Num dos canais da Nação, Francisco Louçã expunha a sua modéstia aos espectadores, perante o olhar meigo de um jornalista de perguntas dóceis. Entre as tentativas (tão forçadas, tão forçadas) de mostrar humildade e respeito pelos que não pensam como ele, eis que surgem afirmações que dão que pensar:
a) Louçã afirma ler muitos livros de História. Sim, com H. Três hipóteses: ou é muito selectivo nas suas leituras (aconselho o Gulag, de Anne Applebaum, ou a simples Introdução à História do Nosso Tempo, de René Remond, para não falar de Europe - a History, de Norman Davies, para fugir às edições Centelha e Maria da Fonte), ou decididamente não percebe o que lê. Ou, mais grave ainda, percebe e acredita mesmo no que anda por cá a defender.
b) Falando do Contra-Informação, Louçã afirma que é preciso humor na política. Está explicada, finalmente, a razão de existir do BE. Ainda não tinha percebido, mas se é para dar um pouco de humor, então avante (ups, perdão), força Louçã.
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