Como bem se percebe nesta notícia. Falo, claro está, da corja do poder autárquico, que vai usar (ainda mais) as escolas, que vão controlar graças a decisões incompreensíveis deste governo, para propaganda política e para promoção ou perseguição, respectivamente, de apoiantes, amigos e familiares ou de adversários políticos e pessoais.
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Lá por cima, a escola organizou uma feira vocacional. A câmara emprestou umas bancas (daquelas usadas para as feiras dos enchidos) e mão-de-obra preguiçosa. No dia da inauguração, lá estava o super presidente a aparecer. Ia cumprimentando os representantes das instituições de ensino superior e tecnológico presentes na feira. Estes, educados, agradeciam ao presidente da câmara o convite. O sr presidente, obviamente, não foi capaz de se lembrar do simples facto de não ter sido ele a fazer o convite nem a organizar a actividade. Dizem que, numa ou duas bancas, ainda conseguiu dizer que tudo fôra feito "em parceria" com a escola. Estranho conceito de parceria: vocês organizam, eu empresto barracas e apareço cá para o beija-mão. É o poder local que temos, bem evidenciado neste pequeno episódio.
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