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segunda-feira, agosto 15, 2011

Do fim de semana - Parte I





O sol não tem espreitado por aqui. Nem vontade dá de pôr o pé na praia. E este tempo deprime-me. Nada melhor do que meter as mãos na massa e fazer algo reconfortante.

Tivemos a sorte de ter a família por perto. Tanto no sábado como no domingo. Por isso deu para lanches, almoços e jantares demorados.

Para este lanche resolvi fazer scones para acompanhar o chá.
Segui a receita dos Dias com Mafalda, para aproveitar uns mirtilos.
Ainda que associe os scones aos dias de outono e inverno, vieram mesmo em boa altura, e foram muito apreciados com as diferentes compotas caseiras (morango, chila, e framboesa) ou simplesmente com manteiga.

O que usei:
3 1/2 + 60 g farinha sem fermento
2 colheres chá fermento
1 colher chá bicabornato de sódio
1 colher chá sal
1 chávena soro de leite
1ovo
2 colheres de sopa de açúcar para polvilhar
125 g manteiga derretida + extra para pincelar
raspa de 2 limões
70 g mirtilos

Como preparei:
Aqueci o forno a 200º. Forrei um tabuleiro com papel vegetal.
Numa tigela misturei os ingredientes secos. Noutra os líquidos. Depois juntei dois terços da farinha à mistura dos líquidos e fui acrescentando a manteiga. Misturei a restante farinha e envolvi a raspa de limão e os mirtilos.
A massa fica compacta. Depois virei na superfície de trabalho com farinha. Estendi a massa com rolo até ficar com cerca de 2 centímetros. Cortei círculos com um cortador de bolachas. Coloquei no tabuleiro, pincelei com manteiga derretida e polvilhei com açúcar.
Levei ao forno cerca de 15 minutos.
Depois foi só chamar todos para a mesa!

terça-feira, julho 19, 2011

Merendar



Gosto da rusticidade da palavra merenda. É muito português. De um Portugal que já não existe muito, que vai desaparecendo aos poucos.
E aprecio merendar com a família em casa e não nas confeitarias. Gosto de preparar essas merendas com mais do que um pãozinho com manteiga e um galão .
Raramente consigo partilhar estes momentos com os meus durante a semana, apenas com a L, porque somos as primeiras a chegar a casa. Mas nem isso me demove de fazer umas panquecas para comermos com as diversas compotas que se vão juntando e um chá.

Desta vez foi um chá branco para acompanhar as panquecas que preparei com a mistura da Nigella, a que acrescentei raspa de uma lima. Não sei bem o que me levo a fazer isso. Talvez por me recordar de na infância a minha mãe intercalar cada panqueca com uma folha de limoeiro, o que lhe conferia uma frescura maravilhosa. Talvez fosse isso, a impulsividade das memórias de infância.

domingo, junho 19, 2011

Panquecas do Jamie



Quando o lanche é com a S. e o J. já sei que implica panquecas. Em nossa casa ou na deles, são sempre da minha responsabilidade.
Como não tinha a famosa mistura da Nigella, fiz a versão rápida e eficaz do Jamie.
Neste caso a dobrar, porque com quatro adultos e duas crianças que também adoram panquecas, tem mesmo de ser em dose dupla.

O que usei:
2 ovos
2 chávenas farinha
2 chávenas leite
1 pêra grande ralada
1 pitada de sal

segunda-feira, junho 13, 2011

Cupcakes rosa





A C. fez anos e para a festinha dela levei cupcakes.
Não tenho habilidade para fazer estes bolos. Nem tenho muita apetência e curiosidade para desocbrir técnicas. Mas quis dar um pequeno mimo à C. que é uma criança adorável. Ficaram aquém do que ela merece, mas eu vou tentar evoluir.

Ainda sobraram bastantes e resolvi levar hoje para a escola da L. Parece que os meninos se sujaram bastante com a cobertura rosa que preparei especialmente para a C.

Fiz esta receita. Para a cobertura fiz diferente.
Usei:
1 pacote de natas
1 embalagem de queijo creme
75 g açúcar em pó
1 gota de corante rosa

quinta-feira, maio 12, 2011

Queques de maçã e noz





Continuo a explorar o último livro da Nigella.
Ela é aficionada de queques e eu também. Não tanto de os comer mas muito de os preparar. Porque o processo é sempre simples e rápido.
Desta vez inspirei-me na receita que ela apresenta de Queques de Maçã e Amêndoa. Sendo que troquei as últimas por nozes por ter bastantes na despensa. No original usa açúcar amarelo, de que gosto tanto, mas com a conversa com o G. durante a execução distrai-me e agarrei o branco. Contudo, apesar destas trocas, considero que das várias receitas de queques e muffins que já experimentei, e já foram muitas, estes estão seguramente no top 3!

O que usei:
250g farinha sem fermento
2 colheres chá fermento
2 colheres chá canela em pó
3 ovos (2 no original)
100 g açúcar (125g no original)
125 ml óleo vegetal
125ml mel
60 ml iogurte natural
2 maçãs cortadas em pedaços pequenos
125 g nozes partidas grosseiramente (amêndoa no original)

Como procedi:
Liguei o forno a 200º. Forrei o tabuleiro com formas de papel.
Numa taça envolvi os ingredientes secos, reservando metade das nozes, da canela e uma colher de açúcar amarelo para a cobertura. Noutra taça envolvi os ingredientes líquidos sem bater muito. Depois juntei tudo. O segredo, segundo a Nigella, para um queque macio é não bater demasiado a massa.
Depois, com o colher de gelado, distribui pelas formas e polvilhei com a mistura das nozes com canela e açúcar. Levei ao forno cerca de 20 minutos. Deixei arrefecer na grade 5 minutos e depois atacar ainda mornos!

terça-feira, maio 03, 2011

Os queques da Nigella



Não resisto a um livro da Nigella. Gosto da maneira despreocupada e despretensiosa com que ela encara a cozinha. A cozinheira que ela é fascina-me. A cozinheira propositadamente e não a chef. É sobretudo essa comida comum que ela prepara, do quotidiano, que me interessa. Porque mesmo sendo a de todos os dias, não tem de ser desinteressante ou pouco sofisticada. Mas não é preciso um dicionário para descobrir o que se está a comer.
Com isso não quero dizer que não me interessam descobertas gastronómicas e gourmet, nada disso. Acho óptimo treinar o palato, descobrir texturas, aromas, produtos diferentes. Não tem é que ser sempre assim, ou ser tão exótico que seja uma confusão.
Less is more!

Depois deste extenso preâmbulo, fica a receita de queques de banana e chocolate do último livro da Nigella nas nossas livrarias. Aproveitei os pontos acumulados, mais uma promoção daquelas que apanhamos sem contar e saiu-me por menos de metade do preço. Duplamente feliz com a aquisição!


O que usei:
3 bananas (que tinha congeladas)
125 ml de óleo vegetal
2 ovos biológicos
100 g de açúcar amarelo
225 g farinha sem fermento (usei integral)
3 colheres de sopa de cacau em pó peneirado
1 colher de chá de bicabornato de sódio

Como procedi:
Pré-aqueci o forno a 200º e forrei o tabuleiro com as formas de papel que estão a acabar cá por casa. Esmaguei as bananas, juntei o óleo, seguido dos ovos e do açúcar. Noutra taça misturei a farinha, o cacau, o bicabornato e juntei esta massa batendo levemente na mistura da banana. Com a colher de gelado enchi o tabuleiro. Levei ao forno cerca de 20 minutos. Deixei 5 minutos a arrefecer antes das meninas deixarem o chão da cozinha com padrão dálmata.

domingo, abril 03, 2011

O lanche mais rápido de sempre





Quando a prioridade é a rapidez tenho na manga a tarte de leite condensado. Foi o caso de ontem. Os avôs do norte fizeram uma visita de final de tarde. Havia que preparar algo simples, rápido e saboroso para o lanche, ainda que eles estivessem a regressar de um almoço farto e demorado. Mas uma merenda com um chá aromático sabe sempre bem.
Esta é a minha tarte de emergências e não só. Vou variando um ou outro ingrediente, mas a base da receita é sempre a mesma.

O que usei:
1 embalagem massa folhada fresca
4 gemas de ovos caseiros (tamanho grande)
1 lata de leite condensado
1 embalagem de natas frescas
1 chávena de coco ralado

Como procedi:
Aqueci o forno a 180º. Coloquei a massa folhada numa tarteira e piquei a base com um garfo. Numa taça juntei as gemas, o leite condensado, as natas e o coco. Envolvi bem. Depositei na tarteira e levei ao forno cerca de 25 minutos até ficar dourada.
Não desilude ninguém.

domingo, março 20, 2011

O jantar de ontem e o risotto doce de hoje





Ontem o jantar foi em casa de amigos. Gosto de partilhar refeições preparadas por outras pessoas, ser surpreendida por ementas diferentes e sabores invulgares. Foi o que aconteceu . A entrada, com arenque e pickles em duas versões, uma picante e outra doce foi realmente uma surpresa. Adorei e até a L. comeu e repetiu. A acompanhar champanhe. Champanhe mesmo e não espumante. Um luxo...
Depois alheira assada com beringela. C., a nossa anfitriã, é de Mirandela por isso fez ela própria aquela especialidade. Infelizmente não é das coisas que mais gosto, mas segundo o G. estava delicioso. Acredito. Mas para minha inteira satisfação, seguiu-se peixe assado no sal. Dois magníficos robalos capturados no mar. Não sei se existe forma melhor conseguida para preparar o peixe. Sou fervorosa adepta desta técnica, pois permite que o peixe conserve a humidade e o seu sabor com intensidade.
Terminámos a refeição com a tarte que preparei e um moscatel delicioso.
Depois fomos alimentar o espírito. O JP trabalha com editoras, tendo uma garagem que é o meu sonho: sem carros mas coberta literalmente de livros. Pude trazer um exemplar de todos os que tinha repetidos. Ainda estou em êxtase: mais de meia centena de livros com a melhor chancela.
Para acalmar a minha excitação, um chá depois da meia noite e o regresso a casa.
Pelo adiantado da hora, só hoje despejei os caixotes e arrumei o tesouro.
Foi um jantar encantador, sobretudo pela companhia, com quem apetece conversar até ser outro dia.

Infelizmente não há fotos deste serão.

Hoje acordámos tarde e tudo foi sendo protelado. O lanche tardio foi este risotto doce, inspirado no da Nigella, que em tempos já tinha feito. Desta vez aumentei a quantidade de ingredientes, um bocado ao acaso, usando um litro de leite gordo, uma chávena de arroz arborio, meia chávena de açúcar e açúcar baunilhado, uma colher de sopa de manteiga e um pau de canela. Vale a pena os 20 minutos agarrada ao tacho.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Bolachas de laranja e baunilha




Metemos mãos à massa. As três. Sim, porque a F. também já gosta de participar nestas (des)venturas. Depois da primeira fornada, a L. teve uma ideia «mãe, podiamos usar bolinhas para fazer os olhos dos animais» Grande ideia. Vamos a isso.
A minha versão das bolachas leva pouco açúcar. Sugiro que use cerca de 20g a mais para ficarem ao vosso gosto. E brinquem com as formas e os miúdos.
O QUE USEI:
250 g farinha s/ fermento
100 g açúcar
70g manteiga
raspa de 1 laranja
1 colher de essência de baunilha
COMO FIZEMOS:
Juntei o açúcar com a manteiga. Adicionei a farinha, a baunilha e laranja. Amassei bem até formar uma bola. Deixei repousar no frigorífico envolta em película aderente 30 minutos. Depois é só estender a massa com o rolo e ir cortando ao sabor da vontade das pequenas.



quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Com muita vitamina c

Nos dias em que a L. tem ballet sai mais tarde e fica difícil fazer qualquer coisa na cozinha que exija tempo. E ela queria muito fazer bolachas. Com moldes. Não pode ser. É preciso juntar os ingredientes e deixar a massa pelo menos uma hora no frigorífico. Não. Tem de ser algo mais rápido. «Queques mãe? Podem ser queques? Quantos ovos posso partir?» Ups! Só um! Vamos então aos queques.
Gosto sempre das sugestões de queques da Nigella. Vamos tentar uns que nunca tenhamos feito. Temos laranjas do quintal da avó N. Por isso, queques de laranja, aproveitando a desculpa da vitamina C. São pouco doces, o que é agradável ao pequeno almoço. Estamos decididas, avancemos.
O QUE USEI:
250 farinha com fermento
75 g manteiga sem sal
70 g açúcar branco
75 g amêndoa laminada
1 ovo
100 ml leite
150 ml sumo de laranja
raspa de 1 laranja
1/2 colher chá bicabornato de sódio
1 colher chá fermento
COMO FIZ:
Pré-aqueci o forno a 200º. Derreti a manteiga e deixei arrefecer. Numa taça grande juntei a farinha, o açúcar, a amêndoa, a raspa da laranja, o bicabornato e o fermento. Envolvi bem. Noutra taça, juntei o leite, o sumo, o ovo e a manteiga já arrefecida. Bati e depois fui adicionando a taça com os ingredientes secos, mexendo com um garfo, apenas para envolver. Segundo a Nigella, os queques querem-se pouco batidos. Estes ficam ligeiramente grumosos. Utilizei a bendita colher de gelado para colocar a massa no tabuleiro já com formas de papel e deixei a assar cerca de 20 minutos. Retirei e coloquei na grelha para arrefecer. Segundo a autora, não devem arrefecer muito, porque a seguir é para devorar. Eu sou mais contida! Comi um e outro no pequeno almoço de hoje. São muito perfumados, graças à laranja.
Bem sei que hoje não vou ter desculpa para não fazermos bolachas!

domingo, janeiro 30, 2011

Um lanche ajantarado ou um jantar alanchado

Ao fim de semana os almoços tendem a ser mais tardios e demorados. Implica que todos os horários ficam um pouco alterados e depois o lanche e o jantar ficam muito próximos. Foi o que aconteceu no sábado. Por isso, quando chegou aquela hora de lanche tardio, resolvi fazer o jantar prematuro.
Com a colaboração da L. fiz uma fornada de muffins, metade doce a outra metade salgada. Com uma embalagem de tortilhas aberta, resolvi aproveitá-las com dois recheios diferentes. Com a sopa de grão de bico, bróculos e coentros, completámos a refeição. E soube bem!




O QUE USEI:

RECHEIO 1
2 tortilhas mexicanas
mostarda
tapenade de azeitona
azeitonas
fatias de bacon
cebolinhas em pickles
flor de sal
tomilho
queijo mozarella
azeite

RECHEIO 2
2 tortilhas mexicanas
ketchup
azeitonas
atum natural
azeitonas
flor de sal
oregãos
queijo mozarella
azeite

COMO PROCEDI:
Numa superfície dispus as tortilhas. Coloquei os recheios em cada uma das metades. Dobrei e pressionei ligeiramente. Pincelei com azeite e levei à chapa bem quente durante alguns minutos, virando em seguida. Servi com azeitonas temperadas com flor de sal, azeite e ervas.




O QUE USEI:
1 ovo
2 chávenas de farinha com fermento
1 chávena de natas frescas
3/4 de chávena de óleo vegetal

PARA A METADE DOCE:
2 colheres de sopa de açúcar
1 chávena de maçã ralada
canela para polvilhar

PARA A METADE SALGADA:
1 chávena de queijo mozarella ralado
4 fatias de presunto aos bocadinhos
salsa picada

Dividi a massa inicial em duas partes mais ou menos iguais. Acrescentei a uma os ingredientes doces e à outra os salgados. Envolvi bem. Coloquei no tabuleiro de muffins, em forno previamente aquecido a 180º. Deixei cerca de 20 minutos. Retirei e desejei não queimar a boca, tal era a ansiedade.
Acompanhámos com uma bebida sueca, sem álcool, mas com mosto de uvas. Diluí-se em água. e compra-se aqui. Também pode ser em vodka, mas para as miúdas era um pouco violento!

quarta-feira, julho 28, 2010

UMA MERENDA TARDIA



Fiz uma merenda de fim de tarde para a L. e os vizinhos que lhe fazem companhia nos finais de tarde, depois da escola. Uma coisa leve, já que a hora de jantar está próxima.
Os muffins são os da receita anterior, de banana, mas desta vez troquei as pepitas de chocolate por passas de uva brancas.
A limonada é receita de Nigella.

O QUE USEI:
- 2 limões do quintal
- 3 garrafas (25cl)de água com gás gelada
- 2 colheres de sopa de açúcar
- gelo q.b.

COMO MISTUREI:
Triturei tudo excepto o gelo e passei pelo passador fino. Na hora de servir juntei gelo.
Visto da minha janela, o resultado foi este.



quinta-feira, julho 22, 2010

QUEM QUER UM QUEQUE?



Mais uma fornada de muffins. Com a colaboração sempre eficiente e divertida da pequenita. Adoro a destreza com que já parte os ovos e envolve os ingredientes. E não evito que leve a massa à boca. É das memórias mais doces que tenho da minha própria infância.

Aproveitei as bananas excessivamente maduras da fruteira e uma embalagem de pepitas de chocolate que comprei faz algum tempo. É muito prático mas não económico. Se tiver tempo para partir o chocolate de culinária, é uma óptima opção.

O QUE USAMOS:
- 2 bananas médias
- 125 ml de óleo vegetal
- 2 ovos biológicos
- 250 g de farinha sem fermento
- 100 g de açúcar em pó
- 1 colher de chá de bicabornato de sódio
- 1 colher de chá de fermento
- 100 g de pepitas de chocolate.

COMO PROCEDEMOS:
Envolvemos os ovos com o óleo. Esmagamos as bananas. Misturamos os restantes ingredientes secos. Depois mexemos tudo e com a colher de gelado enchemos o tabuleiro de muffins forrado com as formas de papel.
Desta vez comi um. Morno. Hummmmmmmmm!