Os discursos patéticos de derlei e moutinho só espelham a inteligência dos próprios, que aliás é típica dos jogadores portugueses e é repetido nos jornais desportivos aqui da nação à beira-mar plantada. É óbvio que o sporting de paulo bento não tem nível para a champions, sendo de um campeonato medíocre como o nosso. O resultado não surpreendeu, como não surpreendeu o baile que o fcp levou em Londres esta época ou a goleada do benfica também esta época. Para já, o braga é o único clube português que se pode gabar de não ter levado esta época um baile na Europa. De resto, na nossa "super liga" o nível é idêntico, basta lembrar a classificação actual (beneficiando o fcp de dois pontos de vantagem made in pedro proença que o colocariam, caso isto por cá fosse a sério, atrás do benfica!!!).
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Quanto ao Real, há uma atenuante (que não serve de desculpa, mas que existiu) referida por toda a imprensa desportiva europeia: a ilegalidade dos dois primeiros golos do liverpool (ridículo o penalti inexistente que deu origem ao segundo golo). No entanto, não se trata de falta de sorte.
Em primeiro lugar, os árbitros sabem para que lado devem errar (hoje, o árbitro belga afirmou-se satisfeito com o trabalho feito) e, nesse sentido, o Real tem culpa, pois a instabilidade que tem vivido nestes últimos anos enfraqueceram a sua imagem na Europa. A hipótese agora colocada do regresso de Florentino Peres poderá ter a vantagem do regresso de alguma estabilidade. Desde que Florentino tenha aprendido com os seus erros. O primeiro grave erro que cometeu foi ter dado demasiada liberdade aos jogadores. Como se sabe, os jogadores livres não trabalham nem treinam. Basta ver o final dos "galácticos" ou as últimas épocas de barcelona. O segundo erro tem nome, chama-se carlos queirós. O treinador mais incompetente à face da terra (ainda assim preferia paulo bento, esse recordista negro de alvalade) destruiu uma equipa que nasceu no ano de Capello e que Del Bosque soube gerir com mestria, ganhando duas das três últimas champions (a primeira tinha sido conquistada por Heyckes, que o benfica desaproveitou). Queirós revelou-se igual a si mesmo, incapaz de ler jogos, de delinear um fio de jogo (ou de o manter) e iniciou o processo de desmantelamento do último grande plantel do Real Madrid (inigualável por qualquer outro clube até aos dias de hoje).
Uma parte destes erros foi repetido pela direcção entretanto demitida. Os jogadores perderam o peso do protagonismo graças à acção inicial de Capello, que limpou o balneário dos cancros que o vitimavam, com ronaldo à cabeça. Infelizmente, sem qualquer justificação, Capello foi substituído por uma versão alemã de carlos queirós e o resto já se sabe. Pelo meio ficam duas ligas de Espanha que sabem a muito pouco.
Em último lugar, há um problema estrutural no futebol espanhol, ligado às verbas que os direitos televisivos fornecem. Há já algum tempo que os clubes ingleses podem aliciar mais jogadores. Mesmo equipas medíocres, como manchester city e chelsea conseguem oferecer verdadeiras fortunas a jogadores que, por esse motivo, trocam Itália e Espanha pela grande ilha. Basta lembrar que a grande transferência para Itália, este ano, foi um tal de quaresma, entretanto já despachado para o chelsea e que em Espanha não houve uma única grande contratação. E basta também lembrar as últimas finais da champions, repletas de equipas inglesas, com a intrusão legítima do Milan (composto por veteranos que não vendem a camisola por dinheiro russo ou árabe) e ilegítima do barcelona (a arbitragem derrotou o referido Milan na meia-final que levou os catalães à final, como já tinha sucedido nas eliminatórias anteriores). Assim, temos novamente uma champions que só não se pode chamar de premier league porque anda por lá uma ou outra intrusa de menor gabarito e o alemão da praxe.
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Quanto ao Real, há uma atenuante (que não serve de desculpa, mas que existiu) referida por toda a imprensa desportiva europeia: a ilegalidade dos dois primeiros golos do liverpool (ridículo o penalti inexistente que deu origem ao segundo golo). No entanto, não se trata de falta de sorte.
Em primeiro lugar, os árbitros sabem para que lado devem errar (hoje, o árbitro belga afirmou-se satisfeito com o trabalho feito) e, nesse sentido, o Real tem culpa, pois a instabilidade que tem vivido nestes últimos anos enfraqueceram a sua imagem na Europa. A hipótese agora colocada do regresso de Florentino Peres poderá ter a vantagem do regresso de alguma estabilidade. Desde que Florentino tenha aprendido com os seus erros. O primeiro grave erro que cometeu foi ter dado demasiada liberdade aos jogadores. Como se sabe, os jogadores livres não trabalham nem treinam. Basta ver o final dos "galácticos" ou as últimas épocas de barcelona. O segundo erro tem nome, chama-se carlos queirós. O treinador mais incompetente à face da terra (ainda assim preferia paulo bento, esse recordista negro de alvalade) destruiu uma equipa que nasceu no ano de Capello e que Del Bosque soube gerir com mestria, ganhando duas das três últimas champions (a primeira tinha sido conquistada por Heyckes, que o benfica desaproveitou). Queirós revelou-se igual a si mesmo, incapaz de ler jogos, de delinear um fio de jogo (ou de o manter) e iniciou o processo de desmantelamento do último grande plantel do Real Madrid (inigualável por qualquer outro clube até aos dias de hoje).
Uma parte destes erros foi repetido pela direcção entretanto demitida. Os jogadores perderam o peso do protagonismo graças à acção inicial de Capello, que limpou o balneário dos cancros que o vitimavam, com ronaldo à cabeça. Infelizmente, sem qualquer justificação, Capello foi substituído por uma versão alemã de carlos queirós e o resto já se sabe. Pelo meio ficam duas ligas de Espanha que sabem a muito pouco.
Em último lugar, há um problema estrutural no futebol espanhol, ligado às verbas que os direitos televisivos fornecem. Há já algum tempo que os clubes ingleses podem aliciar mais jogadores. Mesmo equipas medíocres, como manchester city e chelsea conseguem oferecer verdadeiras fortunas a jogadores que, por esse motivo, trocam Itália e Espanha pela grande ilha. Basta lembrar que a grande transferência para Itália, este ano, foi um tal de quaresma, entretanto já despachado para o chelsea e que em Espanha não houve uma única grande contratação. E basta também lembrar as últimas finais da champions, repletas de equipas inglesas, com a intrusão legítima do Milan (composto por veteranos que não vendem a camisola por dinheiro russo ou árabe) e ilegítima do barcelona (a arbitragem derrotou o referido Milan na meia-final que levou os catalães à final, como já tinha sucedido nas eliminatórias anteriores). Assim, temos novamente uma champions que só não se pode chamar de premier league porque anda por lá uma ou outra intrusa de menor gabarito e o alemão da praxe.
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ps: há apenas um elemento de sorte. Esse elemento é ditado pelo sorteio. E se encontramos fcp ou villareal entre os supostos 8 melhores da Europa, isso deve-se, em muito, ao sorteio. Não é por acaso que se chama sorteio... Se ao Real ou ao Inter ou à Juve, para citar as grandes da Europa que caíram nesta fase, lhes tivesse caído em sorte (lá está) o fcp, o scp, o lion ou o panatinaikos, a lista dos 8 finalistas seria bem distinta. E se ao fcp tivesse calhado o tão falado bayern, também duvido que estivessem ali. Mas a sorte tem o seu papel, ainda que menor, no meio de qualquer jogo. O resto ver-se-á dentro das quatro linhas, nos próximos jogos da british champions league.
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ps 2: uma vez bronco, sempre bronco. Não há dúvida que é mesmo "especial", a criatura.
2 comentários:
Porque será que o F.C.Porto está nos quartos de final? Como se compreende que o Porto é a única equipa portuguesa entre as melhores da Europa?
...de facto o benfica deveria estar em 1º mas a contar do fim. Graças às arbitragens vergonhosas é que conseguem estar em 2º lugar.
O FCP não teme os grandes da Europa. Pelo contrário, o FCP deve incomodar muita gente...
Quais arbitragens vergonhosas? As do pedro proença no dragão? As do fcp braga? Só se for a do slb braga. E fazendo as contas, se os árbitros não fossem todos da cepa do pedro proença, teríamos o braga a lutar pelo título com mais seis pontos e fcp e slb com três a menos (mais o pontinho que o sr proença ofereceu no dragão ao fcp). Ou essas arbitragens não foram vergonhosas? O fcp só incomoda quando ganha assim. Não se trata de jogar melhor ou pior, no futebol não é isso que conta, muitas vezes. A verdade é que o fcp joga com rede, sabe que pode errar à verdade e jogar mal e até estar a perder, porque há a rede que lhes ampara a queda... Isto por cá. Lá fora são só mais uma.
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