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segunda-feira, março 03, 2008

mais um prós e prós sobre educação... nas vésperas de uma grande manifestação, que curioso

Fátima, no seu prós e prós, não pára de tentar conduzir os elementos do debate a afirmarem que se deve seguir o actual modelo de avaliação e de gestão. A ministra não faria melhor.
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Fala-se não de protestos corporativos, mas sim de protestos pela dignidade.
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Uma personagem obscura (Estevão de Moura) acha que o sistema de avaliação (que Lobo Antunes, entre outros, qualificou como complexo como o mapa do metro) é "exequível". Agora auto-elogia-se (parece que trabalhou em grandes empresas de marketing industrial português - mas esta gente não percebe que ensinar não é enlatar salsichas?). Concorda que o avaliador não deve ser um par. Fátima lembra a criação do estatuto e nomeação dos professores titulares, um processo de nomeação totalmente incompetente. A obscuridade diz que o sistema de avaliação é correcta porque as fichas são simples e porque se pode recorrer (este homem não sabe ou não quer saber como funcionam os recursos nas escolas, ficando os professores que protestam à mercê dos directores, subservientes do ministério?)
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Verdades de treta (género, o sol brilha e no inverno faz frio): deve haver avaliação dos professores. Alguém disse que não devia?
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"O Estado não é uma empresa, nem pode ser gerido como uma empresa."
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Fala-se em demonização dos professores por parte do ministério, usando a comunicação social (de que o prós e prós é um bom exemplo.
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O grande mal do nosso ensino é os que decidem e fazem leis são ignorantes e pensam que a nossa escola é pior do que a escola dos outros países. As generalizações são sempre aberrações.
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Respeitar os professores é um valor moral (Lobo Antunes)
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A avaliação é como a doença, deve ser individual. O respeito pelo professor deve transcender qualquer peleja ideológica. Entregamos aos professores os nossos filhos e o futuro do país. Ou se assume que há uma importância dos professores como se dá aos médicos...
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A retórica neste momento é extremista, com emoções que não são puras. Lobo Antunes sugere que encontre mediadores que procurem chegar a propostas efectivas.
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Recuar não é vergonha, mas a ministra tem uma margem escassa de recuo.
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Guerra. Crispação. Revolta. Estas palavras dizem muito do que se passa e de como a ministra (que está errada pela sua forma de actuar, pela arrogância, pelo autismo, pelas perseguições que permite que sejam feitas aos críticos do seu governo) não tem condições de vencer.
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Agora falam da avaliação na área universitária e na área da ciência. Nota-se que desconhecem o que é dar aulas ao ensino básico e secundário, aqui não chega ter conhecimentos científicos, porque dar aulas não é estar na faculdade de letras sentado numa mesa a ler os apontamentos ou a tese de doutoramento. Levava com uma cadeira em cima.
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Fala agora o director da academia de Alcochete. Fátima fala de alta competição. Não tem visto muitos jogos do Sporting ultimamente. Um treinador de sucesso tem nos seus atletas a sua avaliação. Fantástico. Espero poder escolher também os meus "atletas" como este senhor pode escolher os seus, recusando os que não têm capacidades para "jogar." Deixem-me escolher os alunos para as minhas turmas e serei um mister de sucesso. Mais um totó.
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Fátima é uma criatura repugnante, ao nível da sua ministra (aliás, a ministra merecia o oscar da academia para a melhor caracterização pela sua fronha no último prós e prós, nem uma criação de Tim Burton conseguia ser tão ... ugh...

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