Se as eleições do dia 22 de Janeiro (apontem a data, que é histórica, mais libertador que um tal 25 não sei de quando ocorrido há umas décadas) se realizassem num estádio de futebol inglês, os derrotados seriam assobiados sempre que tocassem na bola (ou seja, sempre que abrissem a boca). Salvo honrosas excepções (creio que Alegre foi uma delas, não o ouvi bem porque havia um tal de Sócrates a falar, acidentalmente, em simultâneo). Salvo honrosas excepções, todos revelaram um tão grande mau perder que os próprios hooligans não hesitariam em os condenar. Esse facto, aliás, dá ainda maior sabor à vitória. Se desgostou Vital Moreira, Sousa Tavares, Jerónimo de Sousa, F. Louçã, Joana Amaral Dias, a direcção do DN (vejam o abrupto) e muitos outros, é porque foi uma boa eleição.
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