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sexta-feira, outubro 06, 2006

As mãos que construíram a América

Daqui a pouco experimento as músicas sobre emigração. Gabriel, obrigado pelas dicas valiosas. Vamos a ver qual o efeito. Tenho sorte, porque começo com a melhor turma, por sinal a mais pequena. Custa-me sempre ouvir tanta conversa de "boa vontade" para melhorar o ensino se a principal medida, reduzir o número de alunos por turma, não é posta em prática simplesmente porque implica mais despesas. Nota-se bem a diferença de 20 para 30 (não que me interesse muito o país, que nada nem ninguém de jeito produziu até hoje, mas quantos alunos por turma há na Finlândia dos orgasmos psicológicos governamentais?) Com 20 alunos trabalha-se melhor, conhece-se mais facilmente os nomes e as características dos alunos. Mas como o lema é "poupar poupar", nada a fazer a não ser rir do descaramento sem pudor debitado nos debates-propaganda do prós e contras (curiosamente sempre sem contras). Parafraseando o Bono, estas são as mãos que vão destruindo Portugal.
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A propósito de ensino, com a ruivinha na universidade, volto ao universo das praxes. Oh, coisa ridícula... É curioso, geralmente dizem que é uma forma de integração no grupo. Mas a verdade é que eu não fiquei propriamente amigo dos totós que me praxaram (alguns ainda me lembro deles, mas não é certamente com saudades). Se calhar não percebi o encanto da coisa.
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