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quarta-feira, setembro 21, 2011

Vila - Sabores da cozinha algarvia















A melhor experiência gastronómica destas férias foi o jantar no
Vila Lisa!

No meu aniversário o meu amigo P. deu-me o livro do José Vila, Sabores da cozinha algarvia, com prefácio de Miguel Sousa Tavares e António Pedro Vasconcelos (nessa noite também lá estava).
Mais do que uma cozinha de autor, é um livro sobre comida regional. A algarvia que é muito mais do que o peixe grelhado com que somos presenteados por aqueles lados.
Para além disso, é um livro muito bonito em termos gráficos. Com uma fotografia fantástica, onde claramente se pode descobrir a sensibilidade artística do José Vila, ainda que não seja ele o autor das mesmas. Com toda a certeza teve um papel fundamental na produção, na encenação, na disposição dos elementos...

Ir ao Vila é de facto ir ao encontro do que mais genuíno poderá haver na cozinha algarvia. Uma experiência inolvidável.
Ao entrar na povoação, cedo se descobre aquela adega, de janelas escancaradas e mesas corridas. Uma simplicidade elegante que transparece em todos os pormenores. A decoração e a pintura de José Vila dão um ar boémio. Partilhar a mesa com quem está e aceitar a comida que vem para a mesa, sem qualquer escolha, faz-nos sentir numa tertúlia, numa aventura única.
E os pratos vão chegando, e o deslumbramento vai acontecendo. Porque ali há essencialmente o respeito pelos produtos e pela tradição.
Tiborna
Batata de molho frio
Xarém de lingueirão
Raia de alhada
Choco com ervilha e batata doce
Pernil de porco
Sopa de grão de bico e rabo de boi com hortelã
Queijo de figo
Biscoitos
Vinho
Aguardente
Café de cafeteira (maravilhoso)

A generosidade de José Vila transmite-se na assinatura que coloca no livro e na conversa amena e interessada de quem quer de facto saber porque se foi ali.

terça-feira, setembro 20, 2011

Os livros das férias









As férias permitem ler quase sempre mais do que é habitual. O que nem sempre é uma verdade absoluta. Pelo menos no meu caso...

Acho graça às listas que se fazem com recomendações de leituras de verão. Como se no resto do ano não fosse possível o espaço para a leitura.
Desconfio sempre dos que dizem que só têm tempo de ler nas férias. Tempo?! O tempo é o que quisermos fazer com ele. Depende das prioridades. Podemos não ter vontade, não ter esse espaço porque queremos fazer outras coisas. Mas tempo temos. Eu tenho. Ou porque abdico de duas horas à frente da televisão; ou porque mando vir as compras pela net e já não perco tempo no supermercado; ou porque não vou ao ginásio... Faço com o meu tempo o que entendo e preciso. E ler é uma necessidade, um prazer, um hábito de todos os dias.

Estes foram os livros destas duas semanas de férias, intercalados com outros dois de culinária que ficam para mais tarde! Porque afinal é de culinária que é suposto eu escrever...

sexta-feira, julho 22, 2011

Das escritas e da comida



Hoje não há receitas, há livros, outra paixão.
Neste caso, livros de culinária, o que até vem a propósito.
Isto porque começou hoje a Feira do Livro e não resisti às promoções.
Até 7 de Agosto estou certa de que irei enriquecer a minha biblioteca.
O problema vai mesmo ser como contornar algumas tentações!

segunda-feira, março 07, 2011

Vidas curtas mas não efémeras


John Keats deixou uma obra poética que não teve grande reconhecimento em vida, mas que é considerada como sendo das mais ricas obras do Romantismo. Keats, no entanto, morreu novo, com apenas 25 anos (1795-1821), vítima de tuberculose. Naquele tempo, havia outra urgência em fazer obra. A incerteza da vida seria um bom motor para a criatividade. Mary Shelley, contemporânea de Keats, escreveu Frankenstein com apenas 19 anos. O único romance de Emily Brontë, O Monte dos Vendavais, foi publicado quando a autora tinha 29 anos, um ano antes de falecer. A mais velha das irmãs Brontë, Charlotte, viveu 40 anos. A mais nova, Anne, morreu com 29, tendo publicado dois livros (Agnes Grey  e The Tenant of Wildfell Hall).

terça-feira, janeiro 25, 2011

Livros solidários

Já dizia o "outro" «nem só de pão vive o Homem». Assim sendo, hoje o contributo não é culinário mas sim de alimento para a alma.
Através da minha visita (quase) diária ao blog da Laurinda Alves, cheguei a um blog de leilões de livros. As vendas revertem a favor da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e para o Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças. A causa é nobre e torna o processo de solidariedade ainda mais interessante por se receber em troca um grande alimento para o espírito: literatura.
Hoje comprei o Bel Canto e o Romance dum Homem Rico do Camilo. Estou feliz e viciada, pois continuo sempre a licitar outros títulos.
Deixo-vos a sugestão e já agora, a oportunidade de se desfazerem de livros que não querem nas estantes lá de casa (e debaixo da cama, em caixotes), ou porque não gostam, ou estão repetidos, ou porque simplesmente querem oferecer. No blog indicam os pontos de entrega.
É uma boa oportunidade de te livrares de todos os Saramagos, amigo P.