"Kofi Annan garantiu que não há provas que a Síria e o Irão sejam responsáveis pela violência contra a Dinamarca. Kofi Annan sabe com certeza que não cai uma folha na Síria e no Irão sem licença do governo e com certeza também notou, como de resto o mundo inteiro, que a polícia assistiu tranquilamente enquanto a "rua" assaltava embaixadas, com o emblema e a bandeira nacional à vista. Na ONU, a mentira sempre foi um modo de vida e este episódio já não surpreende ou indigna ninguém. Mas não nos venham depois dizer que a ONU é uma fonte de legitimidade. De corrupção e facciosismo, sim. De legitimidade, não."
É um facto. Sempre que Kofi Annan fala, o ar empesta-se com o cheiro a petróleo.
Já quanto Freitas fala, os sentidos bloqueiam com o pasmo. A última proposta, de organizar um campeonato de futebol entre selecções europeias e asiáticas é o cúmulo do absurdo. Já agora, será que Israel e a Índia também poderiam participar, ou só os adeptos do Islão têm qualificação assegurada? E que fazer com o Sudão, a Nigéria, Marrocos e afins, também islâmicos, mas que não ficam exactamente na Ásia. Vê-se que a proposta foi fruto de grande meditação e ponderação. Acreditará também o sr ministro que o futebol estreita os laços entre os povos? Como faz entre brasileiros e argentinos? Entre ingleses e turcos? Entre portugueses e franceses? Entre italianos e alemães? Ou como faz entre habitantes do mesmo país, como benfiquistas, portistas e sportinguistas, merengues e cules, deportivistas e adeptos do celta, adeptos do Arsenal e do Manchester, adeptos da académica e do guimarães? Aliás, todos nós vemos como, dentro da mesma cidade (!!!) a rivalidade desportiva une as pessoas: que o digam os habitantes de Milão, de Londres, de Lisboa, do Porto, de Atenas, de Madrid, de Barcelona etc... etc...
Freitas no seu melhor. Esta gente anda a tentar curar o cancro com aspirinas.
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