos os bilhetes, encontramos as portas de entrada para a plateia. Uma outra escadaria conduz ainda para o balcão, reservado a outros olhares. Uma sala dos anos 50, com cadeiras de madeira escura, mas confortáveis, espaçosa e agradável. Um clima acolhedor, sem o frio habitual das salas antigas ou o neon frio das salas modernas. Crianças na plateia fazem-se ouvir entre o zumbido das vozes dos adultos e o agitar dos casacos que se iam despindo. Luzes apagadas. Começa a música. Abre-se a cortina e o mundo muda. É natal...

domingo, novembro 26, 2006

Anúncio português premiado

http://www.ad-awards.com/commercials/selection/institute_for_support_of_abused_children/commercials-218.html

candidato sério a imbecil do ano - 1

O jornal Sol da semana passada, para além de duas interessantes entrevistas (a J. Pedro Gomes e a Cristina Branco), trazia ainda uma reportagem sobre o bullying, termo inglês usado para designar a violência escolar entre crianças. Este problema é bastante grave em Inglaterra e na Irlanda (Trinity College de Dublin criou mesmo um centro de estudos sobre o bullying complementado com formação de professores e outros envolvidos nas comunidades escolares). Claro que o bullying não é exclusivo das Ilhas nem dos EUA. Por cá também existem, ainda que de forma mais residual ou camuflada. Na verdade, não há estudos sobre o assunto e o desconhecimento sobre o assunto nas cabeças teoricamente pensantes do ministério da educação é assombroso. Ao ler o referido artigo tropecei com um comentário de um qualquer sub-secretário de estado da educação, cujo nome não me dei ao trabalho de fixar. O senhor em causa passou certamente pelas mãos de seguidores de António Egas Moniz, pois teve o desplante de afirmar que uma das medidas do ministério para combater o bullying é, pasme-se, as aulas de substituição. Foi a gargalhada do dia, pois há muito tempo que não me deparava com um comentário tão imbecil (também é verdade que não tenho visto o Marcelo nem o Vitorino ultimamente). Sinceramente não percebo a lógica. O facto de estar numa aula de substituição vai impedir o agressor de humilhar a vítima, de gozar de forma subtil, de o ameaçar por gestos ou meros olhares? Comentando o disparate com outras pessoas, lá me disseram que provavelmente a esperança do sub-secretário é que o agressor transfira a agressividade do colega para o prof. substituto. Enfim, este governo tenta vender a sua banha de cobra por todos os meios e feitios. Qualquer dia ainda os ouvimos falar do plano da matemática como estratégia na luta contra o racismo ou dos cursos CEF como solução para a anorexia. Mais uma vez se prova que o problema do organismo que é o ensino português está na cabeça, que é oca e capaz apenas de ideias que roçam a mediocridade. Por baixo.

sábado, novembro 25, 2006

mais do mesmo

Ler de baixo para cima. Excerto do relato online, na Marca, do Barcelona Villareal:

min. 36'
El Barcelona vuelve a aprovecharse de un penalti inexistente y se adelanta en el marcador. ¿Cuántos van?.
min. 34'
GOOOOOOOOOOL DEL BARÇA. GOOOOOOOOL DE RONALDINHO. BARCELONA 1-0 VILLARREAL.
min. 32'
Gudjohnsen vuelve a hacer teatro y engaña a Pérez Lasa. Va a tirar Ronaldinho.
min. 32'
PENALTI A FAVOR DEL BARCELONA.

Lobo Antunes e Pulido Valente

Para quem não ouviu Lobo Antunes e Vasco Pulido Valente no Pessoal e Transmissível na TSF, é só fazer clic aqui.

a liberdade socrática de expressão

Com a típica arrogância que a esquerda sempre tem, ou seja, com a presunção que são donos do bom gosto e da "qualidade", o governo prepara-se para continuar a censurar, agora de forma clara, a programação televisiva. As notas da Censura que Pacheco Pereira tem publicado no Abrupto poderão ter, assim, uma continuação, presumivelmente em formato digital (como obriga o choque tecnológico). Como disse um dia a Mafalda, é triste ver como as intenções não mudam, apesar dos avanços tecnológicos. Nada que surpreenda quem tem dois dedos de testa neste país, o que, a julgar pelas últimas sondagens, não serão tantos quanto isso. Pobre Descartes, como estavas enganado quando disseste que a inteligência era a coisa mais bem distribuída do mundo. E não surpreende porque a censura sempre foi uma prática dos governos ps, acompanhada de uma auto-censura de muitos meios de comunicação. Basta procurar as notícias e os editoriais do tempo do sr Haider, na Áustria, para perceber que ali não havia jornalismo, havia censura e opinião política camuflada de informação. Estávamos no tempo do engenheiro Guterres, o homem que se lembrou de enviar três reis magos para analisar a qualidade da democracia austríaca. Agora, o governo do engenheiro Sócrates parece ter elevado a prática da censura e da manipulação dos meios de comunicação ao nível de profissional. Basta ver o prós e contras e ler os jornais do regime. A morte do Independente representou o fim do jornalismo livre em Portugal. O diploma do bom gosto, ou a nova lei da rolha, apenas confirmam o óbito. Quanto a Cavaco Silva, não se espera dele grande acção em relação a este caso. É pena, pois trata-se da última oportunidade de Cavaco voltar a ser Cavaco e deixar de ser uma versão moderna do Almirante Américo Thomaz, reduzido a corta-fitas e porta-voz do presidente do conselho (este domingo, em Coimbra, serão muitas as fitas a cortar). Foi, aliás, triste ver Cavaco Silva assumir-se como traidor confesso (ainda que por lapso de linguagem) de Santana Lopes e, por acréscimo, do partido que representou enquanto primeiro-ministro.

quinta-feira, novembro 23, 2006

jornalismo de causa


Jornalismo português, era sócrates.

son of a b... b... b...

http://www.youtube.com/watch?v=JmzxOh89vbQ&mode=related&search=

A decadência humana


As pessoas são livres de seguir o caminho que acham ser o melhor para si e têm toda a liberdade para tomarem as suas opções. Apesar desta realidade, não entendo como ainda há tanta gente que se refugia no tabaco. Dizem os fumadores que o tabaco dá prazer. Sim, apesar de nunca ter experimentado, não tenho capacidade para desmentir esta afirmação. No entanto, no meu ponto de vista, o problema surge do facto das pessoas se tornarem dependentes do tabaco, sendo este tão prejudicial à saúde. Porquê o seu consumo sabendo que este está a fazer-nos mal? Será que as pessoas têm prazer de se auto-destruirem? Todas as drogas fazem mal, umas mais outras menos. Está provado cientificamente, que os fumadores têm, em média, menos 10 anos de vida. Para além disto há outras causas que os fumadores deveriam ponderar: a destruição de alguns órgãos importantes (cancro dos pulmões, laringe, faringe, boca, esófago, pâncreas, bexiga, rins e útero), o agravamento dos problemas respiratórios (bronquites crónicas, enfisemas, maior susceptibilidade de apanhar constipações), aumento do risco cardíaco (angina de peito e enfarte do miocárdio), envelhecimento precoce (aparecimento de rugas e cabelos brancos), aumento do risco de doenças reumáticas, causa para infertilidade (homens e mulheres) e doenças do aparelho reprodutor. Não serão por si só motivos suficientes para deixar de fumar? Eu acho que sim. O problema é que as pessoas ficam de tal maneira dependentes que por si próprias têm muita dificuldade em superar este obstáculo ainda que muita das vezes o queiram. Ladies, não se esqueçam que o tabagismo pode atrasar também a concepção e durante a gravidez pode afectar de modo negativo o feto. Os recém-nascidos das mães fumadoras pesam menos que os das não fumadoras e estes podem ficar afectados a médio prazo no seu desenvolvimento físico e intelectual. Não pretendo dar aulas de moral ou demonstrar algo de novo. As campanhas anti-tabágicas e a prevenção são cada vez maiores e penso que as pessoas estão dentro dos problemas inerentes ao consumo de tabaco. E depois não se esqueçam dos outros. O cheiro de tabaco é desagradável (mau hálito) e a côr amarelada dos dentes e das unhas fazem-se notar. Se o tabaco é um escape ao stress e a vida agitada dos nossos dias, por favor procurem outras fontes de prazer: façam exercício físico, por exemplo, e lutem pelo vosso bem-estar. Não há nada mais importante do que ter saúde. E não se esqueçam que o mal não acontece só aos outros… Deixem de inalar fumo. Já não temos idade de andar de “chupeta” na boca. Reflictam sobre isto…

quarta-feira, novembro 22, 2006

sexta-feira, novembro 17, 2006

así así, así se llora en Madrid

Puskas, 2.IV.1927 - 17.11.2006
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"Ferenc Puskas Biro, el mejor zurdo de la historia del fútbol, artillero y referente de balompié del siglo XX, que falleció esta madrugada a los 79 años, elevó al Real Madrid a la cima del fútbol mundial a finales de la década de los 50 e inicios de los 60.Empezó a jugar al fútbol cuando era recogepelotas en el campo del club Kispest, en Budapest. Hijo de un famoso jugador, Ferenc siguió sus pasos y a los 10 años jugaba en este club, con el que debutó en la máxima categoría húngara a la edad de 16 años.Debutó con su selección nacional en 1945 en un encuentro frente a Austria, en el que también fue el autor de un gol. Con el equipo húngaro, del que fue su capitán en 56 encuentros, llegó a jugar en 84 ocasiones, la última también frente a Austria, y marcó 83 goles.Con el combinado magiar histórico consiguió como logros más relevantes el oro olímpico en Helsinki 1952 y el subcampeonato del Mundo de Suiza 1954, después de perder ante los alemanes liderados por Fritz Walter (3-2).Además, fueron en diciembre de 1953 el primer equipo que derrotaba a la selección inglesa en casa, en Wembley, por un contundente 6-3.Desde 1949 vistió los colores del nuevo Kispest, desde entonces llamado Honved y convertido en el equipo del Ejército húngaro, en el que Puskas alcanzó el grado de teniente coronel y con el que consiguió cinco títulos de Liga (1950, 1952, 1954, 1955 y 1956) y con el que en tres ocasiones fue máximo goleador (1949-50, 1950 y 1953), a la que habría que sumar una cuarta en su anterior equipo (1947-48).La invasión soviética de Hungría de 1956 le llevó al exilio al igual que otros muchos compañeros de su equipo (Czibor o Kocsis), quienes fueron sancionados con más de un año de suspensión por la FIFA. Dejaba atrás un balance de 349 partidos de Liga con 358 goles.Después de deambular por el fútbol europeo, en junio de 1958 y pese a contar con la negativa del secretario técnico del Real Madrid, José Samitier, Bernabéu lo fichó para el club blanco después de un extraordinario partido ante el Botafogo brasileño.Una lesión le impidió jugar la final que supuso la cuarta Copa de Europa para el Real Madrid (1959), aunque no tuvo mucho tiempo que esperar para sumar este trofeo a su palmarés ya que tuvo una importantísima contribución en la quinta Copa de Europa merced a cuatro de los siete que su equipo le endosó en Glasgow al Eintracht (7-3) el 18 de mayo de 1960.Ese mismo año el equipo consiguió la Intercontinental y en lo personal se hizo con el primero de sus cuatro "pichichis" de la Liga española, a los que siguieron los de los años 1960-61, 1962-63 y 1963-64, con lo que hizo honor al apodo que le puso la afición de "Cañoncito Pum".Por esos años el equipo vivió una de sus etapas más gloriosas en las que encadenó cinco títulos consecutivos de Liga (desde 1960-61 a 1964-65). Puskas cerró este importante palmarés en la recta final de su carrera con la Copa de Europa 1965-66, aunque tampoco jugó la final de esa edición.Hasta su retirada del fútbol activo en el Real Madrid a finales de junio de 1967, en la que jugó junto a Alfredo Di Stéfano y Gento y poco después de la llegada a la primera plantilla de los "yeyés" (Grosso, Pirri, Zoco, Sanchis...), Puskas jugó en este equipo 180 partidos de Liga, en los que hizo diana en 154 ocasiones.También vistió la camisa blanca en 39 encuentros de Copa de Europa, 41 de Copa de España y 2 de la Intercontinental. En total fueron 372 partidos (mas de un centenar de ellos amistosos) en los que totalizó 324 goles.Tras conseguir la nacionalidad española en 1961, Puskas inició un breve paso por la selección nacional, con la que debutó en septiembre de ese año frente a Marruecos y tres partidos más, el último en junio de 1962 con derrota frente a Brasil en el Mundial de Chile.Una vez dejó los terrenos de juego, fijó su residencia en Madrid durante bastantes años en los que se dedicó a algunos negocios en los que no tuvo demasiada suerte, como la importación de salchichas vienesas o la explotación de la cafetería "Pancho", el cariñoso apodo que le puso la afición, cercana al estadio Bernabéu. Además, desarrolló en el club funciones especiales de técnico y asesor.Su faceta de entrenador le llevaron a banquillos de gran número de equipos de todos los Continentes. Debutó en 1967 en el San Francisco Gales (EEUU) y al año siguiente se hizo cargo del Vancouver Royals (Canadá). Su mayor éxito lo alcanzó como técnico del Panathinaikos con el que llegó a la final de Copa de Europa de 1971, que fue a manos del Ajax de Johan Cruyff.En 1975 entrenó al Murcia, único equipo español en su trayectoria como técnico. En el año 1976 entrenó a la selección de Arabia Saudí y ese mismo año dirigió al Colo Colo chileno, en el que estuvo dos años. En 1978 se encargó el AEK griego. Luego, pasó por los paraguayos Sol de América y Cerro Porteño. Durante los primeros años de la década de los noventa entrenó al South Melbourne, con el que ganó la Copa de Australia (1990) y la Liga 1990-91.Tras dejar Hungría a los cincuenta fue juzgado en su ausencia por las acusaciones de "traidor a la patria" por el régimen comunista y no pudo volver a su país hasta el año 1981.En septiembre de 1992 fijó definitivamente su residencia en Hungría y se incorporó a tareas técnicas de su selección como encargado de las relaciones internacionales y supervisor del equipo juvenil, adquiriendo un compromiso hasta 1997. Coincidiendo con su vuelta, le fueron devueltos sus galones de teniente coronel del Ejército y en diciembre de 1995 fue ascendido al grado de coronel.Apoyó a Florentino Pérez en sus aspiraciones a la presidencia del Real Madrid de 1995 frente a la candidatura de Ramón Mendoza, que al final se hizo con el puesto. En octubre de ese mismo año la Federación Internacional de Historia y Estadística de Fútbol lo proclamó "máximo goleador" del siglo XX, al sumar en su carrera 528 partidos y 512 goles, por lo que en la Gala de la IFFHS de enero de 1997, en Múnich, se le entregó el galardón que lo acreditaba.A partir de entonces fue objeto de varios homenajes. El 2 de abril de 1997 en un importante acto con motivo de su 70 cumpleaños, en Budapest, recibió de manos de Juan Antonio Samaranch la Orden de Honor del COI, máximo galardón olímpico.En este reconocimiento "Pancho" estuvo rodeado de algunos de sus compañeros (Di Stefano, Gento, Kubala) y adversarios (Karl Decker o Fritz Walter), así como los presidentes de la UEFA, Johansson, del Real Madrid, Lorenzo Sanz, y de varias federaciones, entre ellas la española, inglesa o rusa. Ese mismo día anunció la creación de la "Fundación Puskas", que tiene como objetivo ayudar a jóvenes futbolistas y apoyar el deporte.En noviembre de 1997, con motivo del Sportfilm Festival International, de Palermo, recibió el "Paladín de Oro" y se proyectó una película sobre su carrera deportiva del director húngaro Dobor.Dos años después, en julio de 1999 el Gobierno de su país le nombró embajador honorario del deporte magiar en el mundo. Otro documental sobre su vida fue realizado por Roberto Saura y se presentó en el Festival de San Sebastián de 1999.En los primeros días de octubre de 2000 fue hospitalizado en Budapest para un chequeo general en el que se le detectó que sufría una arterioesclerosis cerebral, por lo que quedó internado en la clínica Kutvolgyi.Días después de conocerse su enfermedad se desplazó para interesarse por su estado y ayudar económicamente si fuera necesario una delegación del Real Madrid (Di Stéfano y Amancio), así como el presidente de la Federación Española, Angel María Villar o el de la FIFA, Joseph Blatter.Desde entonces sólo ha abandonado el hospital para asistir a algún homenaje puntual, como la celebración de su 75 cumpleaños."

Playmate do mês

quinta-feira, novembro 16, 2006

joga Mantorras

O mais curioso na queixa do Mantorras é que o rapaz diz ter sido vítima de racismo porque o chamaram de "preto", embora momentos antes tenha afirmado "sou preto e tenho orgulho nisso." Estes insultos no futebol são, infelizmente, normais. Mas não são um caso de racismo, já que adeptos que, por exemplo, insultam atletas negros dos adversários são os mesmos que aplaudem os atletas negros das suas equipas. É apenas uma questão de tentar pressionar e desconcentrar os adversários. Quem não aguenta, paciência... Quando E'too (esse exemplo de decência e educação) saiu do campo porque lhe chamavam preto ou imitavam macacos, só mostrou fragilidade (embora não faça o mesmo quando é um adversário a ser insultado, como Roberto Carlos no Camp Nou). E os insultos não se restringem aos negros. Os brancos também são insultados. Gutti, ainda no Camp Nou, é invariavelmente chamado de Maricon, o que me parece tão mau como ser chamado de preto, ou pior, porque os outros são mesmo negros e ele, segundo consta, não é maricon. Figo (ainda no Camp Nou) era chamado de pesetero pelos mesmo adeptos que aplaudiam Luis Enrique, que anos antes tinha feito a viagem no caminho inverso, de Madrid para Barcelona. E Calado, na Luz, pediu para sair ao intervalo porque os seus próprios adeptos o chamavam de maricas (ou pior), devido a um artigo de opinião de um conhecido adepto portista, que terá lançado a insinuação.
Em relação à queixa de Mantorras, o rapaz que não ouça e que jogue. Quando muito, faça o que fez Iekini (sei lá como se escreve isto...), quando actuava cá em Portugal. Quando um grupo de adeptos adversários começou a imitar macacos à sua passagem, ele virou-se para a bancada e simulou estar a filmá-los com uma câmara de filmar (como se estivesse no zoológico a ver os macaquinhos). Boa reacção. Em vez de queixas, deu-lhes do seu próprio remédio.

terça-feira, novembro 14, 2006

Super Ronaldinho destroça Saragoça


O Barcelona sofreu mas conseguiu vencer este domingo no Camp Nou o Saragoça por 3-1, resultado que lhe permite voltar a ultrapassar o Saragoça e assumir a liderança da liga espanhola.

O herói foi mais uma vez Ronaldinho. Para quem viu o jogo o único reparo negativo a fazer foi a arbitragem que prejudicou bastante o Barça.

F.C. Porto tem currículo limpo...

Pedro Mantorras anunciou esta segunda-feira ter sido vítima de insultos racistas durante o último F.C. Porto-Benfica, disputado no passado dia 28 de Outubro, no Estádio do Dragão. Não se percebe como teve de esperar duas semanas para relatar o que diz ter sucedido. Muito menos porque o fez em relação a um palco exemplar nesta matéria.

O F.C. Porto pode orgulhar-se de ter um currículo imaculado no que concerne a questões relacionadas com racismo. Em 12 participações na UEFA Champions League – os Campeões Nacionais são recordistas -, nunca o nome do clube esteve associado a estes casos.

O mesmo já não pode ser dito em relação ao Benfica. Basta recordar o jogo da UCL frente ao Manchester United, após o qual a UEFA foi forçada a iniciar uma investigação, no seguimento de uma queixa do clube inglês, devido a pretensos gritos racistas dirigidos a atletas do Manchester United, e o Benfica-Barcelona da temporada passada, durante o qual Eto’o terá sido insultado, a ponto de, segundo relataram vários jornais, um conhecido músico benfiquista presente nas bancadas ter saído em sua defesa, acabando por ser agredido

Fonte: Site oficial do FCP

segunda-feira, novembro 13, 2006

fim do dia

Fim de aulas. Sou um privilegiado porque, como tenho uma turma reduzida de apenas seis ou sete alunos, dou aulas no gabinete dos directores de turma, onde há 3 pcs que realmente funcionam e ligações à net realmente operacionais. Na sala ao lado, outra turma, que terei amanhã, contacta (em muitos casos pela primeira vez) com a língua inglesa.
"...turma que terei amanhã"... É engraçado, antes tinha História ou Inglês, hoje tenho a turma A ou a turma B do 9º ano ou do secundário noturno ou do Efa ou do CEF. As palavras mantêm-se, mesmo agora que estou do outro lado do espelho. O termo faz sentido. Se calhar é errado em termos linguísticos, mas não no seu verdadeiro significado. Eu tenho essas turmas porque me ligo a elas, em dada medida são minhas e não quero outras no lugar destas, tal como antes não queria estas no lugar das anteriores. Enfim, talvez exagere, porque nem sempre é assim, mas felizmente a maioria das vezes é assim. Este sentimento de posse leva-me a ficar com a turma mesmo para lá de a perder. Ou eles é que ficam comigo, não sei bem. Falo assim porque estive na Régua, e as minhas turmas do 7º ano estão agora no 9º. Alguém me disse que eu parecia triste. Eu respondi que não era tristeza por lá estar naquele momento, mas por não poder continuar lá. Quando o disse já vinha a caminho (foi através de uma mensagem, essa moderna forma de falar sem obrigação nem esforço). Estava de facto triste, mas com alguma esperança, a de conseguir fazer das novas turmas tão minhas como aquelas. Insubstituíveis.
Se não fosse a escuridão que pintou as janelas de negro, pensar-se-ia que ainda é dia nesta escola. Ouvem-se vozes, passos nas escadas e o barulho da máquina de café... Só faltam os gritos na rua, as vozes dos adultos não são nada iguais às das crianças. Vendo bem, assim a escola é outra e tem menos piada. E é hora de ir embora, seja como for.

Y Van Quatro


«Abonados al 1-4.¿Quién dijo miedo? Reyno conquistado. El ogro rojillo fue domado con cuatro zarpazos made in Nederland. Un hat-four. Van Nistelrooy. Van 12+1. Van mucho mejor. Killer del área. Su amigo Ricardo rendido. Van Van (Zamorano era Bam Bam). Pichichi. 13 goles en 15 partidos. Promedio galáctico. Y es humilde. Y habla castellano (¡sólo lleva tres meses entre los nuestros!). Fichaje certero. Apenas 15 millones de euros. Barato. El viento cambia de dirección. Así se escribe la historia. 1-4 al Levante en Valencia; 1-4 al Steaua en Bucarest; 1-4 al Osasuna en el Reyno de Navarra; 1-3 al Nàstic en Tarragona... El Madrid muerde, araña cada posesión, presiona como nunca, mete la pierna. Es la recia escuela de Capello.»

domingo, novembro 12, 2006

galeria de fotos





www.howardschatz.com

leituras


«Enterrei hoje minha mulher - porque lhe chamo minha mulher? Enterrei-a eu próprio no fundo do quintal, debaixo da velha figueira. Levá-la para o cemitério, e como? Fica longe. [...] Não tenho forças e cai neve. A quantos estamos? É Inverno, Dezembro, talvez, ou Janeiro. Tiro a neve com uma pá, traço o rectângulo e cavo. Dois cães assomam à porta do quintal, chupados de ódio e de fome. Ainda há cães na aldeia? Babam-se e uivam sinistramente. Tomo uma pedra, disparo-a contra um, desaparecem ambos a ganir. E de novo o siliêncio cresce a toda a volta, desde a montanha que fico a olhar até me doerem os olhos. [...] Estou só, horrorosamente só, ó Deus, e como sofro. Toda a solidão do mundo entrou dentro de mim.»
(Vergílio Ferreira, Alegria Breve, Lisboa, Amigos do Livro, 1986)
Assim começa o livro que, segundo Eduardo Lourenço (no prefácio), era o preferido do autor.

sábado, novembro 11, 2006

escola integradora

Tudo cabe na escola, como se pode ler nesta notícia. Que mais será preciso para que as leis que permitam a expulsão das escolas e prisão efectiva de menores sejam finalmente aprovadas? Ah pois, esqueci-me que as crianças/adolescentes não sabem o que fazem, são naturalmente boas e a culpa é da sociedade e, neste caso específico, dos professores que não o souberam educar, compreender e integrar. Um dia este mundo politicamente correcto chegará ao fim e as coisas poderão ser chamadas pelos nomes de sempre...

sexta-feira, novembro 10, 2006

provérbios socráticos

"os aumentos, como a caridade, começam em casa" - Ministros agravam gasto com salários

grandes canções: Baker baker, Tori Amos


Esta canção é um lamento ou uma oração, com Deus como pasteleiro, conhecedor dos ingredientes do mundo e de nós mesmos. Não seria bom se pudéssemos pedir-Lhe para nos fazer um dia novo como quem faz um bolo, escolhendo-lhe os ingredientes? E se, da mesma forma, Ele conseguisse preencher novamente o vazio dentro de nós?
A canção começa com esse sonho, um pedido quase infantil de uma mulher envolvida em solidão. O companheiro foi para Los Angeles, como poderia ter ido para qualquer outro local. Foi para não voltar, fugiu dela porque se sentiu empurrado, porque ela se escondia por detrás do próprio olhar, porque o coração dela era difícil de encontrar. Tão difícil que ela pergunta se terá alguma coisa dentro de si, tem que haver alguma coisa aqui... Continuando a conversa com o Pasteleiro do mundo, ela pergunta-lhe se é mesmo verdade que o coração dele era feito de gelo. Frio. E o meu, a que sabe? Será que juntos não o podemos fazer mudar de ideias? Fazê-lo voltar? Vivi o passado a fugir dele, agora foi a vez dele de fugir de mim. Porém, ela sabe que não é possível. Que ele não voltará. Por isso, termina com um pedido que soa a resignação: se o vires, diz-lhe olá da minha parte, para demonstrar que nunca se esqueceu dele, a solidão não a deixa esquecer. Hoje deveria ter amigos e voar, óbvia metáfora para felicidade. Mas faltam-lhe os ingredientes que a possam completar. Baker Baker, faz-me um dia novo, preenche-me novamente...

Baker Baker
Baker baker
baking a cake
Make me a day
Make me whole again
and I wonder what’s in a day
What’s in your cake this time

I guess you heard he’s gone to LA
He says that behind my eyes I’m hiding
and he tells me I pushed him away
That my heart's been hard to find

Here
There must be something here
There must be something here
here

Baker baker can you explain
if truly his heart was made of icing
and I wonder how mine could taste
Maybe we could change his mind
I know you’re late for your next parade
You came to make sure that I’m not running
Well I ran from him in all kinds of ways
Guess it was his turn this time

Time
Thought I’d made friends with time
Thought we’d be flying
Maybe not this time

Baker Baker baking a cake
Make me a day
Make me whole again
and I wonder if he’s okay
If you see him say hi

visões de Santa Maria do Carmo

Sim, ela mesmo, a ministra. Os seus êxtases místicos visionários são uma escada segura para a santificação. De acordo com o JN, na avaliação dos profs contarão as notas que os alunos têm. Ainda não se sabe como, mas parece que ou contará a percentagem de positivas ou o progresso que o aluno fez. Por outras palavras, vão verificar a diferença entre a nota que o aluno tinha à disciplina antes de começar a trabalhar com aquele professor e a nota que obtém no final desse trabalho. Mas, estão a brincar ou será que esta gente do ministério acredita mesmo nesta idiotice? Ou melhor, será que pensam que somos totós? Esta medida é mais uma (de tantas tantas tantas outras) para fazer subir artificialmente o "sucesso" educativo. Se dá uma trabalheira injustificável justificar uma negativa e a retenção de um aluno, é óbvio que ninguém, no seu juízo perfeito, continuará a dar negativas se, com isso, está a dar uma negativa a si mesmo. Resultado? A avaliação passará a ser de 3 a 5, desaparecendo os tão merecidos 2 e 1 da avaliação final. Eis a via segura para o sucesso.
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Pessoalmente, acho que o protesto mais original que os profs deveriam ter era fazer o que a patroa quer. Ou seja, no final deste ano, todos os alunos, do 5º ao 12º, deveriam passar com nota máxima a todas as disciplinas. Todos os alunos do 12º ano deveriam ter média final de 20. Portugal seria o país de maior sucesso educativo do mundo e a sra Maria seria a melhor governante deste o tempo do Marquês de Pombal, inclusivé (epa, vendo bem, isto dava era um óptimo argumento para mais um livro do Saramago, depois daquela palermice das pessoas que se lembraram todas de votar em branco numas eleições).

quinta-feira, novembro 09, 2006

o bom juiz

Na linha tolerante que tanto os caracteriza, Ana Drago, F. Louçã e companhia acusam os apoiantes do não à liberalização do aborto de levarem a cabo uma campanha "terrorista" e fanática. Takes one to know one, costuma-se dizer. Ou, como se diz por cá, o bom juiz por si se julga. Na verdade, estas personagens seguem apenas o pensamento do próprio Sócrates (ler crónica a esse respeito do J. P. Coutinho no Expresso), ainda que com palavras mais brandas. Isto diz tudo acerca do espírito democrático das criaturas. Sinto um arrepio só de pensar no que fariam se, por uma terrível aliança de acontecimentos, tivessem um dia poder absoluto nas mãos. Sócrates, aliás, já há muito que demonstra diariamente a sua arrogância e prepotência, imaginando ser um verdadeiro führer, como se diria na Alemanha.
Outra acusação curiosa que o BE fez a respeito dos defensores do não foi a de usarem esta campanha para benefício da sua agenda política pessoal. Parece que só o BE se preocupa legitimamente com os direitos dos cidadãos. Preocupa-se tanto com esses direitos que os usam constantemente para ganhar votos, como os outros.

justiça seja feita

«“Today we witnessed a landmark event in the history of Iraq: Saddam Hussein was convicted and sentenced to death by the Iraqi High Tribunal,” Mr. Bush said to roars of approval in a hockey auditorium packed with supporters in Grand Island, Neb. “Saddam Hussein’s trial is a milestone in the Iraqi people’s efforts to replace the rule of a tyrant with the rule of law.”» (NY Times, 6 de Novembro).
Parece que a condenação à morte de alguém que passou a vida a fazer precisamente isso e que é culpado de milhares de mortes e outros crimes incomodou muita gente na nossa inocente Europa. O próprio Prof. Marcelo (o título de prof. partilha-o com Nelo Vingada e Jesualdo Ferreira), disse que o julgamento era o fantochada. Porquê? Aparentemente, o caso foi manobrado de forma a dar a sentença de culpado... Sinceramente, era preciso fazer manobras para chegar a essa sentença? Nem com o Perry Mason como advogado de defesa o Saddam se safava desta. E quanto a fantochadas, eu aposto o que quiserem em como acerto no resultado de dois julgamentos que decorrem em Portugal: casa pia (inocente inocente inocente) e apito dourado (inocente inocente inocente). Onde é que está a maior fantochada? Pelo menos lá o culpado foi efectivamente condenado. Quanto à pena de morte, nada a dizer. É a lei do país. Para quem tanto critica a "intromissão terrorista americana no Iraque", como muitos europeus da linha BE/Soares/Zapatero/França/UE, criticar esta sentença é uma contradição, porque igualmente uma intromissão. A pena de morte não é inquestionável por si mesma. Há crimes que a justificam. E (vejam o novo catecismo) nem a Igreja é totalmente contra.

tempos modernos

Já tinha reparado no caso. Sempre que estava numa acção de formação e pedia dispensa das aulas desse dia, cortavam-me o subsídio de alimentação. Se não dou aulas não preciso de comer. Critério discutível, mas não indefensável, até porque o valor não paga refeição em lado nenhum, pelo que era de todo dispensável, tal como são dispensáveis os subsídios de representação e de telemóvel do primeiro-ministro e dos seus amigos. Porém, agora chegou-se a outro ponto curioso. Aulas até às 18h25. Às 18h30 reunião de conselho de turma até às 20h. Às 20h, nova reunião de conselho de turma, até às 21h30. Janta-se depois? Pode ser. Mas, e na próxima 3f? O cenário repete-se: aulas até às 18h25, reunião das 18h30 às 20h, depois aula das 20h às 20h45 e nova aula daí até às 22h20, coisa menos coisa... Deve assim que, como sonha a ministra mais incompetente dos últimos anos, se transforma a escola numa empresa privada, procurando o pior do mundo privado. Reclamar ninguém pode, porque senão lá se vai o horário do próximo ano e, consequentemente, de todos os outros anos.

terça-feira, novembro 07, 2006

Real e Benfica

Um jogo não faz uma época nem uma derrota decide um título, ou a vitória no Bernabéu contra o barcelona teria posto fim ao campeonato. Em relação ao Capello, eu não o criticaria muito. Quando o célebre dream team de Crujff pensava ter já a taça dos campeões na mão, viu o modelo de jogo do Milan de Capello emperrar o carrocel. Resultado final, uma goleada e a taça em Milão. Capello é o melhor treinador no activo, triunfador em todas as equipas que liderou. Foi ele, recorde-se, que iniciou a construção do plantel do Real que venceu 3 champions em seis anos (e que um tal Queirós ajudou a destruir). Mas é impressionante como o barcelona, jogando o "melhor futebol do mundo" está só com três pontos de vantagem em relação a um Real que "joga mal e não convence." Só aqui se vê a diferença de grandeza das duas equipas.
Por fim, o Real já está apurado para a segunda fase da champions. O barcelona, se não jogar 12 contra 11, tem essa missão mais dificultada. Pessoalmente, acredito que passe, que seria da Uefa sem o seu clube? Para se ver como a entidade uefa/fifa protege o barcelona e sente as derrotas deste clube como se fossem suas, basta ver as críticas de L. Johansson em relação à forma como Mourinho comemorou o golo do empate em Camp Nou. Quando Figo foi presenteado com assobios e cabeças de porcos, quando Etoo cuspiu num adversário ou quando o treinador blaugrana, ainda no jogo com o Chelsea, cuspiu para o campo em sinal de desaprovação pelo tempo de descontos dado pelo árbitro, não se ouviram críticas da uefa/fifa.
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ps: quanto ao Ronaldo, pessoalmente dispenso-o, até porque nunca gostei da criatura. Com ele, o Real não ganhou qualquer título relevante, tal como o barcelona não ganhou quando o teve no seu plantel. Um produto de marketing do grupo Adriano / Ronaldinho / Rivaldo / Geovanni. Se não fosse brasileiro... Lembrando L. Sanz, quantos prémios não teria ganho já Raúl se se chamasse Raulito Carioca?
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Outra nota: não discuto o palmarés do FCP (que ofusca, por exemplo, o do Barcelona, tal como o do SLB faz). Mas eu não entraria nas outras modalidades, porque aí o grande campeão é o SCP, que é o clube português com mais taças europeias (não esquecer o atletismo).
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Já não concordo é com a última afirmação. Eu desconfiava da qualidade do estudo dessa FutureBand. Porque, quer se queira quer não, a maior marca portuguesa é o Benfica. Ninguém tem tantos adeptos e simpatizantes como o Benfica, nem juntando SCP e FCP. E nenhum tem capacidade para ser mais rentável. Basta ver que, apesar de ser bem gerido em termos de marketing, de ter tantas vitórias e presenças na champions, e consequente vendas de jogadores, o FCP apresenta um passivo enorme. Nenhum clube português é tão conhecido no estrangeiro como o Benfica (constatei isso ainda este ano: na Irlanda, a única camisola portuguesa à venda era do SLB e os guias, quando sabiam que era português, só me perguntavam se era do Benfica ou do Sporting).

Para quem ainda tem dúvidas


· O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (6)
· O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).
· O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.
· O FC Porto é o clube com mais Supertaças Cândido de Oliveira conquistadas.
· O FC Porto já disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.
· O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 264 títulos oficiais!
· O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.
· O FC Porto já fez o pleno nacional ou arrecadou a "Tripla" por 3 vezes (1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional, Vencedor da Taça de Portugal e Vencedor da Supertaça Nacional, na mesma época.
· O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95 e na época 2002-03 quando venceu a Taça UEFA
· O FC Porto tem um dos 15 melhores registos mundiais de invencibilidade em campeonatos nacionais. Os Portistas estiveram sem perder um encontro entre 22-10-94 e 24-03-96.
· O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade, em casa, a nível das competições internacionais: 29 jogos (1974/75 até 1987/88).
· O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).
· O FC Porto contém no seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 30. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.
· O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes.
· Segundo um estudo da empresa "EuroExpansão",o FC Porto é um dos clubes portugueses com maior número de adeptos, em que cerca de 30% da população portuguesa é adepta ou simpatizannte do clube. No caso particular do Distrito do Porto, onde a população ronda 2 milhões de pessoas, aproximadamente 80% da população é adepta do FC Porto.
· O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14 o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.
· Segundo o Ranking Histórico Mundial de Clubes, o Futebol Clube do Porto é considerado, em termos de currículo, o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 17º maior do Mundo!
· Tendo em conta um esturo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português. O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto. O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube. Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.


No que diz respeito às restantes modalidades:


· O FC Porto é o clube português que junta maior número de títulos no andebol, hóquei-patins, bilhar, natação,e em ciclismo, é o que já venceu mais Voltas a Portugal(12).
· Tendo em conta, apenas, os designados "3 Grandes", o FC Porto é o clube português que já conquistou mais títulos no hóquei em campo e no voleibol.
· O FC Porto, em duas edições da Liga Nacional de futebol de praia, sagrou-se campeão em 2005 e classificou-se em 3ºlugar em 2006.
· No hóquei em patins, o FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais.
· Segundo o ranking mundial de Hóquei em Patins, realizado pelo "Rink-Hockey", o FC Porto é o maior clube português, e o 2º maior clube da Europa e do Mundo, atrás do Barcelona.

segunda-feira, novembro 06, 2006

"Real" dificuldade...


Capello disse que, contra o Celta, foi a primeira vez que gostou realmente da equipa. Será que estaria a brincar? De facto, deve ter gostado principalmente do resultado. Definitivamente o Real Madrid não se consegue impor face ao futebol praticado por outras equipas nomeadamente pelo Barcelona que mantém o futebol digno de campeão europeu e melhor equipa da liga espanhola. Apesar de não ser tão exuberante e eficaz como o ano passado, a verdade é que o Barça não tem rivais à altura. É difícil entender este Real...e desta vez até jogou Ronaldo!

quinta-feira, novembro 02, 2006

instantes em que paramos a olhar para o papel escrito

"O meu nome é L. Tenho 36 anos. Casei aos 19. Fui mãe aos 20, o acontecimento mais importante da minha vida. A minha filha tem 16 anos. Vivo com o objectivo de trabalhar para ter dinheiro para dar um curso à minha filha. Se conseguir vou sentir-me a mãe mais feliz do mundo."

Sublinhar a evidência

Mourinho, no final do jogo da Champions com o Barcelona, acusou os jogadores adversários de se atirarem ao chão. Segundo o treinador do Chelsea, Deco, Ronaldinho e Messi atiram-se ao chão trinta vezes cada um. Transformam, dessa forma, um jogo de homens (como é jogado em Inglaterra) num encontro de primadonas. Para além disso, sublinhou que os árbitros protegem o Barcelona, facto que só deve ter espantado os ingénuos e inocentes jornalistas portugueses e catalães. Só esta semana, para além do penalti e da expulsão perdoados ao Barcelona no jogo da Champions, temos uma vitória na liga iniciada com um penalti não existente (mergulho de Gudjohnsen, acto que Etoo não terá criticado) e uma vitória na taça de Espanha contra uma equipa da segunda com um golo em fora-de-jogo.

com colegas destes

Etoo critica colega de equipa. Para além de revelar falta de respeito, o jogador/cuspidor/chorão sobre quem Clemente disse "ter descido das árvores" mostra ainda capacidades para ombrear com os mestres Mokambo e Tumbu que povoam as páginas dos nossos jornais, ao fazer futurologia: "se Gudjohnsen tivesse marcado o golo [no Bernabeu], o Barcelona teria ganho 4-2." Pois... E se o Etoo não fosse imbecil e mal educado os adeptos não tentavam comunicar com ele imitando símios.