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segunda-feira, outubro 17, 2011

Ementa Little Italy


















A ementa do almoço Little Italy foi extensa.
Para a acompanhar, escolhemos um vinho italiano, Chianti. Nunca antes provado. Não tem o corpo de um Douro, mas foi uma surpresa agradável.

Começámos com o meu pão de alho e umas bruchetas de tomate e pimento, salpicadas por manjericão. Provavelmente a erva mais usada na culinária italiana.

Para refrescar, um shot de tomate e melancia, com azeite aromatizado com aipo.

Depois um carpaccio de tomate, alcaparras e pesto. Carpaccio é uma forma de dizer, deve-se unicamente ao corte do tomate. O mais fino possível. Encontrei aqui.

Seguiu-se Tonno e Cannellini, que encontrei na secção Hey Presto do livro Na cozinha com Nigella. Basicamente é uma salada fria de feijão cannellini, com cebola vermelha, filetes de atúm, bem temperado com azeite, sumo de lima, pimenta e salpicado com salsa.


De toda a refeição, o que mais gostei foi a Mozzarella en carozza que encontrei nos Petiscos da Jennifer Joyce.
Pão de forma recheado com fatias grossas de mozzarella fresca e alcaparras. Depois molhado numa mistura de leite, ovo, sal e pimenta. Finalmente passado na frigideira com azeite e manteiga. Delicíoso!

Mozzarella com Gramolata também veio da Nigella. Uma versão um bocadinho mais picante que não dá para todos os paladares. Mais uma vez fatias de mozzarella, salpicadas com malaguetas picadas, alho, azeitonas pretas, salsa e temperado com azeite e sumo de lima.

Da insalata caprese não ficou registo fotográfico. Fiz e servi exactamente como consta aqui. Uma apresentação diferente para uma das mais famosas saladas italianas.

As tarteletes que se seguiram, ao contrário do que vem na ementa, não foram de caranguejo, mas sim de cavala. No último minuto foi necessário mudar de planos e elas lá surgiram. Massa quebrada já preparada para facilitar o processo. Depois filetes de cavala salteados com pimentos vermelhos e cebola roxa, misturados com ovo e um pouco de leite. No forno até ficarem douradas e servidas mornas.

Saltámos as mini-pizzas para não desistirmos da sobremesa.
Um pudim Frangelico com chocolate que encontrei na Jennifer. Frangelico é um licor italiano de avelã.
Numa taça bati 4 gemas de ovo com 100g de açúcar. Com a taça em banho-maria fui mexendo até ficar espesso. Juntei uma colher de chá de baunilha, 250g de mascarpone, 60 ml do licor e 4 colheres de cacau em pó de boa qualidade. Retirei do lume e deitei em chávenas. Levei ao frigorífico e servi com natas batidas.
Foi feito na véspera à noite pois precisa de pelo menos 4 horas no frio.

Fomos bebericando um cálice de Frangelico e não nos esquecemos de terminar com um expresso!

quinta-feira, outubro 13, 2011

Risotto de curgete e espinafres



Não sabia mesmo o que preparar para o jantar, a complementar o creme de alho francês.
Peixe? Carne? Uma pasta? Não, um risotto! Mesmo com o calor que se faz sentir, apeteceu-me. Mas risotto de quê? Cogumelos? Abóbora? Olhei o cesto que veio do quintal da minha mãe. Continuam as curgetes e os espinafres.

Passo seguinte, ver na net quem fez algum risotto com estes ingredientes. Encontrei aqui! Boa referência. Só não tinha o queijo da Serra. Mas não vamos ficar pelo pelo caminho por causa desse pormenor. Uso brie. Também está bem!

Sobrou algum! Faço sempre risotto a mais. Mas já sei como lhe dar a volta...

quinta-feira, setembro 22, 2011

3 x pasta







Três propostas de pastas que estavam em arquivo pré-férias.
Todas elas com a versão com e sem parmesão, de acordo com as preferências do par que as degustou: G&G.

A primeira, um penne com molho de tomate, pimentos vermelhos e pancetta.
A segunda, um esparguete com molho de tomate, tomilho e queijo brie aquecido.
A terceira, um linguine com tomate cereja, presunto e salicórnia.

Tudo soluções rápidas e satisfatórias.

terça-feira, agosto 30, 2011

A preguiça invadiu a cozinha II











Há desses dias. Dias em que a preguiça invade a minha cozinha e apetece-me estar mais longe dela. Mas continuo a querer a minha comida. A querer dar aos meus algo que se transforme na nossa cozinha. E nesses dias, não contrario. Faço algo que me leva o pouco tempo que quero estar naquele espaço e deixo o resto por conta do tempo e do forno.
Foi o caso deste almoço. Ainda assim, tempo para dar umas joaninhas às meninas que se habituaram a ter flores e velas na mesa. Para quem isso faz parte do ritual das refeições.

Assim saiu o gaspacho mais rápido e básico que pode existir. Do quintal da minha mãe, tomate coração de boi, pepino branco e pimento amarelo. Tudo triturado, temperado com oregãos, azeite, vinagre de vinho branco e sal e com água gelada.
Depois espetadas: frango, pimento, chalotas, tomate e abacaxi. Marinadas em azeite, sal e folhas de tomilho.
Para acompanhar, um molho agridoce, nada mais.

Um almoço para desfrutar deles, para estar com eles, com a minha comida, com dedicação mas com preguiça!

sexta-feira, agosto 26, 2011

A Índia aqui tão perto...



Entre uma coisa e outra, não tenho variado muito: tomate ou caril, assim tem sido o princípio de cada prato.
Com alguns jantares fora de portas, entre sushi e francesinhas, intercalo com pratos de pastas, sobretudo com o tomate a dar o mote e a insistência no caril.
Desta vez de peixe, com legumes como o alho francês, cenouras e pimentos.
Não sei se fará muito sentido, mas abundantemente salpicado com coentros.
Este caril ficou particularmente picante com a introdução de uma malagueta. Mas soube-nos bem!

quarta-feira, agosto 24, 2011

Figo bem



















Tivemos o P. para jantar na segunda. Como sempre acontece nesta altura do ano, veio carregado com figos que a mãe tem a delicadeza de me enviar, por saber que sou perdida por esse fruto.
Resolvi integrá-los na ementa, claro está não os esgotando porque egoisticamente quero devorá-los (quase) sozinha. Não vou ter muita sorte, porque descobri nesse dia que as meninas, tal como eu, adoram este maravilhoso fruto!

Inspirada no novo programa do Jamie Oliver, resolvi preparar um jantar com algumas componentes indianas. Mas não exclusivamente.

Assim, tivemos húmus que já é um hábito na nossa mesa e que agrada sempre. Com tostas, pão e para barrar nas tortilhas que preparei de acordo com a receita do Oliver. Nada mais simples: untá-las com azeite e caril, embrulhar em papel vegetal, previamente molhado e espremido e levar ao forno cerca de 15 minutos. Uma transformação simples que as torna num alimento completamente diferente.

Servi figos com presunto, regados com vinagre balsâmico e foi difícil negociar quem ficou com o último!

Depois uma sopa fria de meloa (da horta da Z.) e pepino, com estes dois ingredientes e iogurte grego. Temperada com flor de sal da Casa do Sal e pimenta preta. Servi com uma espetada de meloa e presunto.

Para prato principal, tal como o Jamie preparou, um caril de legumes, sem o grão de bico (porque já tinha o húmus) e com beringela.

Como o convidado era o P., preparei uma sobremesa, porque esse é o pretexto dele para se sentar à mesa.
Se para o resto tenho sempre ideias e hipóteses alternativas, quando chega a sobremesa tenho inevitavelmente um bloqueio e não sei o que preparar. Lembrei-me de uma panna cotta.
À hora de almoço, numa correria, lá preparei a dita. Um pacote de natas frescas, um iogurte natural, o mesmo copo com leite, 60 g de açúcar em pó e baunilha. Cozer e depois adicionar duas folhas de gelatina desfeitas. Colocar em ramekins no frigorífico e desejar que à hora de servir estejam suficientemente sólidas. Já que tinha os figos, preparei uma calda com alguns. Açúcar mascavado e um pau de canela foi quanto bastou para os transformar. A combinação pareceu-me feliz e a repetir.


Houve chá gelado de menta e lima e também vinho tinto. Mas com o calor dessa noite, o chá foi a melhor das alternativas.
A companhia foi boa, como já é regra!
E com figos, fico bem!


sexta-feira, agosto 19, 2011

Quem dá o sal é a salicórnia



Cada vez me apetecem mais as sopas frias. Ou esta espécie de sumos de frutas e vegetais.
Esta foi para degustar a sós.
Muito semelhante à que mostrei anteriormente, do fim de semana, com a novidade de usar salicórnia.
Triturei juntamente com a beterraba, o melão e sumo de laranja. Não usei sal, porque sal já a salicórnia tem.

terça-feira, agosto 16, 2011

Do fim de semana - Parte II











Do fim de semana, um jantar.
Começou com uma sopa fria de beterraba. É legume que se come com muita frequência cá por casa e esta versão em sopa agradou a todos.
Baseada na receita que vi nesta revista.
Usei beterraba cozida, melão, sumo de laranja. Triturei tudo e temperei com sal e pimenta. Servi com pepino, bem fria.
Depois um folhado de queijo brie com compota de ameixas. Uma compota que fiz alguns dias antes com as ameixas que a minha amiga S. me deu.
Procedi da mesma forma que noutras propostas já apresentadas por aqui.
Finalmente o prato principal: costeletas de porco temperadas com vinagre balsâmico, de uma receita apresentada no livro da Mafalda, Dias com Mafalda. Uma marinada de vinagre balsâmico. Levar uma frigideira ao lume com azeite, alho e as costeletas. Acrescentar a marinada. Passar de ambos os lados e depois reservar quente. Acrescentar vinho branco à frigideira para soltar o molho.
Servi com uma salada de agriões, pepino, amêndoas laminadas e sultanas.
Todos dispensaram sobremesa. Haveria de recurso gelado. Nada mais!

segunda-feira, agosto 08, 2011

Caril de legumes



Se tivesse mais adesão cá em casa, faria mais comida vegetariana. Nunca me tornaria vegetariana, porque adoro peixe, mas faria com mais regularidade pratos em que os ingredientes principais fossem vegetais.
Mas não tenho seguidores, embora todos gostem de legumes e vegetais, estão sempre à espera do peixe ou da carne no prato principal.
Mas hoje não aconteceu. O almoço tinha sido rico em galinha por isso, como um dia não são dias, lá os convenci a comer um caril de legumes. Inspiradíssimo nesta receita, só não incluí as ervilhas, aumentando a quantidade de tomate e curgete.
O tempero ficou óptimo e questionei o facto de não fazer com mais regularidade caril.

sexta-feira, agosto 05, 2011

O rei é o tomate





O antes e o depois desta tarte, em que o tomate volta a ser protagonista, o rei. Porque é tão bom e são infinitas as possibilidades. E porque nestes dias apetecem coisas simples mas com toneladas de sabor.
Então copiei esta receita, não fazendo a base da mesma forma, por falta de tempo. E foi muita a satisfação. Porque o tomate cereja é doce, suculento e eu não me canso de o comer e elogiar!

quarta-feira, agosto 03, 2011

Pão e tomate





Sinto que era capaz de passar a semana a fazer as refeições à base de pão e tomate, tais são as possibilidades destes dois ingredientes.
Com a abundância de tomate, suculento e sumarento apetece-me usar para tudo: sopas, tartes, saladas, bruschettas...
Estas têm a particularidade de usar pão alentejano que a minha amiga V. trouxe do seu Alentejo.
Aí como eu gosto de pão...
Para além do tomate coração de boi do quintal da N. usei folhas de manjericão do meu vaso, que já não abunda, azeitonas, azeite e orégãos secos.

Mas a refeição não podia ser só as bruschettas. Então preparei umas espetadas com frango, pimento verde, chalotas e cogumelos, previamente marinadas em azeite, sal, folhas de tomilho e pimenta preta.

Contudo, para mim bastavam as bruschettas! Muitas, claro!

Empadão



Gosto tanto de puré de batata da mesma forma que adoro tomate cereja. Nada melhor que juntar ambos. Foi o que aconteceu com este empadão. Para a base usei pescada estufada com cebola, alho e bastante tomate. Passei azeite nos ramekins. Depois acrescentei tomates cereja inteiros. Seguido do puré de batata. Este tem a particularidade de lhe ter acrescentado abóbora. Estas abóboras foram-me oferecidas pela minha amiga S. e eu tinha usado como decoração nesta mesa. Não sabia como as cozinhar. São quase ocas, mas acabam por dar uma consistência mais macia ao puré. Contudo, parece-me que até pela dificuldade que tive em cortar a abóbora, o melhor é guardar a outra para decoração.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Peixinhos da Horta



Andava com desejos de peixinhos da horta há imenso tempo.
Hoje nem precisava de cozinhar porque tinha bastante comida pronta. Mas não consegui resistir mais ao desejo e ao saquinho de feijão a chamar por mim de dentro do frigorífico.
Veio directamente do quintal da minha mãe, fresquinho, irresistível...
Vamos a isso.

O que usei:
feijão verde
farinha de milho
farinha de trigo
ovo
água
vinho branco
bicabornato de sódio
pimenta
sal
canela

Como procedi:
Cozi cerca de 7 minutos, em água a ferver com uma colher de chá de bicabornato e temperada com sal, o feijão, com as pontas cortadas.
Escorri o feijão e passei por água gelada.
Numa frigideira com óleo bem quente, fritei o feijão, previamente passado num polme que preparei com farinha de milho, farinha de trigo, ovo, água, um pouco de vinho branco, e temperada com sal, pimenta e uma pitada de canela.

No final, quase me parecia a textura de uma tempura.
Ora, isso deu-me vontade de um destes dias fazer isso mesmo...

sexta-feira, julho 29, 2011

Juntos

















Hoje tivemos a agradável surpresa de ter o pequeno AP com os pais de visita ao final da tarde. Foram buscar a L. à escola como há muito estava prometido. Depois ficaram para jantar. E foi bom esse pedaço de tarde a entrar pela noite, com os primos felizes por estarem juntos e eu também.

A ementa foi-se construindo naturalmente. De manhã comprei salmão no mercado para um tártaro. Ao final do dia passei no talho para comprar frango para preparar uns bifes com sementes de sésamo. Para o resto contei com o cesto carregadinho do quintal da mãe. Uma benção!

Ontem à noite folheei um livro de culinária de comida italiana, comprado na segunda visita à Feira do Livro. Talvez por isso, preparei umas bruschettas com tomate e azeitona.
Fatiei baguete. Levei ao forno a tostar. Passei um dente de alho em cada uma delas, depois coloquei fatias de tomate e azeitonas, reguei com azeite e orégãos secos.

Com o dia quente que esteve a sopa tinha de ser fria, por isso um gaspacho. Que tenho feito com frequência, quase só para mim. Desta vez para todos. De uma forma talvez pouco tradicional, desculpem-me as transgressões.
Triturei tomates maduros, sem pele e sementes, o mesmo para o pepino e pimento verde e vermelho, com alho, azeite, sal, vinagre de vinho branco e orégãos, com água gelada. Deixe no frigorífico até ao momento de servir. Guarneci com pedaços pequenos de pepino, pimento vermelho, tomate cereja e pão rústico e um fio de azeite.
Soube bem, porque a noite, ao contrário dos outros dias, não esteve fria.

Depois o tártaro. Fiz como desta vez, e acompanhámos com tostas.

Para prato principal, preparei bifes de frango, temperados com sumo e raspa de lima e sal, envoltos em sementes de sésamo, salteados na frigideira num fio de azeite. Para acompanhar, cuscuz hidratado em infusão de maçã e canela, com vegetais salteados. Usei beringela, pimentos e tomates cereja.

Terminaram a refeição com gelado. Eu abdiquei. Mas fui bebericando o resto da água de meloa, fresquinha e quase isenta de calorias!

Foram embora. As meninas estão a dormir. A mesa está arrumada. A máquina a lavar a louça. E este silêncio só é confortável porque sei que em breve vai voltar a haver um jantar assim!