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quinta-feira, setembro 01, 2011

Jantar "A vida é bela" - II






















É agora tempo de descrever a ementa do "Jantar a vida é bela".
Não deixa de ser curioso que este jantar para uma amiga que a vida me trouxe com este blog, seja inspirado em outros blogs que fazem parte do meu quotidiano.
Já não imagino os meus dias sem estas visitas virtuais a cozinhas, mesas e vidas de pessoas que me inspiram. E não me inspiram só com a comida, já é mais do que isso. É encontrar coisas em comum. Um livro que se leu e que também gostamos, ou uma viagem que se fez e que é a nossa viagem, um pensamento que se cruzou, ou até as louças portuguesas que apreciamos!

Mas vamos ao jantar.

Inspiradíssima numa sugestão muito recente da Ilídia, decidi fazer os bombons de farinheira e requeijão. Usei farinheira de Quiaios, ou não estivéssemos nós na Figueira da Foz. Para cobertura usei sementes de sésamo, sementes de papoila e coco. Como não gosto de requeijão nem farinheira, fiz uma pasta de anchovas para fazer companhia aos convidados.

Preparei uma sopa fria, um pequeno shot de melancia e tomate, também ele inspirado na visita que faço à Laranjinha. Não usei pepino, e substitui o vinagre pelo de framboesa.

Seguiu-se uma salada de polvo, a que poderia chamar tropical, pois o seu sabor ficou um bocadinho diferente da típica salada de polvo. Depois de cozido e limpo de pele e tentáculos, cortei em pedaços muito pequenos, juntamente com todos os outros ingredientes: cebola, pickles de cenoura, couve flor e pepino e acrescentei pimento vermelho e abacaxi. Temperei com azeite, flor de sal, vinagre de framboesa e polvilhei com coentros.

Para prato principal, um magret de pato com redução de morangos.
Temperei os magrets com sal, pimenta e noz-moscada. Fiz golpes na pele e deixei em temperatura ambiente cerca de uma hora. Aqueci uma frigideira anti-aderente e comecei a selar a carne, primeiro do lado da pele, cerca de 7 minutos até ficar crocante, depois virei e deixei ficar cerca de 5 minutos. Conservei no forno aquecido no mínimo. Servi com uma redução de morangos com vinho do Porto e preparei puré de maçã.
Para este, nada mais que um pouco de manteiga e água.


Para sobremesa, uma panna cotta de chocolate que vi aqui. Pensei em usar avelãs e já tinha a ementa impressa quando dei conta que já não havia avelãs. Substitui por amêndoas que torrei.
Confesso que não me entusiasmou. E eu adoro chocolate. Prefiro a panna cotta simples, com um molho ou frutas.

Para acompanhar o café, um apontamento imprevisto: brigadeiros que a minha amiga A. me ofereceu durante a tarde. Então há que partilhar esta dádiva com quem também é amigo. E tudo parece fazer sentido e ter uma linha condutora.

Os convidados trouxeram o vinho daqui, e foi muito bem recomendado. A ligar perfeitamente com a ementa.
S. decoraste os nomes?

Foi um jantar agradável.
Foi uma noite bonita!

sexta-feira, agosto 26, 2011

A Índia aqui tão perto...



Entre uma coisa e outra, não tenho variado muito: tomate ou caril, assim tem sido o princípio de cada prato.
Com alguns jantares fora de portas, entre sushi e francesinhas, intercalo com pratos de pastas, sobretudo com o tomate a dar o mote e a insistência no caril.
Desta vez de peixe, com legumes como o alho francês, cenouras e pimentos.
Não sei se fará muito sentido, mas abundantemente salpicado com coentros.
Este caril ficou particularmente picante com a introdução de uma malagueta. Mas soube-nos bem!

terça-feira, agosto 16, 2011

Do fim de semana - Parte II











Do fim de semana, um jantar.
Começou com uma sopa fria de beterraba. É legume que se come com muita frequência cá por casa e esta versão em sopa agradou a todos.
Baseada na receita que vi nesta revista.
Usei beterraba cozida, melão, sumo de laranja. Triturei tudo e temperei com sal e pimenta. Servi com pepino, bem fria.
Depois um folhado de queijo brie com compota de ameixas. Uma compota que fiz alguns dias antes com as ameixas que a minha amiga S. me deu.
Procedi da mesma forma que noutras propostas já apresentadas por aqui.
Finalmente o prato principal: costeletas de porco temperadas com vinagre balsâmico, de uma receita apresentada no livro da Mafalda, Dias com Mafalda. Uma marinada de vinagre balsâmico. Levar uma frigideira ao lume com azeite, alho e as costeletas. Acrescentar a marinada. Passar de ambos os lados e depois reservar quente. Acrescentar vinho branco à frigideira para soltar o molho.
Servi com uma salada de agriões, pepino, amêndoas laminadas e sultanas.
Todos dispensaram sobremesa. Haveria de recurso gelado. Nada mais!

sexta-feira, agosto 05, 2011

O rei é o tomate





O antes e o depois desta tarte, em que o tomate volta a ser protagonista, o rei. Porque é tão bom e são infinitas as possibilidades. E porque nestes dias apetecem coisas simples mas com toneladas de sabor.
Então copiei esta receita, não fazendo a base da mesma forma, por falta de tempo. E foi muita a satisfação. Porque o tomate cereja é doce, suculento e eu não me canso de o comer e elogiar!

sexta-feira, julho 29, 2011

Juntos

















Hoje tivemos a agradável surpresa de ter o pequeno AP com os pais de visita ao final da tarde. Foram buscar a L. à escola como há muito estava prometido. Depois ficaram para jantar. E foi bom esse pedaço de tarde a entrar pela noite, com os primos felizes por estarem juntos e eu também.

A ementa foi-se construindo naturalmente. De manhã comprei salmão no mercado para um tártaro. Ao final do dia passei no talho para comprar frango para preparar uns bifes com sementes de sésamo. Para o resto contei com o cesto carregadinho do quintal da mãe. Uma benção!

Ontem à noite folheei um livro de culinária de comida italiana, comprado na segunda visita à Feira do Livro. Talvez por isso, preparei umas bruschettas com tomate e azeitona.
Fatiei baguete. Levei ao forno a tostar. Passei um dente de alho em cada uma delas, depois coloquei fatias de tomate e azeitonas, reguei com azeite e orégãos secos.

Com o dia quente que esteve a sopa tinha de ser fria, por isso um gaspacho. Que tenho feito com frequência, quase só para mim. Desta vez para todos. De uma forma talvez pouco tradicional, desculpem-me as transgressões.
Triturei tomates maduros, sem pele e sementes, o mesmo para o pepino e pimento verde e vermelho, com alho, azeite, sal, vinagre de vinho branco e orégãos, com água gelada. Deixe no frigorífico até ao momento de servir. Guarneci com pedaços pequenos de pepino, pimento vermelho, tomate cereja e pão rústico e um fio de azeite.
Soube bem, porque a noite, ao contrário dos outros dias, não esteve fria.

Depois o tártaro. Fiz como desta vez, e acompanhámos com tostas.

Para prato principal, preparei bifes de frango, temperados com sumo e raspa de lima e sal, envoltos em sementes de sésamo, salteados na frigideira num fio de azeite. Para acompanhar, cuscuz hidratado em infusão de maçã e canela, com vegetais salteados. Usei beringela, pimentos e tomates cereja.

Terminaram a refeição com gelado. Eu abdiquei. Mas fui bebericando o resto da água de meloa, fresquinha e quase isenta de calorias!

Foram embora. As meninas estão a dormir. A mesa está arrumada. A máquina a lavar a louça. E este silêncio só é confortável porque sei que em breve vai voltar a haver um jantar assim!

segunda-feira, julho 18, 2011

Do risotto se fez bolinhos



O risotto de ontem foi mal calculado em quantidade. Ou melhor, apesar do tempo invernoso, ninguém conseguiu comer excessivamente, sobrando bastante.
Se há prato que não se serve aquecido é o risotto. Seria uma catástrofe.
Deitar para o lixo também está fora de questão. Logo, tive de fazer um aproveitamento. Lembrei-me de uns bolinhos de arroz, para acompanhar um bife grelhado com uma salada verde. Assim foi.

O que usei:
risotto
2 ovos
1/2 chávena de farinha de milho
1 cebola picada
1 chávena de curgete ralada
1 cenoura cozida esmagada
raspa de 1 limão
pimenta
sal

Como procedi:
Juntei todos os ingredientes.
Aqueci azeite e coloquei a massa com a colher de gelado para obter porções uniformes.
Servi com bife, empratado em camadas, com funcho fresco.
Também são agradáveis frios.

quinta-feira, junho 30, 2011

Vamos grelhar?



Grelhar, grelhar, grelhar!
Carne, peixe, legumes, fruta...
Gostamos de usar o grelhador para quase tudo.
Para esta refeição, foram as lulas, temperadas com sementes de coentros e sal e para a curgete, apenas com sal e um fio de azeite.
Para acompanhar, puré de pêras do quintal da Z. com hortelã para refrescar.
Assim são os jantares de verão!

domingo, junho 26, 2011

1 Patanisca, 2 pataniscas, 3 pataniscas





Com as curgetes a abundarem no quintal da Z. este ingrediente tem servido como ponto de partida para muitas ementas. O jantar de ontem, por exemplo, podia ser temático: a rainha curgete.
A iniciar, um creme, onde para além das ditas usei apenas cebola e alho.
Depois uma salada de feijão verde e cenoura (cozidos no vapor nas panelas de bambu), temperada com azeite e sumo de lima para acompanhar umas pataniscas. Tinham como base essencialmente curgete ralada, as sobras de robalo grelhado do almoço, 3 ovos, 2/3 de chávena de farinha de milho, 2/3 de chávena de leite, 1 cebola picada, uma mão cheia de folhas de hortelã bem picadas e sal.

Misturei bem e fritei em óleo bem quente.
A frescura da hortelã sobressaia. E a opção da farinha de milho parece-me sempre melhor, até pela cor que confere.

Foi um sucesso com as pequenas.
Fritos? Nem sempre, nem nunca!

terça-feira, junho 21, 2011

Batata quente



Dizem que há mil maneiras de preparar bacalhau. Penso que o mesmo se aplica à batata. E para mim não há maneira de a preparar que não goste. É o meu acompanhamento favorito, mesmo que haja quem defenda que não tem grande valor nutricional. Para o caso não me interessa muito. Gosto e pronto!

Tinha robalo escalado que grelhei, temperado unicamente com sal e sementes de coentros. Aproveitando o calor do forno, nada melhor do que assar batatas. Escolhi umas de tamanho médio. Lavei bem, piquei com um garfo, salpiquei com sal e pincelei com azeite. Embrulhei em papel de alumínio e levei ao forno cerca de uma hora. Ao fim desse tempo, retirei. Cortei ao meio, escavei com uma colher. Envolvi o polme de batata com polpa de tomate e voltei a rechear as batatas. Coloquei queijo mozarella ralado e polvilhei com oregãos secos. Levei a gratinar cerca de cinco minutos.

As variações são mais que muitas. Esta é a mais simpes, por limitação de tempo. Mas sugiro saltear cogumelos picados, bacon e cebolas, e rechear com esse preparado. Ou então alcaparras e figos secos. Ou então... ou então...

domingo, junho 12, 2011

Jantar Indiano





















Não faço ideia há quanto tempo anda a adiar este jantar com ementa indiana. Porque nem sempre é fácil conciliar agendas de uns e outros. Porque nem sempre durante a semana seja fácil encaixar um jantar mais prolongado. Mas desta vez não deixei que nenhum pretexto condicionasse e lá se fez o jantar.

Aproveitou-se o contexto festivo do fim de semana prolongado e marcou-se para sábado. E se inicialmente só contava com a A., o P. e o grande H., lembrei-me de estender o convite à S. e o J. que poucas vezes tenho o prazer de ter por cá. E claro está sabia que não seria desconfortável juntar todos estes comensais à mesa.
No talho também só aumentaria a dose de frango para o prato principal. De resto, tudo fácil...


De manhã tratei das últimas compras. Passei no mercado para alguns frescos e legumes, e também na casa da minha amiga V. que me tinha avisado que tinha lá em casa os "frescos" do seu alentejo. Fiquei logo a pensar onde poderia encaixar algumas daquelas maravilhas na minha ementa... Sofreu alterações, claro!

Fiz umas bolachas de azeite, que encontrei aqui, supostamente para acompanhar húmus. Mas acabei por não o fazer. E no último momento coloquei um queijo na mesa que de indiano não tinha nada, mas que serviu para ir entretendo, sobretudo as crianças.

Abriu-se a refeição com um "shot". Uma sopa fria pouco convencional. Honestamente não agradou a todos. E não me espanta que assim seja. São sabores muito diferentes do que estamos habituados. Mas a comida também tem esse lado de aventura e descoberta.
É um Palak Raita. Básicamente uma sopa de espinafre e iogurte fria. E foi aqui que usei os espinafres que vieram do alentejo.

Depois servi Samosas, e também não estáva previsto. Queria fazer pooris, mas ao fazer uma pequena pesquisa encontrei este pastel que achei mais rico e resolvi fazê-lo. Troquei apenas a carne de cordeiro por frango. Talvez também tenha diminuído ligeiramente a quantidade de especiarias, a pensar nas crianças. Ao contrário da sopa, esta entrada agradou bastante a todos, até o pequeno H. quis repetir.

Para prato principal, este prato de frango, que é muito simples de fazer e que mais uma vez tem a vantagem de poder ser preparado com alguma antecedência e no forno. Fiz duas pequenas alterações à receita original mas que julgo não a comprometem. No caldo, substitui o alho francês por aipo, e em vez de arroz basmati, usei vaporizado. Fiz bastante. Sobrou para o almoço de hoje. Foi óptimo porque a noite terminou tarde e o dia tabém não começou cedo.

Para rematar a refeição, e no mesmo registo, a A. preparou um pudim indiano de coco, muito fresco e que me soube muito bem. Tão bem que repeti. Logo eu que nunca repito sobremesas. Aliás, que poucas vezes as como.

Com muitos abstémios à mesa, nada melhor do que água e um chá de menta bem fresco para acompanhar toda a refeição.

O jantar que se segue?

quinta-feira, junho 09, 2011

E antes da sardinhada...



Entre um jantar especial e uma noite de sardinhada que se avizinha, preparei este jantar que cumpriu a sua função: alimentar os comensais, com satisfação, de forma saudável e equilibrada.
Com a batata nova lá por casa não me canso de a fazer assada, simplesmente bem lavada, fatiada e temperada de formas variadas. Desta vez, regada com azeite, salpicada de sal, folhinhas de tomilho e alho picado. Para as tranches de pescada chilena, preparei a cama! Espinafres bebés, salteados em azeite, com um pouco de sal e pimenta rosa, não mais que um minuto a murchar na sertã. Mal saíram dessa, com ela ainda quente, não fosse esfriar, preparei os restantes acompanhamentos, os cogumelos laminados, que na sua maciez encontram sempre quem os aprecie. Para lhes fazer companhia, na forma laminada, pêras, não rocha, mas de casca verde, de uma doçura encantadora que foram cortar a acidez do último elemento que acrescentei ao prato: alcaparras picadas.

Seguem-se as sardinhas. E parece que com caldo verde a abrir a festa. Só não contem comigo para a fartura de encerramento.

terça-feira, maio 17, 2011

Frango com lentilhas



Parece-me que nós portugueses não somos grande consumidores de lentilhas. Mas cá por casa é uma leguminosa apreciada. Acho-as saborosas e versáteis.

Nesta receita serviu de acompanhamento a coxas de frango que grelhei no forno, temperadas unicamente com sal, azeite e com ervas aromáticas que coloquei entre a carne e a pele do frango.

Para o estufado das leguminosas, comecei por as levar ao micro-ondas num recipiente com água 10 minutos enquanto fui preparando os restantes vegetais. Suei alho, cebola e aipo num tacho com um fio de azeite, depois acrescentei curgete e cenoura cortadas em pedaços pequenos. Finalmente acrescentei as lentilhas escorridas. Temperei com sal e cominhos.

A próxima vez que as cozinhar quero experimentar com uma base de molho de tomate que vi na Contessa e que me pareceu ainda mais interessante.

segunda-feira, maio 16, 2011

Jantar para uma rainha... e o seu rei


















A pequena L. andava há imenso tempo a pedir para a L. ir jantar lá a casa. Além de passar o dia com ela na escolinha, pontualmente também é a babysitter. Merecia sem dúvida, mas nunca se tinha proporcionado. Foi ontem!

Quando a L. chegou disse que a mesa parecia preparada para receber os reis. Exagero claro! Mas para mim ela é mais importante que a rainha de um qualquer reino, ela cuida diariamente da minha princesa, merece uma mesa condigna. Por isso, para ela e o seu "rei", um jantar um bocadinho especial, sem talheres de prata mas com alegria e dedicação.

Para início, uma entrada ao jeito italiano, com pão de alho e uma salada de queijo mozarella de bufala e tomate, temperada com oregãos e azeite.
Depois, pimentos recheados com cuscuz e salteado de bacon, cogumelos e aipo, com queijo mozarella gratinado.
Prato principal com duas opções: vitela ou peru. Rolos de carne no forno, o meu melhor amigo para estas ocasiões. Na versão de vitela, recheei com salsicha fresca picante, azeitonas e ameixas, para ter um recheio picante, ácido e doce. Esteve no forno cerca de duas horas, regado com azeite e vinho do porto a cerca de 175º. O peru foi recheado com damasco e ameixas. O mesmo tempo, à mesma temperatura.
Acompanhei batatas novas assadas com azeite, sal e tomilho.
A sobremesa foi feita pela L. Uma explosão doce de natas e caramelo com pinhões. Houvesse espaço...
Acompanhámos a refeição com um espumante rosé da Quinta dos Cozinheiros. Também o usei para a sangria de frutos vermelhos.

A noite correu rápido e foi muito divertida. A L. pequena já pergunta quando regressa a L. grande. Um dia destes. E quem sabe, da próxima com a R. para ser uma noite só de rainhas!