"Porto, 16 Set (Lusa) - Homicídio qualificado, raptos, extorsão, associação criminosa e posse de arma ilegal são alguns dos crimes que o Ministério Público (MP) do Porto imputa a 12 pessoas que centravam a sua actividade nas cobranças coercivas de dívidas.
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O homicídio constante do processo é o de Tiago Ferreira, suposto colaborador do grupo, e foi determinado porque a vítima não depositou na data que lhe fora indicada, um cheque no valor de 3.168,61 euros, fazendo-o cinco dias depois, indica a acusação do processo.
Era preciso "apagar" o Tiago, determinou um dos membros do grupo durante um encontro num shopping da Trofa a missão acabou por ser cumprida numa zona serrana, em Campo, Valongo.
A 22 de Janeiro do ano passado, Tiago Ferreira foi levado para Valongo com a argumento de que era preciso efectuar vigilância a um suposto devedor, acabando por ser agredido com uma pedra na cabeça, vários socos e pontapés.
Os agressores, que o MP diz serem cinco dos 12 arguidos, deixaram o jovem ainda com vida, mas voltaram ao local para "apagar o Tiago e fazer desaparecer o corpo".
Equacionaram baleá-lo na cabeça, mas tiveram receio de que o barulho do disparo alertasse alguém, pelo que optaram por o agredir com uma sachola e atirar o seu corpo para um poço, afirma a acusação.
O cadáver veio a ser encontrado nesse poço, a 23 de Março seguinte, já em putrefacção.
Segundo o processo, Tiago já pressagiava o seu fim, porque tinha dito a uma tia que ia viver uma situação "de índios e cowboys" e pediu à ex-companheira que chamasse a polícia se não aparecesse até às 22:00 de determinado dia."
Era preciso "apagar" o Tiago, determinou um dos membros do grupo durante um encontro num shopping da Trofa a missão acabou por ser cumprida numa zona serrana, em Campo, Valongo.
A 22 de Janeiro do ano passado, Tiago Ferreira foi levado para Valongo com a argumento de que era preciso efectuar vigilância a um suposto devedor, acabando por ser agredido com uma pedra na cabeça, vários socos e pontapés.
Os agressores, que o MP diz serem cinco dos 12 arguidos, deixaram o jovem ainda com vida, mas voltaram ao local para "apagar o Tiago e fazer desaparecer o corpo".
Equacionaram baleá-lo na cabeça, mas tiveram receio de que o barulho do disparo alertasse alguém, pelo que optaram por o agredir com uma sachola e atirar o seu corpo para um poço, afirma a acusação.
O cadáver veio a ser encontrado nesse poço, a 23 de Março seguinte, já em putrefacção.
Segundo o processo, Tiago já pressagiava o seu fim, porque tinha dito a uma tia que ia viver uma situação "de índios e cowboys" e pediu à ex-companheira que chamasse a polícia se não aparecesse até às 22:00 de determinado dia."
(JN)
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