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sábado, maio 27, 2006

O caminho para casa

Depois da poesia e da literatura, nada retrata melhor os vários tipos de amor do que o cinema. Obviamente, não há cinema sem literatura, (nem que seja sem guião), a não ser em experiências mais ou menos "artísticas" que devemos, muitas vezes, evitar, se não quisermos cair na infelicidade de nos tornarmos críticos de cinema. Amores proibidos, à imagem de Romeu e Julieta ou da Idade da Inocência, amores felizes, amores que definham e morrem ao longo da vida, amores que se confundem com luxúria, amores carnais, doentios, criminosos, amores cães, amores adolescentes, amores platónicos, amores tristes, amores tão fortes que se confundem com o ódio, amores inevitáveis, amores que roubam as asas dos anjos, amores que não são amores, mas sim dependências, amores conformados, amores melosos,
Recentemente vi um filme que nos mostra um amor simples e eterno. O filme é um encanto e chama-se O caminho para casa.
Qual é a história? Ao receber a notícia da morte do pai, um homem de negócios da China moderna regressa à aldeia e prepara, em conjunto com a mãe, o funeral. Durante esse tempo, o filho recorda a história de amor que uniu o pai e a mãe, um amor que nasceu na mesma aldeia, então isolada, na China dos anos 50. Uma altura em que os casamentos ainda eram combinados. Ela era a rapariga mais bonita da aldeia e ele o jovem professor acabado de chegar (por favor, dispensam-se leituras e extrapolações freudianas desnecessárias). O resto não conto, porque também não importa ficar a saber a história, importa vivê-la com as personagens.

1 comentário:

Anónimo disse...

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