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domingo, outubro 30, 2011

Jantar de Outono











Ontem tivemos um jantar com amigos cá em casa.
Decidi que o mote seria o Outono. Para me reconciliar com este tempo de vento e chuva.
Com ingredientes muito próprios desta época, juntámos abóboras e marmelos transformados.
As receitas vão aparecer ao longo da semana na Panela sem (de)pressão

quinta-feira, outubro 27, 2011

Finalmente eu...

Com a chegada da chuva e do frio decidi terminar as meias que tinha começado o ano passado. Finalmente também tenho umas e gosto muito delas. Agora é só decidir qual lã comprar e iniciar todo o processo de novo. Quem quer umas?

domingo, outubro 23, 2011

Concerto da Mafalda Veiga


Na sexta fui a mais um concerto da Mafalda Veiga, desta vez no CAE.
Antes disso, um jantar encantador em casa de amigos.
Foi uma versão diferente da Mafalda. Mais electrónica. Não necessariamente o que mais gosto dela. Porque me habituei ao acústico, à importância das letras e da viola dela. E tudo o resto tinha pouca importância.
Por isso, não foi o concerto que mais gostei. Mas foi bom. E ficou perdoada porque cantou o Restolho (o que não tinha acontecido no ano passado no Casino).

quarta-feira, outubro 19, 2011

Almoço ou o anúncio do novo blog



Finalmente "abri" a Panela!
A panela sem (de)pressão) passa a ser o meu blog pessoal, não partilhado, com as minhas incursões na cozinha e o que mais me aprouver!
Não abandono os Niveladores, porque é a "casa" de amigos muito especiais. O núcleo duro das minhas amizades.
Virei, com menos frequência, é certo, mas com o entusiasmo de sempre, por saber que é um espaço de aproximação.

Para ver esta sugestão, e as que se seguem, agora devem ir aqui.

terça-feira, outubro 18, 2011

O fiel amigo




O fiel amigo bacalhau era dos alimentos que mais comia até ao dia que comecei eu a cozinhar.
Passou a constar pouco das ementas cá de casa porque o G. não faz muita questão, e porque os pratos que mais gosto com este ingrediente levam sempre muito tempo.
É o caso do bacalhau com natas, que na minha versão não tem natas, mas molho branco.
Muito agradável para comer na hora, ou em algumas circunstâncias para congelar e usar em momentos sos.

O que uso:
bacalhau desfiado e demolhado
leite
batatas
cenoura
cebola
alho
espinafres
pimenta
noz moscada
farinha
manteiga

Como faço:
Cozo o bacalhau em leite. Aproveito o leite, coado, para fazer um molho branco para a cobertura (manteiga e farinha numa caçarola, mexendo sempre, acrescentando o leite lentamente até engrossar. Temperar com pimenta e noz moscada).
Frito ligeiramente batatas em quadradinhos e reservo.
Numa frigideira, salteio em azeite, uma cebola às rodelas, e alho. Quando está translúcida acrescento cenoura ralada e o bacalhau. Deixo cozinhar cerca de 10 minutos. Acrescento folhas de espinafres até murcharem.
Depois coloque em pratos de forno individuais porque se torna mais prático. Primeiro as batatas, seguida da mistura de bacalhau e legumes, finalmente o molho branco. Vai ao forno pré-aquecido até ficar tostadinho.
Nesta fase pode-se acrescentar queijo ralado, ou até um pouco de pão ralado.
Não é rápido, mas sabe sempre bem!

segunda-feira, outubro 17, 2011

Ementa Little Italy


















A ementa do almoço Little Italy foi extensa.
Para a acompanhar, escolhemos um vinho italiano, Chianti. Nunca antes provado. Não tem o corpo de um Douro, mas foi uma surpresa agradável.

Começámos com o meu pão de alho e umas bruchetas de tomate e pimento, salpicadas por manjericão. Provavelmente a erva mais usada na culinária italiana.

Para refrescar, um shot de tomate e melancia, com azeite aromatizado com aipo.

Depois um carpaccio de tomate, alcaparras e pesto. Carpaccio é uma forma de dizer, deve-se unicamente ao corte do tomate. O mais fino possível. Encontrei aqui.

Seguiu-se Tonno e Cannellini, que encontrei na secção Hey Presto do livro Na cozinha com Nigella. Basicamente é uma salada fria de feijão cannellini, com cebola vermelha, filetes de atúm, bem temperado com azeite, sumo de lima, pimenta e salpicado com salsa.


De toda a refeição, o que mais gostei foi a Mozzarella en carozza que encontrei nos Petiscos da Jennifer Joyce.
Pão de forma recheado com fatias grossas de mozzarella fresca e alcaparras. Depois molhado numa mistura de leite, ovo, sal e pimenta. Finalmente passado na frigideira com azeite e manteiga. Delicíoso!

Mozzarella com Gramolata também veio da Nigella. Uma versão um bocadinho mais picante que não dá para todos os paladares. Mais uma vez fatias de mozzarella, salpicadas com malaguetas picadas, alho, azeitonas pretas, salsa e temperado com azeite e sumo de lima.

Da insalata caprese não ficou registo fotográfico. Fiz e servi exactamente como consta aqui. Uma apresentação diferente para uma das mais famosas saladas italianas.

As tarteletes que se seguiram, ao contrário do que vem na ementa, não foram de caranguejo, mas sim de cavala. No último minuto foi necessário mudar de planos e elas lá surgiram. Massa quebrada já preparada para facilitar o processo. Depois filetes de cavala salteados com pimentos vermelhos e cebola roxa, misturados com ovo e um pouco de leite. No forno até ficarem douradas e servidas mornas.

Saltámos as mini-pizzas para não desistirmos da sobremesa.
Um pudim Frangelico com chocolate que encontrei na Jennifer. Frangelico é um licor italiano de avelã.
Numa taça bati 4 gemas de ovo com 100g de açúcar. Com a taça em banho-maria fui mexendo até ficar espesso. Juntei uma colher de chá de baunilha, 250g de mascarpone, 60 ml do licor e 4 colheres de cacau em pó de boa qualidade. Retirei do lume e deitei em chávenas. Levei ao frigorífico e servi com natas batidas.
Foi feito na véspera à noite pois precisa de pelo menos 4 horas no frio.

Fomos bebericando um cálice de Frangelico e não nos esquecemos de terminar com um expresso!

domingo, outubro 16, 2011

Almoço Litlle Italy





Hoje o norte veio até cá para uma pequena festa de sabores italianos.
No último almoço que tivemos juntos cá em casa, o L. tinha manifestado o desejo de um jantar só de "tapas".
Pareceu-me uma ideia engraçada e decidi fazê-lo na primeira oportunidade.

Quando se aproximou a data, comecei a pensar qual seria o critério.
Comida de inspiração italiana costuma ser consensual entre nós os quatro. As meninas também gostam.
E assim cheguei à ementa. Uma espreitadela na Nigella, outra no James Oliver, mais uma no Livro dos Petiscos e outros apontamentos mais pessoais.

Algumas horas à mesa e a alegria de estar com a família fizeram-me esquecer que anda por aí a "indignação"!

sábado, outubro 15, 2011

"Os argumentos que sustentam a revogação dos prémios de mérito dos alunos ilustram a excelência do cinismo. (...) Nuno Crato foi um arauto da meritocracia, da superioridade dos resultados, da competição e do reconhecimento dos melhores. É verdade que nunca se ocupou a reflectir sobre o que é ser melhor em Educação, nem perdeu tempo a clarificar “as poucas ideias” (a expressão é dele próprio) que tem sobre ela. Mas apontou o “eduquês”, sempre, como a antítese daqueles paradigmas doutrinários. Ora os prémios que estoiraram eram o melhor símbolo da meritocracia e da oposição ao “eduquês”. Nuno Crato implodiu, portanto, a sua coerência. (...)

O processo usado para contratar professores é uma charada sem réstia de transparência e uma porta aberta às manipulações e aos golpes. Num dos momentos do concurso, designado por “Bolsa 2”, entre 15 e 19 de Setembro, quando as escolas quiseram manifestar horários anuais, a respectiva plataforma informática bloqueava essa opção e assumia-os como temporários. Foi o glorioso tempo dos professores ao mês, apressadamente corrigido a seguir. Dizer que os professores foram colocados em função do que constava na aplicação informática é, neste contexto, vil, demasiado baixo.

Quando confrontado com os factos no Parlamento, Nuno Crato foi simplesmente demagógico. Falou de não poder contratar para além das necessidades. Ora ninguém lhe pediu que contratasse para lá das necessidades. Pediu-se-lhe que explicasse por que contrataram arbitrariamente. Por que manipularam horários. Por que permitiram que quem estava antes fosse ultrapassado por quem vinha depois. Com um vistoso jogo de cintura, para aligeirar o escândalo e as televisões servirem, Crato afirmou que apenas 0,4 (“Bolsa 1) e 0,1 (“Bolsa 2”) por cento dos professores reclamaram.

O distinto matemático esqueceu-se de nos dizer a que universo se referia a percentagem. Mas só um é relevante: o dos cerca de 37.000 professores desempregados. Dado que os recursos foram 512 para a “Bolsa 1” e 152 para a “Bolsa 2”, as percentagens verdadeiras são 1,38 e 0,41 por cento, respectivamente, sem atender a que o universo do cálculo se reduziu entre os dois momentos considerados. (...)”. 
O grau zero da decência a que o Ministro da Educação e Ciência desceu tem uma vantagem: daqui para a frente, por mais repugnantes que sejam as suas decisões, estaremos preparados. Nada surpreenderá as pessoas de bem."

(Santana Castilho, Público, também acessível aqui)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Arancini



A solução encontrada para as sobras de risotto está ali. E apesar de ser frito, achei muito eficaz e obviamente saboroso.
Aplicando aquela máximo aos fritos: nem sempre nem nunca.

quinta-feira, outubro 13, 2011

Risotto de curgete e espinafres



Não sabia mesmo o que preparar para o jantar, a complementar o creme de alho francês.
Peixe? Carne? Uma pasta? Não, um risotto! Mesmo com o calor que se faz sentir, apeteceu-me. Mas risotto de quê? Cogumelos? Abóbora? Olhei o cesto que veio do quintal da minha mãe. Continuam as curgetes e os espinafres.

Passo seguinte, ver na net quem fez algum risotto com estes ingredientes. Encontrei aqui! Boa referência. Só não tinha o queijo da Serra. Mas não vamos ficar pelo pelo caminho por causa desse pormenor. Uso brie. Também está bem!

Sobrou algum! Faço sempre risotto a mais. Mas já sei como lhe dar a volta...

quarta-feira, outubro 12, 2011

A ementa







O almoço começou com uma tarte de ervilhas e queijo, baseada numa receita da Mafalda Pinto Leite apresentada no seu último livro.
A fotografia está péssima e não faz justiça à delícia que são aquelas tarteletes.

O que usei:
1 ovo
1 colher de sopa de hortelã picada
100 ml de leite
60 gr de queijo chèvre esfarelado
sal e pimenta

Como preparei:
Untei 6 formas pequenas de tarte. Cortei a massa quebrada em 6 rodelas e forrei com elas as forminhas de tarte. Piqueio fundo com um garfo e levei ao frigorífico por 10 minutos. Entretanto, liguei o forno a 180ºC. Triturei metade das ervilhas. Numa tigela coloquei as ervilhas inteiras, o puré de ervilhas, o ovo, a hortelã e o leite. Misturei bem. Juntei 2/3 do queijo de cabra e temperei a gosto com sal e pimenta. Coloquei as tartes no forno e levei a cozer por 10 minutos. Retirei do forno e dividi a mistura pelas 6 formas. Polvilhei com o restante queijo de cabra e levei ao forno por 20 minutos. Servi mornas.

Depois polvo à lagareiro com migas de broa e espinafres. As migas com este vegetal não são muito usuais mas são uma óptima opção.

Finalmente a sobremesa. Pai e filha imploraram por uma mousse de chocolate. Não havia muito tempo, por isso, a mousse da Nigella que é uma feliz "imitação".

A família estava feliz e eu também.

terça-feira, outubro 11, 2011

O almoço que se segue







Depois do jantar do sexteto, veio um almoço de sexteto, desta vez com a família.
Ao preparar a sopa de peixe, fiz uma grande quantidade para aproveitar para este almoço.
O prato principal também foi inciado na véspera, cozendo o polvo que aguardou o destino na manhã seguinte.
A entrada surgiu naturalmente quando explorei o frigorífico.
Já a sobremesa foi a resposta ao desejo da pequema L. e do pai.
Para amanhã ficam as receitas e imagens.

segunda-feira, outubro 10, 2011

O Jantar do sexteto - Parte II







A ementa do jantar de sábado foi à volta do mar.
Para a C., o JP, o P., a P. e o G. preparei para iniciar a refeição dois tártaros. Um de peixe outro de marisco.
No primeiro cortei em pedaços muito pequeninos o sargo cru, limpo de pele e espinhas, juntei sumo de lima, azeite, flor de sal, pimenta e funcho picadinho. Deixei marinar cerca de uma hora. Servi com ovas de lupo.
Para o segundo, usei miolo de camarão cru, cortado em pedaços pequenos, a que juntei pequenas porções de melão. Envolvi em queijo creme hortelã picada e temperei com sumo de lima, flor de sal e pimenta branca. Deixei marinar cerca de uma hora antes de servir.
Depois a minha sopa do mar. Já a tinha servido à C. e ao JP., mas ainda assim resolvi voltar a fazer porque é o meu prato conforto. Não fiz exactamente como aqui, pois não consegui o ruivo, nem o cantaril que são os peixes que mais gosto para esta sopa. Desta vez com sargo e cavala que cozi com um exagerado ramo de ervas aromáticas, que incluiu tomilho, salsa, salva e hortelã.
Para prato principal vieiras na frigideira com massa de aletria, acompanhados de feijão verde e espargos brancos salteados em azeite e tomilho. Acrescentei, para acentuar a doçura das vieiras, geleia de pétalas de rosa.
As vieiras oferecem-me dificuldades na confecção. Estiveram na frigideira quatro minutos. Ainda assim, acho que foi tempo a mais.
A refeição foi acompanhada pelo espumante rosé da Quinta dos Cozinheiros e o branco Maria Gomes. É bom ter aqui ao lado estes vinhos de que nos orgulhamos.
A parte doce da refeição foi uma panna cotta de coco, com sopa de ananás e manga com vinho do Porto. Para a panna cotta usei a mesma receita de outras vezes substituindo o iogurte por uma lata de leite de coco. Para a sopa, cozi a fruta com o vinho do Porto e um pouco de açúcar e um pau de canela. Deixei reduzir. Acrescentei uma embalagem de queijo ricotta e passei tudo no liquidificador. Servi com raspa de lima e hortelã.
A refeição fechou com café para uns e chá de limonete e erva príncipe para outros.Era já hora de ceia, por isso um biscoito ia bem. Lembrei-me dos biscoitos de milho de Baião que foram do agrado geral (trazidos pelo nosso amigo Nivelador P. que há anos que anda por aquelas paragens a ser o melhor professor de História que conheço).
A conversa embalou as crianças e estendeu-se pela madrugada.

domingo, outubro 09, 2011

Jantar do Sexteto *








O Jantar do Sexteto transformou-se em Septeto, isto porque o P. filho da C. e do JP juntou-se a nós. Um filho adulto no meio das nossas crianças.
O ponto de partida para a ementa foi o mar aqui ao lado. O mar que nos junta.
Virá depois!

sexta-feira, outubro 07, 2011

Yng and Yang




Macarrão gratinado é um prato de Inverno mas nesta casa é uma comida de qualquer altura do ano. Se o tempo arrefece ligeiramente e o calor do forno não incomoda, então podemos avançar para um gratinado. Neste caso, macarrão com salmão fumado.
Mas as variações são mais que muitas e têm sido experimentadas.

O que usei:
macarrão
salmão fumado
natas
queijo mozarella ralado
queijo parmesão
pimenta
sal

Como procedi:
Pré-aqueci o forno a 200º.
Cozi o macarrão de acordo com as instruções da embalagem.
Numa taça coloquei o salmão partido em pedaços pequenos. Juntei as natas, o mozarella e ralei o parmesão. Temperei com sal e pimenta.
Coloquei em taças e levei ao forno até ficar gratinado.