O actual modelo da Champions foi pensado para manter no topo as equipas mais poderosas. No entanto, como bem demonstra a lista dos quartos-de-final, esse objectivo falhou. Os senhores da UEFA ainda não perceberam que o futebol, tal como a vida, é incontrolável. O fracasso do modelo, aliás, já se vinha a notar nos últimos anos. FCP Mónaco não era certamente a final que os senhores da uefa desejaram. E a equipa do ex-presidente Johansson só ganhou no ano passado graças ao indispensável auxílio dos senhores do apito. Saiu Johansson, acabaram-se as ajudas.
Quanto ao rescaldo dos jogos... Não houve propriamente surpresas, tirando a presença do PSV (equipa medíocre). O duelo Real Bayern, sempre incerto, pendeu este ano para o lado alemão (4 a 4 em eliminatórias). A passagem de Manchester e Liverpool não surpreendem, já que foram as equipas que que mais procuraram a vitória (de recordar que o barcelona ganhou em Liverpool contra a corrente do jogo, já que o maior número de remates coube ao clube inglês: o Liverpool ia já com 9 contra 0 do clube catalão). A passagem do chelsea foi, de todas, a mais injusta, pela pouca qualidade do futebol da equipa de Mourinho. O mal foi mesmo o Helton, que fez uma exibição à Vitor Baía.
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Na Uefa, as equipas portuguesas também não conseguiram resultados positivos. O Braga já está praticamente eliminado, depois de perder 2-3 com o Tottenham. O SLB perdeu 2-1 com o penúltimo classificado do campeonato francês (!), mas tem todas as hipóteses de vencer a eliminatória em casa.
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