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quinta-feira, agosto 04, 2011

Pode um muffin ser um presente?



Pode um muffin ser um presente?
Fiquei a pensar nisto depois de ter colocado o laço no muffin, embrulhado a caixinha de papel como se fosse uma prenda.
E o que é de facto um presente?
A explicação que já ouvi e que mais me agradou foi dada um dia por um padre, penso que o Vaz Pinto, em que dizia que o presente era quando aquilo que mandavamos entregar numa ocasião especial, quando não podíamos estar, para marcarmos a nossa presença, para estarmos presentes...

Mas um muffin?

Este foi feito a partir desta receita.
Não usei o meu habitual tabuleiro de queques, mas sim um novo de silicone.
Sim, resolvi experimentar, ainda que cheia de dúvidas. A receita não é a ideal para este tipo de material, na minha opinião.
Não se desenformam com facilidade porque a massa fica bastante mole.
Mas cá por casa disseram-me que são delíciosos. Só deu 8 unidades. Não sei se ainda vou a tempo de comprovar!

sexta-feira, julho 08, 2011

Na escola





Para encerrar o capítulo do aniversário da L. fica o bolo e as gomas caseiras que preparei para ela levar para os amigos na escola .

Arrisquei fazer as gomas, mesmo sem a bimby. Não sei se o resultado é o mesmo, mas não deixa de ser gelatina, com formas, envoltas em açúcar.
Vi algumas receitas e as quantidades de açúcar assustavam-me, por isso, obviamente, cortei, cortei, cortei...


O que usei:
1 pacote de gelatina com aroma (cada embalagem traz 2 pacotes)
20 g de gelatina neutra
120 g de açúcar
200 ml de água

Como fiz:
Juntei tudo num tacho. Levei ao lume a dissolver. Deixar ficar em lume brando cerca de 5 minutos e fui mexendo. Deitei em formas de silicone, previamente pinceladas com óleo vegetal. Deixei solidificar no frigorífico. Desenformei e passei por açúcar.
Preparei duas receitas. Uma de morango, outra de pêssego.
Devem ser ligeiramente mais saudáveis que as de compra.

segunda-feira, março 28, 2011

O bolo de banana e chocolate



Ora cá está a receita do bolo de chocolate.
Retirei do livro da Mafalda Pinto Leite, Cozinha para quem quer poupar. Trata-se de um bolo para 8 pessoas, e cada dose fica a 56 cêntimos.

O que usei:
1 1/2 chávena de farinha integral
3/4 chávena de farinha com fermento
2/3 chávena de cacau em pó
1/2 colher de chá de bicabornato de sódio
1 chávena de açúcar
2 ovos batidos
2 bananas maduras esmagadas
1 iogurte natural
1/2 chávena de óleo de girassol

Como procedi:
Aqueci o forno a 180º. Untei a forma com buraco. Coloquei as farinhas, o cacau e o bicabornato numa taça. Misturei e adicionei o açúcar. Envolvi e abri um buraco no centro. Misturei a banana, o óleo, os ovos e o iogurte. Deitei no buraco e misturei. Depois deitei na forma e levei ao forno cerca de 40 minutos. Retirei e deixei descansar 5 minutos e depois deixei na grade para arrefecer.
Entretanto preparei a cobertura.

1 1/2 chávena de açúcar em pó
1 colher de sopa de cacau em pó
3 colheres de sopa de leite morno

Peneirei o açúcar e o cacau e misturei o leite até ficar sem grumos. Reguei o bolo já arrefecido e deixei secar cerca de 20 minutos para endurecer. Decorei com frutos vermelhos macerados em açúcar amarelo.
Servi em fatias generosas, como se deve fazer com todas as sobremesas. Sobrou para o pequeno almoço do G.

Nada se perde, tudo se transforma











O jantar de ontem foi quase um improviso. Quase, porque a mudança de planos de última hora resultou em algo completamente inesperado. Aproveitei a visita de fim de semana da família para desfrutar de uma saída (curta) de manas, que sabe sempre bem. Como tinha o G. doente, de manhã cozi galinha caseira para preparar uma canja. Era em grande quantidade e pensei logo em direccionar parte dela para um empadão. Para iniciar a refeição tinha imaginado tomates recheados e pêras assadas com presunto que costuma agradar a estes comensais em particular. Terminaria a refeição com um crepe com gelado e ainda frutos vermelhos das sobras do jantar da véspera. Mas não aconteceu nada assim.
Comecei a preparar um bolo, supostamente para o lanche. Mas quando estava finalmente pronto já tinhamos improvisado outros alimentos para a merenda. Ficaria para remate do jantar. Nada se perde, tudo se transforma. Com a tal saída com a mana e o regresso fora de horas, também se alterou a restante ementa do jantar. Esquecer o empadão pois o puré ainda leva o seu tempo. Galinha cozida era o que tinha. Uma solução? Saltear com legumes (curgete, pimento vermelho, cogumelos) e servir com massa. Corri para a despensa em busca de macarrão e deparei-me com uma embalagem de spaguetti neri à espera de uma oportunidade para brilhar na mesa. Vamos a isso. Os tomates recheados também foram substituídos no último instante por curgete, cogumelos e bacon grelhados e perfumados com tomilho.

Para dar protagonismo à gula, lá apareceu o bolo de chocolate. A receita deste ,segue depois que a hora e o cansaço já não me viabilizam mais.

sábado, março 26, 2011

Um jantar como presente



























Tal como tinha prometido cá está a "reportagem" do jantar de aniversário da minha mãe.
Foi um jantar que conseguiu reunir a família com todos os netos, pela primeira vez. Coincidiu com a primeira viagem do AP ao centro e correu lindamente.

A ementa teve como ponto de partida frutos vermelhos e citrinos. Assim, a sopa foi uma experiência nova a que só o G. não ficou rendido. Visualmente muito fashion, o sabor é verdadeiramente diferente e pouco convencional. Procurei seguir a receita de Jennifer Joyce, no seu livro Petiscos. Sopa de laranja e beterraba com cubos de iogurte gelados. Fiz pequenas alterações, nomeadamente nas ervas usadas nos cubos de iogurte, e não inclui natas na sopa.
Numa panela salteei cebola, alho, pimenta, sal e tomilho em azeite. Depois acrescentei beterraba cozida, , vinagre balsâmico, sumo e raspa de laranja e caldo de galinha. Deixei apurar e depois desfiz até obter um creme macio. Servi com os cubos de iogurte com tomilho e salsa, previamente congelados em covete.

Seguiu-se arroz de pato, segundo a receita que já coloquei no passado, alterando apenas o facto de ter incluido mais chouriço e usado um pouco de açafrão no arroz. Servi com uma salada de laranja, agrião e pepino, com vinagrete de laranja e vinagre de frutos silvestres.

Depois a sobremesa. Outra sopa, desta vez de frutos vermelhos com sorbet de limão, inspirada na sugestão do chef Henrique Sá Pessoa, no seu programa de tv Ingrediente Secreto. Para tal usei frutos vermelhos variados, tais como amoras, groselhas, framboesas e mirtilos, que foram ao lume com um Porto Vintage, pau de canela, cravinho, flor de anis e açúcar. Depois de evaporar o álcool e estar suficientemente apurada desfiz com a varinha e passei por um coador chinês, de forma a retirar todas as grainhas dos frutos e ficar mais aveludada. Guardei no frigorífico até ao momento de servir. Em cada taça coloquei duas colheres de sopa dos frutos inteiros, depois uma bola de sorbet de limão e finalmente a sopa de frutos.

O bolo de aniversário, e correndo o risco de me repetir demasiado, foi o mesmo que preparei para o aniversário do meu pai, retirado daqui.

Para além do Carm reserva 2008, bebeu-se uma sangria de espumante rosé e frutos vermelhos, já que a temática era esta. Envolvi os frutos com açúcar amarelo, paus de canela, cravinho, flor de anis, rodelas e folhas de limão, hortelã. Guardei no frigorífico até à hora de levar à mesa. Nesse momento acrescentei um pouco de soda e o espumante.

Este jantar foi o meu presente de aniversário para a minha mãe. Ela gostou e eu tive o gosto redobrado. Por agradar a todos e por ser uma das melhores terapias de relaxamento e felicidade que tenho.

sábado, fevereiro 19, 2011

Aniversário














Ontem foi o aniversário do meu pai. Tinha pensado preparar o jantar desse dia. No início da semana comecei a pesquisar uma ementa de comida tradicional timorense, uma vez que o meu pai esteve nesse pedaço do mundo e de lá guardou as melhores recordações. Mas a meio da semana avisou-me que por razões de trabalho não ia ser possível vir até cá a casa para o tal jantar. Mas ontem, depois de almoço tudo mudou. Afinal era possível o jantar. Só não era possível concretizar a ementa de comida timorense. Ainda assim, usei três ingredientes muito utilizados naquela cozinha: porco, camarão e coco. Passei rapidamente no talho no regresso a casa, para comprar lombo de porco. Pedi para cortar em duas partes no sentido longitudinal.
Tinha visto em tempos uma receita da Mafalda Pinto Leite em que o porco era envolto em compota de laranja e pão ralado. Tentei algo semelhante. Eis o que fiz:

ENTRADA (uma sugestão que vi num livro de petiscos de Jennifer Joyce)
Gambas panadas em coco ralado com salada de rúcula, pêra e nozes com vinagrete de mirtilos

COMO FIZ:
Temperei as gambas com flor de sal e pimenta. Passei por farinha de milho, depois por clara de ovo e finalemente por coco ralado. Levei a fritar em óleo vegetal e reservei no forno aquecido. Servi com um molho de maionese e mostarda e com uma salada de rúcula selvagem a que juntei pêras cortadas no ralador para obter fatias bem finas, com nozes e um vinagrete de azeite, sal e vinagre de mirtilos.

PRATO PRINCIPAL
Lombo de porco com crosta de laranja e batatas com gengibre

COMO FIZ:
Temperei o porco com sumo de laranja, pimenta e flor de sal. Selei a carne na frigideira e depois cobri com compota de laranja e finalmente envolvi com uma mistura de pão ralado e casca de laranja ralada. Levei ao forno a 180º cerca de meia hora. Para acompanhar, assei batatas e cenouras em azeite com sal, tomilho e gengibre em pó. Servi com um molho de azeite, sumo e compota de laranja, sal e pimenta.

BOLO DE LIMÃO E COCO
Fui buscar a receita aqui, porque acho que tudo o que ela faz é maravilhoso. Só optei por uma cobertura diferente, porque me agrada muito o contraste das natas com o coco. Assim, bati uma embalagem de natas com duas colheres de açúcar. Cobri o bolo com as natas, polvilhei com o coco e a L. deu o toque final com as bolinhas coloridas. Dão um aspecto divertido, mas são agressivas para os dentes.
Toda a refeição foi acompanhada por um tinto Carm reserva 2008 que me enche as medidas.
Para decorar a mesa, um pano feito em Timor.