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sábado, abril 01, 2006

A Gata e a Fábula

Era uma vez duas famílias do Minho, no tempo em que as mansões, as quintas e os caseiros começaram lentamente a morrer. No tempo dos casamentos convenientes. Era uma vez uma rapariga de cabelos escuros, lábios grossos e "olhos negros que pareciam transportar mensagens do Diabo". Era uma vez um rapaz para quem "o amor é a forma mais legítima de destruição".
"não posso destruir-te. Morreria sem fé."
"Sou ainda moça, mas envelheci de pasmo e de espera."
Fernanda Botelho, A Gata e a Fábula. A ler.

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