"Baseado em factos históricos, Alamut (1937), um dos grandes clássicos da literatura eslovena do séc. XX, conta a história da célebre seita os Assassinos e do seu líder carismático, Hassan Ibn Saba. No seu castelo fortificado de Alamut, Hassan desenvolve um grupo de fanáticos que estão dispostos ao martírio na guerra santa contra os turcos seljúcidas que governam o Irão. Oferecendo-lhes haxixe e mulheres, Hassan cria nos seus seguidores a ilusão do paraíso que espera os mártires."
Vladimir Bartol escreveu aquela que é considerada a mais conhecida obra da literatura eslovena. Alamut foi escrito com a intenção de denunciar os regimes totalitários que surgiram na Segunda Guerra. As primeiras edições só chegaram ao Ocidente nos anos 80. É impressionante perceber como o ser humano se pode por vezes deixar manipular. Mais impressiona pensar que por vezes o deseja. Porque nos subjugamos? Porque procuramos quase sempre a orientação de alguém que pensamos (desejamos?) superior? Porque é tão assustador assumir a liderança e tomar a iniciativa? Alamut é um livro actual, escrito há quase 70 anos, sobre uma história na Pérsia de 1092. Gostei de o ler. Mesmo tendo 500 e tal páginas, que assustam um leitor lento como eu. Vou lendo devagarinho, saboreando cada palavra que não voltarei a ler. Porque novos livros me esperam.
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