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sábado, dezembro 29, 2007

O espaço infinito

Desde o século XV que os Europeus iniciaram um processo de Descobertas e de exploração do mundo desconhecido. Esse trabalho prolongou-se até aos finais do séc. XIX, com a exploração do último território desconhecido, o coração da África. Depois disso, quando o Ocidente se apercebeu que ainda só conhecia um terço do planeta, os olhares viraram-se para o fundo do mar. No tempo da Guerra Fria, começou também a exploração do Espaço, que teve o seu ponto alto em 1969 com os primeiros passos humanos na superfície lunar e que cada vez mais é uma prioridade. Mas há um outro espaço a exigir exploração atenta: a enorme vastidão da ignorância de josé sócrates. Em área e profundidade, excede o planeta e os mais fundos desfiladeiros marinhos.
Há alguns dias, uns governantes menores da "Europa" (exceptuando aqui a chanceler alemã) reuniram-se para celebrar com champanhe a abertura das fronteiras a leste. Fronteiras abertas entre a Alemanha e a Polónia e até ao Báltico. Nessa ocasião, sócrates discursou. Duvido que alguém tenha escrito o discurso para ele ler. Era algo tão mau e tão oco que só podia ser produto genuíno. Merecia até um selo de certificação (algo tipo made in UNI). Também não acredito que tenha sido um discurso espontâneo, fruto do momento e influenciado pelas bolhas do champanhe. Creio que sócrates perdeu realmente tempo a pensar no que iria dizer, o que aumenta a magnitude da tragédia. Talvez pensasse nisso enquanto se barbeava, ou durante o jogging. Ou numa viagem através da via do Infante.
E o que disse o auto-intitulado engenheiro não reconhecido pela Ordem? Que esta Europa unida e sem fronteiras é um sonho de muita gente, sobretudo da sua geração. Sem dúvida. Mas que isso para ele seja motivo de alegria é algo incompreensível. Quem foram os antigos "sonhadores" de uma Europa "unida" e "sem fronteiras"? Napoleão, no século XIX, Hitler e (à sua maneira) Estaline. Que sócrates goste da companhia de tiranos é já sabido, basta recordar como preferiu Mugabe e companhia a Gordon Brown. Birds of a feather flock together (traduzindo deste inglês técnico, diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...).

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