este blog é como um interruptor de egos: quando estás em baixo, anima-te; quando estás demasiado fortalecido, nivela-te
sábado, setembro 29, 2007
Linkin Park - Numb
Um homem digno
Parece que essa constatação espantou muita gente. Ainda bem.
Entrevista a A.L.A.
segunda-feira, setembro 24, 2007
domingo, setembro 23, 2007
N.
O sarcófago de uma guitarra que nunca aprendeu o alfabeto e é hoje tão muda como no primeiro dia.
Cores em bruto de imagens que a mente sonhava e que as mãos recusaram perpetuar no papel.
Palavras, notas, rascunhos, impressões caseiras de estudos que a ninguém interessa e que não dão nem alegria nem € (se ainda desse este último...)
sexta-feira, setembro 21, 2007
Sempre? Nem sempre...
Sporting...recordistas em trocas de relvado
A relva do recinto leonino tem apresentado problemas constantes, e o clube vai esperar até à recepção ao Guimarães, para a Liga (dia 7 de Outubro), para tomar uma decisão final.
"Os técnicos que têm estado a acompanhar permanentemente a evolução do relvado têm vindo a seguir um programa que visa fundamentalmente a sua estabilização. Com o Manchester United, [a relva] não estava nas condições desejadas, mas aparentou melhoras em relação ao jogo anterior. Os técnicos prevêem que, contra o Guimarães, já esteja estabilizada. No entanto, caso isso não aconteça, obviamente o Sporting partirá para uma solução mais radical, que poderá passar pela substituição do relvado", explicou o director de comunicação do emblema de Alvalade, Miguel Salema Garção.
Assim, será aproveitado o período sem jogos em Alvalade para tentar melhorar o estado do relvado.
domingo, setembro 16, 2007
Colocações
o preço de um Estado Oligárquico
sexta-feira, setembro 14, 2007
A mulher dos sonhos de Cristiano Ronaldo
«A excessiva exposição mediática faz-me ser reservado quando saio com uma mulher. Sou um homem gentil e não quero expô-las à pressão da imprensa, que já aprendi a ignorar. Uma mulher não deve ser famosa só porque gosto dela, o que me atrai é a beleza interior, embora a exterior também seja importante. Nesse aspecto, a minha mulher ideal é a Angelina Jolie», confidenciou Cristiano Ronaldo.
O sete do United revelou também que a mulher perfeita deve ser «divertida, gentil, que saiba conversar e rir», embora frise que neste momento não tem «tempo para uma relação séria». «O futebol é toda a minha vida e o meu objectivo».
Cristiano Ronaldo explicou que a vida de figura pública tem os seus senãos: «Muita gente pensa que a vida de um jogador é passar o dia a gastar dinheiro e a seduzir mulheres. É difícil contrariar esta ideia. Mas conviver com a pressão de ser um jogador famoso e com a publicidade que isso traz pode tornar-se muito difícil. Estamos a ser constantemente examinados e nem sempre a imagem que se vê conta a verdadeira história. Por vezes sofremos de solidão e não nos sentimos seguros em lugar algum, porque devido ao nosso estatuto de privilegiados raramente as pessoas nos vêem com simpatia.»
Por fim, o internacional português falou da fortuna pessoal, que não lhe serve de nada para ter o que sonhou.
«A única coisa que desejo verdadeiramente e que o dinheiro não pode comprar são filhos. Todos os anos, no Natal, visto-me de Pai Natal e distribuo presentes aos mais novos. É uma tradição familiar e não a renuncio por nada deste mundo.»
quinta-feira, setembro 13, 2007
As Mulheres do Meu Pai
Faustino Manso, famoso compositor angolano, deixou ao morrer sete viúvas e dezoito filhos. A filha mais nova, Laurentina, realizadora de cinema tenta reconstruir a atribulada vida do falecido músico. Em As Mulheres do Meu Pai, realidade e ficção correm lado a lado, a primeira alimentando a segunda. Nos territórios que José Eduardo Agualusa atravessa, porém, a ficção participa da realidade. As quatro personagens do romance que o autor escreve, enquanto viaja, vão com ele de Luanda, capital de Angola, até Benguela e Namibe. Cruzam as areias da Namíbia e as suas povoações-fantasma, alcançando finalmente Cape Town, na África do Sul. Continuam depois, rumo a Maputo, e de Maputo a Quelimane, junto ao rio dos Bons Sinais, e dali até à ilha de Moçambique. Percorrem, nesta deriva, paisagens que fazem fronteira com o sonho, e das quais emergem, aqui e ali, as mais estranhas personagens.
Nos últimos dias baixou a minha capacidade de relativizar as tragédias que os media vomitam. Faço um esforço para me abstrair e fruir todas as coisas boas que tenho, vejo e sinto. Eu que gosto de livros com muita angústia, procuro agora leituras mais ligeiras. A minha vontade era agarrar no Diário de Bridget Jones e sorrir.
Na minha book cover trago o último romance do Agualusa, As Mulheres do Meu Pai. Durante anos ofereci resistência à literatura africana de língua portuguesa. Talvez porque comecei com o Mia Couto. Ainda que a afirmação possa ser polémica, a verdade é que os livros do Mia não me fascinam, não me encantam, não me prendem. Pelo contrário. Cansam-me e cansa-me sobretudo estar constantemente a recorrer ao glossário...
A S. dizia-me muitas vezes que o José Eduardo Agualusa era diferente. Tinha dificuldade em acreditar. Coloquei-os a todos no mesmo saco. Mas enganei-me. Como tantas vezes...
Não tem nada a ver com a ligeireza do Diário acima referido, mas também não me dá nenhum nó na garganta, logo, está a ser uma leitura óptima para acompanhar este sol inesperado que teima em permanecer nesta terra abençoada.
Não sei se somos um povo púdico, mas a diferença das capas das diferentes edições devem querer dizer alguma coisa ;)
segunda-feira, setembro 10, 2007
Um hino é aquilo
"Confesso que o hino e a bandeira são coisas para as quais olho com alguma prudência.
O nacionalismo incomoda-me, até porque facilmente se confude com outros «ismos». E o hino e a bandeira foram (são...) vezes de mais utilizados de forma perigosa.
Mas no domingo à tarde, ao ver o hino cantado pela selecção de râguebi, senti algo completamente diferente.
Até porque eles não cantaram, gritaram.
Aquele plano de perfil, com os 15 portugueses a plenos pulmões, é inesquecível.
Depois houve a lágrima de Rui Cordeiro, um «rapazinho» de 1,84 metros e 138 quilos. Aos 30 anos, o pilar da Académica de Coimbra sintetizou naquela imagem o que significa ter a felicidade de representar o país".
(quem não viu tem aqui http://www.youtube.com/watch?v=B1exk6jpal0)
sábado, setembro 08, 2007
They do things different there
sexta-feira, setembro 07, 2007
Mais um exemplo do idiota que chegou a gestor
jesualdo = ugh (expressão que sugere nojo)
quinta-feira, setembro 06, 2007
Em altura de regresso às escolas...
Debate na Figueira sobre as Lutas Académicas
Associação Cultural
A Editorial Moura Pinto e a ALTERNATIVA – Associação Cultural patrocinarão, no próximo dia 11 de Setembro, o lançamento do livro "Um Século de Lutas Académicas", com o qual se pretende contribuir para a celebração dos 120 anos da Associação Académica de Coimbra. Por ocasião deste lançamento, decorrerá um pequeno debate evocativo das lutas estudantis travadas no Século XX pelos estudantes da Universidade de Coimbra, com especial relevo para as crises académicas de 1907, 1962 e 1969.
O lançamento decorrerá no Casino da Figueira da Foz, pelas 17 horas e 30 minutos. A entrada é livre. Os Associados da ALTERNATIVA – Associação Cultural são convidados, por este meio, a estarem presentes. E os Amigos também, mesmo não sendo Associados.
Coimbra, 4 de Setembro de 2007
A Comissão Instaladora da ALTERNATIVA – Associação Cultural»
The Man Booker Prize shortlist
THE GATHERING, Anne Enright: Roaming story of a dysfunctional Irish family and a ghost. 4th novel by 44-year-old Irish author.
THE RELUCTANT FUNDAMENTALIST, Mohsin Hamid: Political-personal tale of a Pakistani living in the US after 9/11. 2nd novel by 36-year-old Pakistani ex-management consultant living in London
MISTER PIP, Lloyd Jones: 2007 Commonwealth Prize-winning fable about escapism and civil war set in Papua New Guinea. 7th novel by 52-year-old New Zealand author
ON CHESIL BEACH, Ian McEwan: Novella about sexual awkwardness of honeymooning couple in 1962. 59-year-old McEwan won the Booker Prize with Amsterdam in 1988.
ANIMAL'S PEOPLE, Indra Sinha: Dark story of Indian slum child and the Bhopal tragedy. 2nd novel by 57-year-old Indian author living in France."
segunda-feira, setembro 03, 2007
The Gentleman Soldier
He saluted a fair maiden
By a waiving of his hand
So then he boldly kissed her
And he passed it off as a joke
He drilled her up in the sentry box
Wrapped up in a soldiers cloke
And the drums are going a rap a tap tap
And the fifes they loudly play
Fare you well polly my dear
I must be going away
All night they tossed and tumbled
Till the daylight did appear
The soldier rose, put on his clothes,
Saying, fare you well my dear
For the drums they are a beating
And the fifes they so sweetly play
If it werent for that polly my dear
With you I'd gladly stay
And the drums are going a rap a tap tap
And the fifes they loudly play
Fare you well polly my dear
I must be going away
(...)
Now come you gentleman soldier,
Won't you marry me?
Oh no my dearest polly
Such thing can never be
For I've a wife already
Children I have three
Two wives are allowed in the army
But ones too many for me
And the drums are going a rap a tap tap
And the fifes they loudly play
Fare you well polly my dear
I must be going away
Oh it's come my gentleman soldier,
Why didn't you tell me so?
my parents will be angy
When this they come to know
when nine months had been and gone
The poor girl she brought shame
She had a little militia boy
And she didn't know his name
And the drums are going a rap a tap tap
And the fifes they loudly play
Fare you well polly my dear
I must be going away
(irish traditional - Versão Pogues)
Os ecos das palavras chegam a quem ouve
domingo, setembro 02, 2007
así gana el barcelona ... robando
sábado, setembro 01, 2007
Eu estive lá ...nunca vi nada assim...espectáculo
«Está a ser um espectáculo fantástico, numa cidade e num país lindo e com um público entusiasta», disse Paulo Campos, em declarações aos jornalistas.
«Temos excelentes pilotos e está um sol radioso», disse congratulando-se com o facto de o evento reunir «num só dia um número tão fantástico».
Garantiu o apoio do Governo para manter a prova no Porto nos próximos dois anos, mas realçou que a decisão final cabe a organização.
Em relação à polémica surgida em torno da segurança do evento, o secretário de Estado escusou-se a entrar em polémicas, garantindo, contudo, que «foram asseguradas desde a primeira hora», pela organização e pelas autarquias, «inequívocas condições de segurança para o público».
As pessoas amontoam-se em todos os locais com vista para o Douro, formando uma moldura humana que surpreendeu o secretário de Estado das Obras Públicas, mas também a organização que conseguiu superar as expectativas.
A maioria dos fãs começou a chegar hoje de madrugada, de todo o País, em excursões, por meios próprios ou de transportes públicos.
À hora do almoço, as lancheiras, as marmitas abriam-se, deixando adivinhar os menus. Bolinhos de bacalhau, lombo assado, coelho frito e até salada de alface feita na hora para ficar «mais fresquinha».
Os piqueniques aconteciam à beira da estrada, nos jardins ou até nos parques de estacionamento, para fugir ao calor intenso que hoje se sente no Porto.
Maria Augusta, de 65 anos, veio de Sobral de Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém, numa excursão, com a família e apesar de evitar sair da sombra do parque de estacionamento, manifesta-se apreciadora deste desporto aéreo, até porque o marido e a filha fazem parte da direcção de um aeródromo.
Lurdes Soares, de 69 anos, e Deolinda Santos, de 74, vieram de Tomar, também numa excursão.
«Isto é bem bonito, ainda há gente que sabe fazer coisas bem feitas», admirava-se Deolinda Santos.
Ricardo Quintas, a namorada e os amigos chegaram as 07:00 de Castanheira de Pêra.
Chegaram cedo, mas nem assim garantiram um bom lugar para ver os aviões, tendo por isso optado por ir descansar para uma sombra.
Melhor sorte tiveram João Fernandes e os amigos, que chegaram também »muito cedo« de Valença do Minho.
Diário Digital / Lusa