este blog é como um interruptor de egos: quando estás em baixo, anima-te; quando estás demasiado fortalecido, nivela-te
domingo, abril 30, 2006
Era uma vez...
sábado, abril 29, 2006
UFA!!!
o Raúl está muito guapo na foto, mas não chega pois a malta quer saber como correu. todos os pormenores são importantes. se contares tudo, tim, tim por tim, vais sentir-te melhor...e nós também pois alimentarás a nossa curiosidade.
beijo
sandra e joão
segunda-feira, abril 24, 2006
sábado, abril 22, 2006
Porto campeão 2005-2006
sexta-feira, abril 21, 2006
Boas vindas
Por uma guerra inteligente contra os preços das empresas petrolíferas
Alguém sugeriu uma ideia genial, muito mais sensata que aquela em que nos pedem para não comprar gasolina no dia tal e no dia tal. As empresas petrolíferas rir-se-iam desta campanha porque sabiam que nós não poderíamos ser continuamente prejudicados recusando sistematicamente comprar gasóleo e gasolina: seria muito mais uma estupidez da nossa parte do que um problema para elas (empresas).
Mas a proposta seguinte poderá ter resultados bastante eficazes, se para tal for levada a rigor. Os mercados internacionais aumentam constantemente os preços através de medidas especulativas como relatórios pessimistas, por exemplo, em relação à possível eleição dos ultra-conservadores no Irão no final do ano. Ridículo.
As empresas petrolíferas e a OPEP querem fazer-nos crer que o preço que elas nos impõem é um bom negócio para ambas as partes. Mas, muito provavelmente, os 0,60 Euros/litro para o gasóleo e os 0,80 Euros/litro para a gasolina já seriam preços mais do que justos.
Parece existir uma cartelização no sector dos combustíveis. No entanto, o facto de ser um sector oligopolístico, e em que há paralelismo na fixação de preços, não significa, só por si, que há um cartel. Estamos perante um produto homogéneo em que o grande peso no preço final é o preço internacional do petróleo, o que implica um paralelismo na evolução dos preços. De facto, a Galp tem o monopólio da refinação e existe pouca importação directa pelas outras petrolíferas. Além disso, a Galp controla, também, uma série de infra-estruturas de armazenagem. Assim, a falta de concorrência estrutural no mercado português é um factor importante.
Temos de actuar decididamente para lhes mostrar que, num mercado livre e concorrencial, são ambos os compradores e os vendedores que controlam os preços de mercado e não apenas um deles. Face aos aumentos, por vezes até mais do que uma vez por semana, do preço dos combustíveis, devemos reagir como consumidores que somos. A única forma de se verificar a queda do preço terá de passar por uma vontade firme em não comprarmos gasolina ou gasóleo a essas empresas petrolíferas, mas sem que sejamos nós os prejudicados. Como necessitamos das nossas viaturas não podemos prescindir dos combustíveis, mas, poderemos actuar de forma a ter um impacte real no mercado dos combustíveis se agirmos todos juntos contra estes preços.
EIS A PROPOSTA: NÃO COMPRAR UMA GOTA DE COMBUSTÍVEL ÀS TRÊS MAIORES EMPRESAS DE COMBUSTÍVEIS NO PAÍS: GALP, BP e REPSOL. EXISTEM OUTRAS EMPRESAS COMO A CEPSA, ELF, ESSO, etc…
Se aquelas empresas virem as suas vendas de combustíveis reduzirem, serão obrigadas a baixar os seus preços. Se uma delas baixar os seus preços, as outras empresas terão também de os baixar. Mas para criar o tal impacte, temos de conseguir a compreensão e acolaboração de milhões de clientes da Galp, BP e Repsol .
E é tudo!
Se agirmos conjuntamente vamos conseguir a diferença! NÃO SE PERDE NADA EM TENTAR.
P.S. Aproveito para informar que na ESSO de Póvoa Sta. Iria já é mais barata cerca de 2 cêntimos e no CARREFOUR do Montijo cerca de 8 Cêntimos mais barata.
quinta-feira, abril 20, 2006
onde está o feed-back?
quarta-feira, abril 19, 2006
Cheguei... ufa!!!
depois de muitas tentativas (falhadas, claro) o meu príncipe fez-me uma chek list das etapas a seguir para poder também comunicar com vossas excelências.
sinto-me feliz... também, depois de um dia como este não é difícil.
o meu primeiro post é para dizer olá, adeus até amanhã (camaradas) :)
vou para casa tentar ler mais do que cinco páginas seguidas antes de adormecer, ou desmaiar, ainda não sei bem o que me anda a acontecer. deve ser trabalho em excesso dado que não faço mais nada ou quase nada. estou a ser ingrata com o Paulo mas se ele quiser eu vou lá defender a coisa...
tenho que ir mais vezes ao Dragom para aliviar o stress, ou então ir ver a casinha do amigo salazar.
beijinhos
Concordo plenamente
terça-feira, abril 18, 2006
No Vimieiro, à procura da casa
Bom dia, minha senhora.
Bom dia!, responde a senhora da sua janela.
Podia dizer-nos onde está a casa de Salazar, por favor?
Olhe, é essa aí, até tem uma placa - e apontou para uma linha de casas baixas que esperam a queda final apoiadas em frágeis bengalas amarelas, colocadas sob a pesada viga de madeira.
Esta aqui? Ah, sim, já estamos a ver a placa.
Esse mesmo. Isso era tudo dele, até lá acima. Quer dizer, dele não, dos pais, porque ele, coitadinho, não tinha nada.
(obrigado, boa tarde e fim de conversa)
Nem mais...
No cemitério do Vimieiro
domingo, abril 16, 2006
I know my love
I know my love by his way of walking
And I know my love by his way of talking
And I know my love dressed in a suit of blue
And if my love leaves me what will I do...
And still she cried, "I love him the best
And a troubled mind sure can know no rest"
And still she cried, "Bonny boys are few
And if my love leaves me what will I do"
There is a dance house in Maradyke
And there my true love goes every night
He takes a strange girl upon his knee
Well now don't you think that that vexes me?
And still she cried, "I love him the best
And a troubled mind sure can know no rest"
And still she cried, "Bonny boys are few
And if my love leaves me what will I do"
If my love knew I can wash and wring
If my love knew I can sew and spinI
'd make a coat of the finest kind
But the want of money sure leaves me behind
And still she cried, "I love him the best
And a troubled mind sure can know no rest"
And still she cried, "Bonny boys are few
And if my love leaves me what will I do"
I know my love is an arrant rover
I know he'll wander the wild world over
In dear old Ireland he'll no longer tarry
An American girl he's sure to marry
And still she cried, "I love him the best
And a troubled mind sure can know no rest"
And still she cried, "Bonny boys are few
And if my love leaves me what will I do"
And still she cried, "I love him the best
And a troubled mind sure can know no rest"
And still she cried, "Bonny boys are few
And if my love leaves me what will I do"
What will I do...
Elementar, meu caro Watson
À medida que se aproxima o dia da defesa, a minha angústia aumenta. O estômago arde, recusa comida. O sono demora a chegar. Deito-me às 6h da manhã, espero o tempo que for preciso para que o sono me impeça de pensar no que aí vem. As mãos tremem e no desespero pergunto que vias tenho para me livrar da tormenta. Ou penitencio-me perguntando por que motivo me meti nisto.
Sempre admirei o Sherlock Holmes. Ao contrário dos outros ídolos, ser como ele sempre me pareceu mais fácil. Os outros (Raúl, sobretudo) admirei porque eram capazes de fazer o que eu nunca conseguiria. Raúl calou o Camp Nou, que o recebeu com a educação habitual, com chuva de assobios e insultos. Calou-os marcando um golo e correndo ao longo das bancadas com o dedo nos lábios, como que dizendo "shhhh... respeito é muito bonito!" Eu não só não marcaria o golo, como não faria o que ele fez.
Não estou, naturalmente, a dizer que iria combater o mundo do crime ou viver em permanente risco de vida como o Sherlock. O que admiro no detective é a possibilidade de fazer o que gostava (o estudo do crime) e, no momento de apresentar os culpados, chamar o Inspector Lestrade e deixá-lo ficar com os louros e com a parte desagradável de exposição pública. Quem me dera, agora, ter um Lestrade a quem pudesse entregar tudo. Que fosse ele passar o tormento da defesa por mim. Eu ficaria no meu confortável anonimato a saborear o cachimbo, à espera de mais um "crime" para investigar. O meu Conan Doyle, é triste dizê-lo, não tem um décimo da mestria do escritor inglês.
quinta-feira, abril 13, 2006
se um anjo amar uma criatura de barro irá perder as asas na alvorada do novo dia
Raglan Road
On Raglan Road on an autumn day
I met her first and knew
That her dark hair would weave a snare
that I might one day rue;
I saw the danger, yet I walked
along the enchanted way,
And I said, let grief be a fallen leaf
at the dawning of the day.
On Grafton Street in November
we tripped lightly along the ledge
Of the deep ravine where can be seen
the worth of passion's pledge,
The Queen of Hearts still making tarts
and I not making hay
- O I loved too much and by such and such
is happiness thrown away.
I gave her gifts of the mind
I gave her the secret sign that's known
To the artists who have known
the true gods of sound and stone
And word and tint. I did not stint
for I gave her poems to say.
With her own name there and her own dark hair
like clouds over fields of May
On a quiet street where old ghosts meet
I see her walking now
Away from me so hurriedly
my reason must allow
That I had wooed not as I should
a creature made of clay
- When the angel woos the clay
he'd lose his wings at the dawn of day.
O SOFRIMENTO
O sofrimento é algo que está permanentemente presente na história da humanidade, de tal forma que constitui um escândalo para muitos que não compreendem como pode ser permitido por um Deus bom a sua existência.
Todos nós já sentimos o sofrimento de perto, sob as suas mais variadas formas: doenças, fome, desastres naturais ou provocados pelo homem, maldade humana, fadiga do trabalho, sentimento de dor pela morte de familiares e amigos, quando o nosso clube de coração perde…
Amanhã, por exemplo, vou ao estádio do Dragão com a minha Princesa ver o jogo. O estádio vai estar cheio e sinceramente esperamos não sofrer muito com o desenrolar da partida. Assim, o que vos quero transmitir é que há casos em que é impossível não sofrer sendo este absolutamente normal podendo mesmo ser saudável.
De qualquer forma devemos sempre encarar o sofrimento com o mais profundo respeito para com todos os que sofrem e nunca tratar levianamente o problema mais angustiante na vida do homem.
BOA PÀSCOA PARA TODOS!
boas vindas, música (e falta de poder de síntese... entusiasmei-me, que querem?)
quarta-feira, abril 12, 2006
O meu coração
terça-feira, abril 11, 2006
Para a Carolina
Tu és o meu bébé
Se tu fosses um peixinho
Não te tirava do mar
Nada, nada, nada...
Nada, nada, nada...
Se tu fosses um passarinho
Tirava-te da gaiola,
Voa, voa, voa...
Voa, voa, voa...
Se tu fosses uma estrela
Ia ter contigo ao céu
Brilha, brilha, brilha...
Brilha, brilha, brilha...
Mas tu és eu e eu sou tu
E vamos fazer ó-ó
Dorme, dorme, dorme...
Dorme, dorme, dorme...
E agora somos um só
E vamos fazer ó-ó
Dorme, dorme, dorme...
Dorme, dorme, dorme...
(letra e música Nuno Rodrigues)
antes do jogo
Olhar sobre a música
A música é criadora de estados de alma e exerce um poder tal que muita das vezes nos passa despercebida nomeadamente a boa música. Como sabemos é mais fácil destruir do que construir daí que os efeitos da música daninha são mais rápidos e eficazes que os da boa música. Já Platão insistia no poder insinuante da música de agir sem ser percebida, a ponto de conseguir destruir ou revolucionar uma sociedade: “a educação musical é a mais poderosa, porque permite introduzir na alma da criança, desde a mais tenra infância, o amor à beleza e à virtude. A pessoa bem educada musicalmente mais facilmente perceberia a beleza e a harmonia. E como não há amor sem ódio, ela também odiaria o feio e o mal.
segunda-feira, abril 10, 2006
"sumo na vida é o que eu te desejo"
(parabéns, Cris e Horácio)
macacos me mordam
domingo, abril 09, 2006
Etiqueta em 1964
Acender um cigarro numa sala de espera sem perguntar se o fumo incomoda alguém.
Falar com o cigarro na boca.
Tirar um cigarro do bolso sem estender o maço, oferecendo-o aos presentes.
...
Acender o seu cigarro antes dos cigarros dos outros..."
Visitas
"O que se pode oferecer [a quem nos visita]
A todo o momento, cigarros, bombons.
Quando os seus amigos se anunciam ao começo da tarde, convide-os a tomarem café e licores.
No decorrer da tarde: chá, sumos de fruta, sanduíches, bolos secos.
A partir das 18 horas, oferecerá uma bebida antes do jantar: uísque, aperitivo, Porto."
(Saber Viver, Bertrand, 1964)
.
Que dirão hoje os ditadores da saúde perante estas regras de educação? Devem sentir certamente arrepios. Doces? Bebidas? Tabaco? Todos na lista negra. Qualquer dia, até o café e o chá e (porque não?) a coca-cola estarão no index.
Embora não fume, acho absurdo ver as proibições que os governos andam a impor. Eu, pessoalmente, não gosto de bares sem a atmosfera de fumo.