Não sendo possível resumi-lo em poucas palavras, eu diria apenas que ele lança duras (e muito justas) críticas aos responsáveis pelo ensino nos últimos, vá, 20 anos. Expressões como "aprender a aprender", ou "quando se expõe um tema novo, o aluno deve imediatamente ficar a saber para que vai precisar dele no futuro", ou ainda "cada aluno deve aprender ao seu ritmo, ou seja, apenas aquilo de que sente necessidade" são severamente ridicularizadas, bem como os seus iluminados autores que, na opinião de Nuno Crato, têm irresponsavelmente contribuído (com muito sucesso, diga-se) para a instauração desta pedagogia romântica e construtivista. Explica, por exemplo, a necessidade de o aluno saber a tabuada (sem ter de pensar muito sobre quanto é 7x4, 7x5...) para poder depois poder fazer contas mais complexas. Explica porque é tão importante criar bases, sem que o aluno tenha de questionar tudo até à exaustão. Aprendes a tabuada, porque é importante. Ponto final. Faz uma analogia com a construção de um diálogo. Como conversaríamos nós se, ao construir uma frase, tivessemos de estar constantemente a pensar em cada letra ou fonema a usar? Sabiam que hoje em dia se incentiva um aluno do ensino básico a usar calculadora?!?
Disponível em parte aqui. Muito bom.
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