Ver um primeiro-ministro analfabeto e com um diploma que não vale o papel em que está impresso a distribuir a dezenas de outros analfabetos diplomas igualmente sem valor. Parece uma sátira. É o país que temos. E que, pelos vistos, gostamos.
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Ver que, apesar de tudo o que já foi dito sobre a criatura (da licenciatura aos lixos, dos lixos ao freeport, do freeport aos relatórios mentirosos ocde que afinal não são ocde, dos relatórios de encomenda aos processos aos jornalistas, dos processos ao fumo no avião, do fumo no avião à palhaçada do magalhães, do magalhães à directora inculta da direcção regional da educação, da directora inculta aos exames fáceis para melhorar a estatística, dos exames de treta aos diplomas de treta novas oportunidades, das novas oportunidades ao desemprego sempre crescente e que começou antes da crise mundial...) e apesar de tudo o que se diz da criatura, a verdade é que as sondagens o continuam a colocar como vencedor. Das duas uma: ou não podemos acreditar nas sondagens (e as vitórias de Santana e Lisboa e Rui Rio no Porto já mostraram que são menos fiáveis do que se pensaria), ou temos os governantes ao nível dos eleitores. E, vendo bem, parece que o Major vai vencer em Gondomar, a santinha em Felgueiras, o outro senhor no Marco e ainda o outro em Oeiras... Os Portugueses gostam de gente assim.
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Suspiro.
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