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segunda-feira, janeiro 14, 2008

SCP... mais um flop

O que dá pena é ver um clube como o Sporting reduzido à triste figura que está a fazer. É pena as pessoas não me ouvirem. Há tanto tempo que ando a dizer que o P. Bento não é treinador nem de CM, quanto mais de um clube de futebol. Sempre a mesma iluminada substituição, trocar o lateral esquerdo (!) por um jogador chamado Pereirinha (!!). Os jornalistas, sempre coniventes ou medrosos, têm também a sua culpa. São incapazes de criticar os clubes e os jogadores medíocres por medo de represálias (basta lembrar as agressões constantes sofridas mais habituais para o lado do dragão e antigas antas, mas não exclusivas da Palermo portuguesa para se perceber como a coisa funciona). Por esse motivo, jogadores de má qualidade são elevados à categoria de "grandes jogadores": João Moutinho, Romagnoli são os principais exemplos, entre muitos. Do actual plantel do Sporting, há 4 jogadores com qualidade para estarem neste clube: Liedson, Polga, Veloso e Tonel. Abel e Stoikovick são suficientemente esforçados ou jovens para serem bons suplentes. O resto é de uma pobreza desconcertante. Claro que disso o Porto ou o Benfica não têm culpa, mas os actuais dirigentes e o treinador do Sporting. E é absurdo ouvir Soares Franco proibir os jornalistas de colocarem em causa o lugar de P. Bento. O próprio P. Bento, agarrado ao lugar como uma lapa, se deveria retirar. Afinal, foi ele que declarou, no início da época, que estava satisfeito com o plantel que tinha. Foi ele que atirou Stoikovick para o banco para o substituir por dois guarda-redes menores (Patrício e Tiago). É ele que insiste em colocar Farnerud, Moutinho, Romagnoli na equipa. Pode dizer-se que não tem mais ninguém, mas se não tem é por culpa própria. A não ser que tenha faltado à verdade quando disse que tinha a equipa que queria. De ambas as formas, deve assumir a culpa, retirar-se para que se façam novas eleições (a queda destes treinador deve implicar a queda da direcção que o sustenta de forma fundamentalista).
Um novo presidente (Eduardo Bettencourt) e um novo treinador (estrangeiro - sugiro Fernandez, Trappatoni ou o regresso de Boloni, acessíveis ao orçamento leonino) começariam já a preparar a nova época, que deverá também implicar a saída de grande parte do plantel (presumivelmente a caminho de Paços de Ferreira, Académica, Estrela da Amadora e aeroporto da Portela).
Duvido, no entanto, que isto aconteça. Como tal, resta-me saborear o merecido empate da Briosa ontem (raramente comemorei um golo da AAC com tanta alegria) e ver futebol a sério em Espanha.
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A propósito de Espanha, acho engraçado ouvir os adeptos do FCP a dizer que o seu clube deveria jogar em Espanha. Lembra-me o caso do Celtic e do Rangers. Estes clubes escoceses diziam que estavam muito acima das restantes equipas do seu país (um facto indesmentível) e queriam jogar na Premier League. Alguém esclarecido lhes terá recordado que, se isso acontecesse, não passariam do meio da tabela e, consequentemente, deixariam de ter presença na liga dos milionários. É bom que o FCP se lembre disso. Porque com o plantel que tem, em Espanha estavam a meio da tabela, a ver Real, barcelona, Atlético, Espanhol, a vinte ou trinta pontos de distância, na companhia do Múrcia ou do Getafe. Até porque, como se sabe, em Espanha os árbitros já têm equipa (equipam de azul e vermelho).

sábado, dezembro 29, 2007

Ronaldo e Ronaldinho

"El Barça debate sobre Ronaldinho, y no me extraña. Arrojar fuera a un jugador así es difícil. (...) Pero hace mucho que Ronaldinho no se entrena. Mucho, mucho. Y no he conocido en la vida caso alguno de persona que deje de trabajar por un tiempo considerable y sea capaz de volver a hacerlo con el interés y el entusiasmo requeridos. A Ronaldinho le quedan las faltas y algún pase magistral, pero el mejor Ronaldinho ya lo hemos visto.

Es duro admitirlo, pero es así. La primavera pasada tuve una larga conversación con Capello, en plena remontada del Madrid. Me dijo: "Con Ronaldo lesionado jugábamos mal, pero íbamos a dos puntos del Barça. Volvió él, jugó, y nos pusimos a ocho. Ahora se ha ido y estamos remontando". El Madrid ganó la Liga y sólo lamentó no haber tenido el valor de prescindir de Ronaldo en verano, cuando pudo hacerlo, y por más dinero. Ronaldo se fue al Milán y con un arreón de vago arrepentido marcó algunos goles el primer mes. Pero eso duró seis semanas. Después, nada. Y el Madrid es otro. "

segunda-feira, dezembro 24, 2007

terça-feira, dezembro 18, 2007

bring 'pride' back to England

Capello é uma excelente escolha para seleccionador de um país que promete sempre tanto e que acaba por desiludir. A pátria do futebol merece o melhor treinador no activo.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

60 anos de miedo escénico


O Santiago Bernabéu faz 60 anos hoje. Na feliz expressão que Valdano popularizou, este estádio provocava (e provoca) miedo escénico (medo do palco) a quem vem actuar nele. Equipas que tinham vencido os Blancos por um resultado que julgavam confortável chegavam a Madrid, entravam no estádio e, de repente, as tremuras nas pernas, o ruído ensurdecedor do público. Do outro lado da linha de meio-campo, o Real Madrid, onze atletas que chegaram onde todos os outros ambicionam chegar. A confiança dá lugar à dúvida. Quando a partida começa, os adversários percebem que actuar ali não é o mesmo que actuar em qualquer outro local. Há uma alma naquele palco que emudece, seca as bocas destes pobres actores que vêm de fora. As frases de comando não soam, a cortina sobe e os actores contemplam o abismo. O texto esquecido. Branco. Blancos. Como as camisolas dos verdadeiros actores e donos do palco. 1-0. 2-0. 3-0. 4-0. 5-0. 6-0. As famosas remontadas que fazem também elas parte do mito e da História do Real Madrid, do enredo de uma magnífica obra épica. Os visitantes, que entraram julgando-se actores, deixam relvado com a consciência de terem sido, afinal, testemunhas e figurantes. Derrotados, não deixam de lembrar o momento com orgulho. Estiveram lá. Viram e sentiram a alma do Bernabéu. Tem mais valor cair em Madrid do que ter sucesso em qualquer outro local. Tem sido assim ao longo de 60 anos. E continuará a ser.

segunda-feira, abril 23, 2007

Messi, Pelé, Maradona, Mourinho e Eusébio

Messi:
João, disseste bem: "Messi como Maradona", sendo que aqui o "como" significa "parecido com", não "igual a". Porque há algumas parecenças (são ambos argentinos, ambos jogam futebol, ambos começaram bem jovens a ter sucesso, ambos jogaram em Espanha, ambos marcaram um golo fantástico). Só que as parecenças, para já, terminam aqui. Até no próprio golo. Excelente, sem dúvida, mas marcado em 2007, num campo espanhol com temperatura de 15 graus e contra os defesas do Getafe (que, convenhamos, não são propriamente jogadores de nível internacional). Maradona, o único, marcou golo aparentemente idêntico, mas em 1986 (recordo que as leis de jogo na altura não protegiam como protegem hoje os jogadores criativos das entradas dos adversários, Katsouranis à parte), num campo mexicano a uma temperatura de 40 graus, numa meia final de um campeonato do mundo (onde a pressão é seguramente maior do que num jogo para a liga espanhola) e contra uma defesa de nível mundial que compunha a selecção adversária. Quanto ao resto, Maradona quase sozinho foi campeão do mundo e levou um Nápoles medíocre a campeão de Itália pela 1ª (e última vez). Maradona, além do mais, era um jogador decisivo e genial, o mais genial de sempre. Messi é muito bom, mas nem um Zidane chega a ser, quanto mais um Maradona. A comparação, por isso, não é totalmente correcta. É o mesmo que comparar Gene Kelly com um outro dançarino apenas por um passo de dança.
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Cristiano Ronaldo
Venceu os prémios de melhor jogador e melhor jogador jovem da Premier League. Justíssima recompensa para um jogador excepcional. Dele também se diz que será com Figo, ou como Pelé ou ... Comparações desnecessárias que, na aparência elogiam, mas na prática diminuem. Ronaldo será ele próprio, um novo tipo de jogador, só possível no futebol de hoje, e um protesto da natureza contra as restrições da táctica que tanto teimam em aprisionar o futebol actual. Veremos se Ronaldo vence a batalha. A longo prazo irá vencê-la e deixará o seu nome na História do Futebol. A curto prazo, veremos se a prisão táctica de Mourinho será superior ou inferior à liberdade criativa do jogador (é bom sublinhar) nascido na formação do Sporting Clube de Portugal (assim como Figo, Quaresma e Simão).
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Pelé
Não te zangues com as palavras do Pelé. Nem merecem comentários. Se até em relação a Maradona Pelé demorou a admitir (contrafeito, presume-se) o valor inquestionável, porque o faria em relação a um jogador novo, sem palmarés e, ainda por cima, que não é brasileiro? Para Pelé, imagino eu, só houve um grande jogador de futebol, que foi ele próprio. Os reis em geral apegam-se ao trono e ignoram os príncipes, tomando-os por meros infantes, no primeiro sentido da palavra...
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Mourinho
Não tenho acompanhado os jogos do Chelsea na Premier, mas as palavras de Mourinho poderiam ser ditas, sem qualquer falsidade, por Capello em Espanha.