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quarta-feira, março 28, 2007

Agora percebo o encanto do sr Sócrates pelos pseudo-cursos efa e afins, em que se entregam diplomas sem formação adequada. Afinal, olhando para esses "formandos" sentia-se como que a olhar num espelho.

domingo, março 18, 2007

all-garve

A última visão governamental passa por promover o turismo algarvio com uma campanha que altera o nome Algarve para Allgarve. A lógica, explicou sabiamente o ministro ou secretário, é chegar ao público de língua inglesa. Hum... Se a estupidez servisse de fertilizante, só esta ideia permitiria cultivar o deserto do Sara (ou deverei dizer Sahara?). Em primeiro lugar, porque é totalmente imbecil. Em segundo lugar, porque trata os Ingleses como se fossem membros do governo português, ou seja, iletrados e com défice de aprendizagem acentuado. Todos os Ingleses (e já agora Irlandeses) que fui conhecendo não têm qualquer dificuldade em pronunciar Algarve, com apenas um l. Terceiro, porque promover o Algarve junto do público inglês é o mesmo que publicitar coca-cola junto de adolescentes. Seria muito mais inteligente promover junto do mercado britânico o resto de Portugal (a parte que realmente é bonita e culturamente interessante e que não se resume a hotéis de má qualidade, praias poluídas e lotadas e campos de golfe, o tal "all" que compõe o allgarve). Quarto, porque anglicizar (será assim que se diz?) um nome geográfico para atrair turistas é um claro sinal de terceiro-mundismo e de falta de personalidade, características intrínsecas ao nosso governo, que entra em êxtase místico sempre que surgem sinais misteriosos vindos de além-fronteiras, seja Finlândia (a pátria da educação), Espanha ou, mais recentemente, Índia (onde o sucesso económico assenta numa curiosa exploração em semi-escravatura de mão-de-obra adulta e infantil, aparentemente tão ao gosto do ministro da economia).
Se a moda pega, poderíamos ver o governo a alterar outros nomes. Desde já, sugiro que Coimbra seja rebaptizada como Oxford, Cambridge ou Harvard, tanto faz. A Figueira poderia designar-se por St. Tropez da Foz. Minho e Trás-os-Montes poderiam mudar o nome para Iberian Ireland, Lisbon mantinha-se ou passava a ser Madrid-by-the-Sea. Setúbal podia ser European Cape Verde e o Alentejo Portuguese Sicily. Oporto perdia o O para ser mais facilmente associado com o Porto (wine) ou o FC Porto (ex-clube do special one). A Madeira atrairia muitos(as) jovens ingleses(as) se mudasse para Ronaldo's Hometown, embora também não careça de grande publicidade. A cerveja sagres deveria mudar para cheap ale, a RTP para low budget BBC, os pastéis de Belém para portuguese breakfast (servido com black coffee). E por fim, S. Bento seria Lisbon Human Zoo e o sr. Sócrates seria Hose (josé) the Gray (cinzento) Gay (alegre) Clown (palhaço). E Cavaco Silva, dada a sua actual função e desempenho, poderia ser conhecido como Madame Tussaud's wax statue of Former Portuguese Prime-Minister Mr Cavaco Silva.

segunda-feira, março 12, 2007

O ambientalismo politicamente correcto (ou o efeito al gore)

Scientists threatened for 'climate denial'By Tom Harper, Sunday Telegraph
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Scientists who questioned mankind's impact on climate change have received death threats and claim to have been shunned by the scientific community.
They say the debate on global warming has been "hijacked" by a powerful alliance of politicians, scientists and environmentalists who have stifled all questioning about the true environmental impact of carbon dioxide emissions.
Timothy Ball, a former climatology professor at the University of Winnipeg in Canada, has received five deaths threats by email since raising concerns about the degree to which man was affecting climate change.
One of the emails warned that, if he continued to speak out, he would not live to see further global warming.
"Western governments have pumped billions of dollars into careers and institutes and they feel threatened," said the professor.
(...)
Last week, Professor Ball appeared in The Great Global Warming Swindle, a Channel 4 documentary in which several scientists claimed the theory of man-made global warming had become a "religion", forcing alternative explanations to be ignored.
Richard Lindzen, the professor of Atmospheric Science at Massachusetts Institute of Technology - who also appeared on the documentary - recently claimed: "Scientists who dissent from the alarmism have seen their funds disappear, their work derided, and themselves labelled as industry stooges.
"Consequently, lies about climate change gain credence even when they fly in the face of the science."
Dr Myles Allen, from Oxford University, agreed. He said: "The Green movement has hijacked the issue of climate change. It is ludicrous to suggest the only way to deal with the problem is to start micro managing everyone, which is what environmentalists seem to want to do."
Nigel Calder, a former editor of New Scientist, said: "Governments are trying to achieve unanimity by stifling any scientist who disagrees. Einstein could not have got funding under the present system."
Se a TAP é eficiente, dá lucro e é segura, qual o motivo para a privatizar? Para ficar como a rodoviária?

Oh, que surpresa...

Notícia DN.
"O Governo liderado por José Sócrates já nomeou, pelo menos, 2373 pessoas em dois anos de mandato. Este foi o total de nomeações que o DN conseguiu apurar após uma pesquisa aos despachos dos 54 membros do Executivo que foram publicados em Diário da República desde a tomada de posse, no dia 12 de Março de 2005, até à última sexta-feira. Contas feitas, pode concluir-se que este Governo efectuou 22,8 nomeações por semana ou 4,5 por cada dia útil, sem descontar os feriados. [...] Resumindo, constata-se que o Ministério de Correia de Campos foi o que mais nomeações fez até ao momento, em termos globais [...]. 300 assessores, 137 secretárias e 128 motoristas. O levantamento do DN permitiu concluir que, das 1077 nomeações para os gabinetes, 436 foram em comissão de serviço, 347 através da figura jurídica do destacamento (quase todos de organismos públicos) e 295 através de requisições (de serviços públicos e privados). Contas feitas, os 54 membros deste Governo têm quase 200 adjuntos, mais de 300 assessores/consultores/colaboradores, 280 auxiliares administrativos, 137 secretárias e 128 motoristas. Estes números pecam, porém, por defeito [...]."

some are like water, some are like the heat, some are a melody and some are the beat

Sábado à noite. Jantar em Famalicão com ex-alunos. Passaram três anos e esperava mudanças. Encontrei-as, mas talvez menores. Sim, na altura tinham 14 ou 15 anos e agora estão mais altos. Alguns andam a tirar a carta e os rapazes já têm barba. Mas fora isso, os rostos estão praticamente iguais. Tão iguais que não tive dificuldades em reconhecê-los de imediato, com uma excepção. À medida que a noite ia avançando, entre recordações do 9º ano e relatos do que se faz hoje e se pensa fazer amanhã, outras diferenças começaram a surgir. São diferenças subtis, que não passam pelo corpo. São diferenças de postura. Encontrei pessoas mais confiantes, que conversam mais (uma das meninas disse que na altura não tinham capacidade para conversar sobre vários assuntos, o que em parte é mentira) e, ponto fundamental, que cativam com o olhar e os gestos e as palavras. Nunca houve gente assim e dificilmente haverá outros, pelo menos em tão grande número. O futuro da nação, pensei sempre, desde que os conheci. Continuo a pensar o mesmo, só não sei de que nação. Desta não será, certamente. As notas continuam espantosas, médias de topo (ouvi conversas de choros e desesperos quando o resultado desce para 17). No entanto, em todas as conversas sobre o futuro há desilusão. Ou resignação. Todos continuam no ensino público e o balanço que fazem é positivo. No entanto, olham para os que foram para os colégios privados das redondezas (abarcando Porto, Braga, Guimarães ou Barcelos? não sei bem) e não compreendem o motivo da inflação automática de notas que neles ocorre.
"Eu sei que eles estudam imenso, eu vejo-os a estudar, mas não percebo porque é que, só por frequentaram o colégio, tenham automaticamente 20 a área de projecto e a educação física, quando nós nunca poderemos tirar essas notas. E para além disso, entram lá, fazem exame de equivalência à frequência, que é interno, e a média dispara..." A rapariga que acabou de falar sempre teve ideias bem vincadas. No 9º ano já me perguntava sobre as condições dos cursos em Coimbra, universidade onde deseja estudar desde então.
Outro rapaz, um dos poucos que optou pelas artes (a maioria, como seria de esperar, está a lutar pelas médias na área que dá acesso ao restrito mundo da medicina e afins), conta o que prevê ser o futuro. "É simples. Tiro a licenciatura, depois não arranjo emprego. Por isso, vou fazer o mestrado. No final, não arranjo emprego, pelo que vou fazer doutoramento. No final, obviamente continuo sem emprego, pelo que me junto a uma longa fila de doutorados sem trabalho." Bem me disse outra rapariga, há uns meses atrás, que devia ser proibido crescer...
No regresso a casa, por mero acaso ouço os Alphaville (lembram-se deles?). Faixa 5. Forever young. Pensei que a música caracterizava a nossa juventude, os adolescentes dos anos 80, que esperavam o pior desejando o melhor, que não queriam envelhecer sem uma causa nem decair como um cavalo que perde a vitalidade. Sem poder de decidir, mas sem nunca desistir, estávamos limitados a dançar ao som dos loucos e amargurados que nos governam. A canção, afinal, foi escrita para eles...
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sexta-feira, março 09, 2007

a pressão de uma vida passada

Primeira reunião com elementos de uma turma de 7º ano. Tema do dia: liberdade. A ideia era abordar o assunto de forma a pensar em actividades práticas. Os quatro (três meninas e um menino) sentam-se à minha frente. Um par de olhos azuis, três de olhos castanhos. Depois das apresentações e de se quebrar o gelo, pergunto: "que ideia vos dá a palavra liberdade? Ou a falta de liberdade."

Depois das respostas esperadas (escravatura, prisão, rapto...), eis que uma das meninas, de chapéu preto a ensombrar um rosto rosado e fino, acrescenta: "falta de liberdade também pode ser vivermos presos ao nosso passado..."

Confesso que não diria melhor. Nem tão bem.

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África, como bem demonstra Shiva Naipaul, no seu North of South (relato das experiências do escritor numa viagem a vários países africanos feita na década de 70), vivia (e vive ainda hoje) presa ao passado. Numa passagem, Naipaul conta-nos a visita a uma quinta, propriedade de uma família inglesa de nome Palmer, onde se produzia chá. Ao lado, uma outra quinta fôra abandonada no momento em que o Quénia obtivera a independência e ocupada por camponeses. O objectivo inicial de formar uma cooperativa falhou, aparentemente porque o tesoureiro fugira com o dinheiro. "In this country, treasurers are very fleet of foot", comentou o sr. Palmer. Como consequência, o terreno da quinta estava agora fragmentado em pequenas áreas de produção de subsistência. O comentário de Naipaul mostra bem como é essa prisão ao passado:

"Land and people had, in a matter of speaking, reverted to type at the first opportunity. [...] Suddenly, one realized how fragile it all was. Nothing was assured; nothing was safe; nothing could be taken for granted. An older life pressed. Old instincts threatened. At any moment, Africa could close in. The house, the lawn, the monomaniacal acres of tea - it all could all be swept away without trace. There was nothing inevitable about 'progress'."

(Shiva Naipaul, North of South, Penguin, pp. 80-81.)


7 maravilhas

Votei nas seguintes maravilhas:
Universidade de Coimbra (por todas as razões)
Batalha (gótico flamejante no seu melhor)
Alcobaça (túmulos de Pedro e Inês)
Almourol (de todos os castelos é o que mais se destaca pelo ambiente que o rodeia, sobretudo porque na lista não consta Montemor ou Leiria)
Pena (romantismo)
Queluz
Torre de Belém (pela ligação com os Descobrimentos)
(faltou os Jerónimos, Mafra e o Convento de Cristo, mas como já devem ter muitos votantes...)

Champions e Uefa

O actual modelo da Champions foi pensado para manter no topo as equipas mais poderosas. No entanto, como bem demonstra a lista dos quartos-de-final, esse objectivo falhou. Os senhores da UEFA ainda não perceberam que o futebol, tal como a vida, é incontrolável. O fracasso do modelo, aliás, já se vinha a notar nos últimos anos. FCP Mónaco não era certamente a final que os senhores da uefa desejaram. E a equipa do ex-presidente Johansson só ganhou no ano passado graças ao indispensável auxílio dos senhores do apito. Saiu Johansson, acabaram-se as ajudas.
Quanto ao rescaldo dos jogos... Não houve propriamente surpresas, tirando a presença do PSV (equipa medíocre). O duelo Real Bayern, sempre incerto, pendeu este ano para o lado alemão (4 a 4 em eliminatórias). A passagem de Manchester e Liverpool não surpreendem, já que foram as equipas que que mais procuraram a vitória (de recordar que o barcelona ganhou em Liverpool contra a corrente do jogo, já que o maior número de remates coube ao clube inglês: o Liverpool ia já com 9 contra 0 do clube catalão). A passagem do chelsea foi, de todas, a mais injusta, pela pouca qualidade do futebol da equipa de Mourinho. O mal foi mesmo o Helton, que fez uma exibição à Vitor Baía.
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Na Uefa, as equipas portuguesas também não conseguiram resultados positivos. O Braga já está praticamente eliminado, depois de perder 2-3 com o Tottenham. O SLB perdeu 2-1 com o penúltimo classificado do campeonato francês (!), mas tem todas as hipóteses de vencer a eliminatória em casa.

quarta-feira, março 07, 2007

Sintese dos oitavos de final da Champions

Mais uma jornada da Liga dos Campeões onde foram apurados os 8 finalistas desta prova. Por cá, o FCP teve uma grande hipótese de fazer mais uma vez história na Europa. Na minha opinião foi superior no computo das duas mãos contra o Chelsea. No entanto, uma infelicidade do guarda redes Helton põs tudo a perder e a sorte da equipa de José Mourinho acabou por prevalecer. Como fã de Mourinho, espero sinceramente que o Chelsea ganhe a Champions. Ele merece e é sem dúvida o melhor treinador do Mundo na actualidade. A par do meu clube, outros foram os campeões desta época que ficaram de fora: em Espanha, o grande Barça, apesar da vitória fora, não conseguiu seguir em frente. Resta-lhes ganhar a tão apetitosa dobradinha. Em Itália, o Inter, que ainda não perdeu para o campeonato, também foi eliminado tal como o Lyon em França com o Roma. Hoje, quarta-feira a grande surpresa foi a eliminação do Arsenal pelo PSV (quase que todas as equipas inglesas ficavam apuradas). O Real, como era de esperar, perdeu no Bayern e foi também arrumado. Capello não faz milagres numa equipa sem brilho e que demonstra a má época que está a fazer no campeonato espanhol. O Manchester ganhou, como era de esperar e o Milan também.

quinta-feira, março 01, 2007

O regresso

Portas voltou. Promete uma nova direita, mais aberta e tolerante, sinal claro que quer uma direita moderna e não apegada a discursos de xenofobia ou excessivamente conservadores. Promete ainda (e isto é o que a curto prazo importa mais), ser oposição num país onde ela não existe, a não ser na ilha da Madeira. É triste termos um país onde a única voz audível contra um governo da qualidade (?) do que temos seja a do presidente o governo regional da Madeira. Por alguma razão surgem tantas leis anti-pessoais (como as minas) contra João Jardim.
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(A propósito de Jardim, dois factos indesmentíveis: 1º a Madeira evoluiu mais do que os Açores; 2º os Açores sempre receberam mais dinheiro do governo central do que a Madeira, aspecto sempre camuflado mas que foi afirmado pelo próprio Mota Amaral no Espesso da semana passada; então porquê cortar o dinheiro à Madeira e aumentar o dos Açores se estes, evidentemente, o gastam com pior proveito?)
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Portas promete fazer oposição determinada. "O Engenheiro Sócrates não é o único português determinado", afirmou. O discurso, curto e bem pensado, foi também um golpe quer no actual líder do CDS quer no do PSD. Estes, pelo seu silêncio e falta de coragem ou determinação, dão um claro sinal ao país de que não têm nada a dizer ou contradizer. Fariam o mesmo se fossem governo? Não sabemos. De Portas podemos esperar acção, crítica e propostas concretas e pensadas. Claro que rapidamente a comunicação social virá fazer o serviço do ps e levantar os casos e as suspeitas e as críticas do costume. Mas talvez ainda seja possível que P. Portas consiga ter sucesso. Pelo menos irá desgastar Sócrates, que já não falará sozinho no parlamento e não vrá as suas "verdades" absolutas passarem incontestadas, como palavra do salvados da pátria. Afinal, ainda há esperança.
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ps: a propósito do ps e do espesso, vinha uma entrevista de Ana Gomes, totalmente desinteressante, como seria de prever. No entanto, há um pormenor curioso. Segundo a dita personagem, as acusações feitas a F. Rodrigues no caso Casa Pia foram toleradas ou não combatidas por Durão Barroso. Não percebo a lógica. Que tinha o psd a ganhar com a queda de F. Rodrigues da liderança do ps? Se virmos bem as coisas, quem foi o grande beneficiado com o desgaste da imagem de F. Rodrigues, a não ser o actual primeiro-ministro? Com Ferro no ps, Sampaio não convocou eleições. Ferro caiu, entrou Sócrates e vieram as eleições. E Durão Barroso? Há muito que estava na Europa...

Ditadura da saúde

Como é hábito, o governo português gosta de copiar o que de mau é feito fora do país. A nova lei do tabaco (que a tvi apelidou, de forma curiosa, de "lei-seca do tabaco" é mais um exemplo. A Europa, na linha dos EUA (a sua pior faceta), há muito que caiu na armadilha politicamente correcta de criar uma raça de gente saudável. Não necessariamente ariana, mas saudável. Sem a "degeneração" que o vício, necessariamente, evidencia. E se o indivíduo quiser o prazer do vício, deve ser por isso perseguido. Não deixa de ser curioso, mas se o álcool é muito mais destrutivo do que o tabaco, porquê proibir este e não o primeiro? É que o tabaco, que se saiba, não está ligado a actos de violência, nem a acidentes rodoviários. E, se o governo quer uma raça pura, devia saber que os jovens bebem mais do que fumam. Outra coisa curiosa, que também escapa ao meu entendimento: qual é a lógica de proibir o tabaco (substância legal, note-se) em todos os estabelecimentos públicos e, ao mesmo tempo, defender a criação de locais para consumo de outras drogas (ilegais)?
Claro que é provável que esta proibição se estenda a tudo o que é "nefasto" para a saúde: o álcool será o próximo? E porque não o café e o chá? E o chocolate? E a coca-cola? E os doces?
Morreu o grande guarda-redes Manuel Bento.

Barça cada vez mais perto da dobradinha