Hoje em dia, no actual estado da educação portuguesa (e inglesa, infelizmente), esta cena não faria qualquer sentido para o público. Desde logo, porque o Latim está abandonado (um sinal claro de barbárie) em nome da 'utilidade' que privilegia as 'tecnologias da comunicação' em detrimento da cultura, o magalhães em vez do livro, sócrates em vez de Sócrates, Blair/Brown/Barroso/Sarkosy em vez de Churchill, os gato fedorento em vez dos Monty Python. Por outro lado, o rigor educativo caricaturizado pelos Python está também obsoleto. Numa nova versão, o legionário nunca iria corrigir Brian (caso este ainda se desse ao trabalho de tentar escrever), porque teria receio de o traumatizar. E na estreia dessa nova versão, se se mantivesse a cena original, em vez de clérigos em protesto às portas do cinema, teríamos o sr presidente da associação de pais, acompanhado pela habitual horda de 'cientistas' da educação.
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