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quarta-feira, outubro 19, 2011

Almoço ou o anúncio do novo blog



Finalmente "abri" a Panela!
A panela sem (de)pressão) passa a ser o meu blog pessoal, não partilhado, com as minhas incursões na cozinha e o que mais me aprouver!
Não abandono os Niveladores, porque é a "casa" de amigos muito especiais. O núcleo duro das minhas amizades.
Virei, com menos frequência, é certo, mas com o entusiasmo de sempre, por saber que é um espaço de aproximação.

Para ver esta sugestão, e as que se seguem, agora devem ir aqui.

segunda-feira, outubro 10, 2011

O Jantar do sexteto - Parte II







A ementa do jantar de sábado foi à volta do mar.
Para a C., o JP, o P., a P. e o G. preparei para iniciar a refeição dois tártaros. Um de peixe outro de marisco.
No primeiro cortei em pedaços muito pequeninos o sargo cru, limpo de pele e espinhas, juntei sumo de lima, azeite, flor de sal, pimenta e funcho picadinho. Deixei marinar cerca de uma hora. Servi com ovas de lupo.
Para o segundo, usei miolo de camarão cru, cortado em pedaços pequenos, a que juntei pequenas porções de melão. Envolvi em queijo creme hortelã picada e temperei com sumo de lima, flor de sal e pimenta branca. Deixei marinar cerca de uma hora antes de servir.
Depois a minha sopa do mar. Já a tinha servido à C. e ao JP., mas ainda assim resolvi voltar a fazer porque é o meu prato conforto. Não fiz exactamente como aqui, pois não consegui o ruivo, nem o cantaril que são os peixes que mais gosto para esta sopa. Desta vez com sargo e cavala que cozi com um exagerado ramo de ervas aromáticas, que incluiu tomilho, salsa, salva e hortelã.
Para prato principal vieiras na frigideira com massa de aletria, acompanhados de feijão verde e espargos brancos salteados em azeite e tomilho. Acrescentei, para acentuar a doçura das vieiras, geleia de pétalas de rosa.
As vieiras oferecem-me dificuldades na confecção. Estiveram na frigideira quatro minutos. Ainda assim, acho que foi tempo a mais.
A refeição foi acompanhada pelo espumante rosé da Quinta dos Cozinheiros e o branco Maria Gomes. É bom ter aqui ao lado estes vinhos de que nos orgulhamos.
A parte doce da refeição foi uma panna cotta de coco, com sopa de ananás e manga com vinho do Porto. Para a panna cotta usei a mesma receita de outras vezes substituindo o iogurte por uma lata de leite de coco. Para a sopa, cozi a fruta com o vinho do Porto e um pouco de açúcar e um pau de canela. Deixei reduzir. Acrescentei uma embalagem de queijo ricotta e passei tudo no liquidificador. Servi com raspa de lima e hortelã.
A refeição fechou com café para uns e chá de limonete e erva príncipe para outros.Era já hora de ceia, por isso um biscoito ia bem. Lembrei-me dos biscoitos de milho de Baião que foram do agrado geral (trazidos pelo nosso amigo Nivelador P. que há anos que anda por aquelas paragens a ser o melhor professor de História que conheço).
A conversa embalou as crianças e estendeu-se pela madrugada.

sexta-feira, agosto 26, 2011

A Índia aqui tão perto...



Entre uma coisa e outra, não tenho variado muito: tomate ou caril, assim tem sido o princípio de cada prato.
Com alguns jantares fora de portas, entre sushi e francesinhas, intercalo com pratos de pastas, sobretudo com o tomate a dar o mote e a insistência no caril.
Desta vez de peixe, com legumes como o alho francês, cenouras e pimentos.
Não sei se fará muito sentido, mas abundantemente salpicado com coentros.
Este caril ficou particularmente picante com a introdução de uma malagueta. Mas soube-nos bem!

A cereja no topo




Ainda não comecei a congelar tomate e outras coisas que vêm do quintal da Z. e que depois no Inverno só arranjo no supermercado ou no mercado. Ainda não comecei porque isso é o prelúdio do fim do verão. E para mim o final do verão é sempre deprimente. Por isso ainda não se congela nada cá em casa, muito menos o tomate que continua a dar o mote em quase todas as refeições.
Para este esparguete, feito com o pouco tempo que a hora de almoço me permite, socorri-me de um salteado com tomate cereja, abacaxi e salmão fumado. Temperado com sal e pimenta. Para as meninas e G., generosamente polvilhado com lascas de parmesão. No meu caso, simples, com folhas de manjericão que não entraram no registo fotografado.

quinta-feira, julho 21, 2011

Massada de peixe



Gosto muito de massa com peixe. Mas parece que os especialistas dizem que é algo que não combina!
Recentemente, num dos programas de culinária que sigo, o Chopped, um chef do júri dizia isso mesmo.
Para o caso pouco interessa. Eu gosto.
Massada de peixe é muito típico na Figueira, e em nossa casa também!


Vou variando no peixe utilizado e mesmo na base. Neste caso usei perca e essencialmente tomate e pimento verde. Ainda que o vermelho seja mais doce, gosto da robustez do verde.

O que usei:
postas de perca
massinhas
cebola
alho
tomate
pimento verde
azeite
pimenta
sal
vinho branco
coentros

Como procedi:
Numa caçarola coloquei azeite, a cebola e o alho picado até ficarem transparentes. Depois o tomate picado e o pimento cortado em tiras finas. Deixei amolecer ligeiramente e acrescentei um pouco de vinho branco. Seguido das postas de peixe e da massa. Temperei e tapei com água suficiente para cozer a massa.
Polvilhei com coentros e deixei repousar uns minutos antes de servir.