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este blog é como um interruptor de egos: quando estás em baixo, anima-te; quando estás demasiado fortalecido, nivela-te
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Já ouviram falar deste projecto? O desafio é que cada pessoa filme qualquer coisa do seu dia, banal ou especial, qualquer coisa que pode acontecer todos os dias, ou algo inesperado que nem imaginamos agora. Enfim, parece que a ideia é juntar todos os contributos vindos de todos os cantos do planeta e guarda-los, qual cápsula do tempo, para que um dia alguém possa perceber como era a vida "aqui" em 2010 .O dia escolhido é o próximo 24 de Julho. Não sei se esta saga ajudará algum dia alguém a compreender o que se passa por cá, porém como ideia parece bem. Afinal há sempre algo mais ou menos especial em cada um dos nossos dias.
Recorro muitas vezes ao grão de bico porque me sacia.
Desta vez aproveitei bróculos cozidos no vapor que sobraram do jantar. Para o meu almoço solitário, salteei no wok o grão de bico, os bróculos, pequenas tiras de tofú e tâmaras secas. Temperei com molho de soja e molho de sésamo.
Apetitoso e muito vegetariano!
A Nigella tem uma sugestão muito prática (como de costume) para a preparação das panquecas. Eu sou fanática por panquecas, mas por vezes a preguiça impede-me de fazê-las. Desde que conheci a receita dela, esse problema deixou de existir. O que permite que isto se torne uma tarefa super, hiper, mega rápida é ter um preparado prévio das farinhas e na altura de cozinhar juntar apenas os elementos líquidos.
O PREPARADO (NUM FRASCO DE VIDRO BEM FECHADO):
- 600 gr de farinha de trigo
- 3 colheres de sopa de fermento em pó
- 2 colheres de sopa de bicabornato de sódio
- 1 colher de chá de sal
- 40gr de açúcar baunilhado
Misturei todos os ingredientes e guardei num frasco bem fechado.
NA HORA DE PREPARAR:
- 150 gr da mistura de panquecas
- 1 ovo (caseirinho da vizinha)
- 250ml de leite
- 1 colher de sopa de manteiga derretida
Misturo bem todos os ingredientes até obter uma massa lisa. Aqueço uma pequena frigideira anti-aderente (sem óleo) e deito 2 colheres de sopa de massa para formar cada panqueca. Quando começam a aparecer bolhas à superfície das panquecas, viro-as e deixo cozinhar cerca de 30 segundos. Sirvo ainda quentes com compotas, mel, e/ou manteiga. O G. gosta com queijo e compota de frutos silvestres. Eu sou muito fiel à compota de ananás com manga. Com um bom capuccino é a melhor forma de começar o dia.
Os doces não são a minha perdição. Muito menos o arroz doce, a não ser que seja feito por mim ou pela minha mãe. É um capricho, como outro qualquer, mas não o consigo comer fora de casa. Prefiro-o quente, ou morno, a frio. Não muito doce e com bastante limão e canela. Esta é a minha versão.
O QUE USEI (para quatro taças):
- 1 chávena de arroz carolino (dos campos do Mondego)
- 1 chávena de açúcar mal cheia
- 1 chávena de água
- 3 chávenas de leite gordo
- casca de 1 limão
- pitada de sal
- 1 pau de canela
- canela em pó
COMO PROCEDI:
Segundo os conselhos da mãe, pré-aquecer o leite. Num tacho colocar a água, o açúcar e o sal até começar a fazer bolhinhas. Juntar o arroz e mexer. Quando a água tiver quase desaparecido, acrescentar o leite, o pau de canela e o limão. Ir mexendo até o grão absorver a maior parte do leite e perceber que está cozido. Colocar em taças e decorar com canela. E depois comer (uma taça de cada vez ;)
O ruivo é um peixe que uso essencialmente para fazer sopa do mar. Mas por vezes também o faço em filetes grelhados na chapa. Foi o que aconteceu com este. Com apenas umas pitadas de sal, acompanhei-o com um salteado de legumes e fruta agridoce.
O QUE USEI (para o acompanhamento):
- 3 tâmaras secas
- 3 pepinos pequenos de conserva
- meio pimento amarelo
- azeite
- sal
- 1 gota de molho de soja
COMO PROCEDI:
Numa frigideira coloquei o azeite, deixei aquecer ligeiramente e coloquei todos os ingredientes miudamente cortados. Adicionei os temperos e deixei apurar. Servi como acompanhamento do filete de ruivo grelhado. Resulta muito bem a mistura do pegajoso doce da tâmara com o acre e ácido dos restantes ingredientes.